Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Sei que demorei, desculpem. Obrigada a Juliana Sato, Jonay Fanfics e Taah pelos comentários do cap. anterior
—Bianca?- Sirius chamou, entrando na sala comunal. - Preciso do seu diário. O que houve com sua gravata, Harry?
—Ganhei de presente do Draco—ele explicou.
—Por que quer o diário? - Bianca perguntou, levantando-se do sofá.
—Aquilo é a sua Horcrux. Você sabe disso, eu tenho de destruí-lo.
—Talvez, Sirius, seja saudável manter o diário com Bianca – disse Alvo, aparatando na sala -, afinal, em breve, ela enfrentará o Lorde das Trevas, será bom que ela tenha uma garantia.
—Tenho de escondê-lo – disse a menina. - Voldemort sabe que eu tenho essa Horcrux, vai procurá-lo para destruí-lo.
Sirius meneou a cabeça, em entendimento. Bianca foi para seu quarto e colocou seu diário sob uma tábua solta no soalho, esperando que ele fizesse barulho quando atingisse o concreto, mas ele continuou caindo, e caindo pela escuridão. Pelo menos está escondido, ela pensou, recolocando a tábua no lugar. Investigarei isso mais tarde. Ela voltou à sala comunal, Sirius já havia partido. Dumbledore explicava porque Harry fora torturado.
—Você, Harry, era uma Horcrux não planejada, por isso ele tinha de destruí-la, além de que, ele sabia que se estivesse contra você e Bianca em um combate, ela daria a vida para proteger a sua, e isso não é conveniente para ele. Que bom que chegou, Bianca, tenho uma tarefa para você. Vai destruir Nagini, e Severo não vai com você dessa vez.
—Por quê? Voldemort não liga mais para as Horcruxes dele! Destruiu a que havia em Harry.
—Houveram razões para Voldemort destruir a Horcrux de Harry – ele percorreu a testa do jovem com a mão. - E ele não ligava mais para essa Horcrux especifica. Além do mais, a sua Horcrux só será útil se ele não tiver mais Horcruxes – o diretor desaparatou.
—Eu vou com você – disse Fred, levantando-se.
—Eu também – disse Harry, imitando o ruivo.
—Não! Ficaram mais doidos do que já são? Não posso levá-los comigo, tenho de ir sozinha.
O moreno e o ruivo se aproximaram da garota e a abraçaram.
—Nós vamos com você, nada que diga ou faça mudará nossa opinião – disseram.
Ela os empurrou e disse, os olhos marejados:
—Eu não posso. Dumbledore disse a verdade quando falou que eu daria a minha vida pela de vocês. Inclui-se o Draco nisso.
—Chamaram? - o sonserino entrou pela janela. - E aí? Que que tá pegando?
—Bianca tem uma missão muito perigosa – disse Fred. - E quer ir sozinha.
—De jeito nenhum, baixinha – disse o loiro. - Vou junto.
—Todos vamos – disse Harry.
Bianca bateu o pé no chão com força, mas a ignoraram. Os meninos debatiam sobre onde começar a busca – Bianca estava totalmente excluída da conversa.
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Enquanto isso acontecia, Hermione Granger estava debruçada sobre um livro na biblioteca. Jonay notou-a, e foi falar com ela, engolindo o nervosismo.
—Er… tudo bem com você? - ele perguntou.
—Tudo – ela respondeu, seca. - E você?
—Melhor agora.
Hermione deu um sorrisinho de canto, estava tão nervosa quando ele, mas ambos sabiam disfarçar. Confesse, disse a mente de Jonay. A reação dela não será pior do que sua vergonha.
—Hermione, eu gosto de você – ele confidenciou ao pé do ouvido dela.
Jonay tomou o rosto da garota nas mãos e a beijou desajeitadamente, mas Hermione não gostou.
—Me solta! - ela berrou.
Bufando, a garota saiu da biblioteca, e Jonay ficou sozinho na mesa, mas logo ganhou companhia.
—Oi! - saudou uma menina asiática, da idade de Hermione.
—Oi… - disse o garoto, tentando se reanimar. A rejeição fora demais para seu ego.
—Sou Juliana – ela disse animada.
—Jonay. Prazer.
*********
—Pela última vez, eu vou sozinha—disse Bianca. - Tenho imunidade, nenhum Comensal ousaria levantar a varinha para mim…
—Bianca, está sendo muito autoconfiante – disse Fred, mas ela continuou a falar.
—Se os Comensais nos encontrarem, matariam vocês, ou morreríamos tentando nos defender.
—Se for sozinha, pode morrer sem ter quem te defenda – opinou Harry.
—Já vai ser bem ruim se eu voltar viva, meu pai vai querer me matar por ter ido. Se forem comigo…
—Escutem! - Draco gritou. - Cada minuto que discutimos aqui, é um minuto que passamos sem saber onde Nagini está.
Bianca torceu o nariz, o loiro estava certo.
—Harry, pegue a Capa da Invisibilidade, temos de ir.
—Temos? - perguntou o moreno.
—É, vou levá-los comigo, agora andem, antes que eu me arrependa.
Os quatro se esgueiraram até o portão principal e passaram pelas portas sem ser notados.
—Fred, você pode aparatar com Harry.
—E o levo para onde?
A mente de Bianca trabalhava a mil. O que era Nagini? Seria outra pessoa que acabou com uma Horcrux na testa, assim como Harry? Draco poderia ser o guia para certas respostas. Harry e Fred poderiam ajudar a procurar, mas por onde começar? A garota tinha tanto em que pensar que não conseguiu disfarçar a expressão preocupada.
—Bia, está bem? - Fred perguntou amorosamente.
—Acho que estou… - a menina esfregou os cabelos, empurrando-os para trás.
—Está tendo um colapso nervoso? - questionou Draco.
—Cale a boca, preciso pensar… Draco, você sabe o que é Nagini?
O loiro se esforçou para lembrar. O nome lhe era familiar. Ouvira durante uma reunião dos Comensais, a primeira qual participara, mesmo sem querer. Ainda podia escutar a voz sussurrante do Lorde das Trevas dizendo aquele nome. Nagini, minha adorada Nagini… venha se juntar a nós…
A única coisa que Voldemort poderia adorar seria um igual, e o único ser do mundo que poderia ser igual a ele era uma cobra. Nagini, a serpente de estimação de Voldemort.
—É uma cobra. Um animal de estimação.
—De Voldemort? Essa ideia é estranha – disse Bianca.
—É estranha mas é verdade—falou Harry. - Onde acha que essa cobra está?
—Se ele não souber que estamos atrás dela, estará na minha casa.
—Então é para lá que nós vamos agora. Fred, segure Harry e aparate para a mansão Malfoy. Draco, você vem comigo. Antes que eu me esqueça, Harry, cubra você e Fred com a capa, não podem vê-los.
—E por que você pode?
—Porque sou da família. Dois beijos pro recalque, tá? - ela riu, segurou a mão de Draco e aparatou.
—Sabe aparatar, cara? - Harry perguntou.
—Eu passei no exame. Acho que isso é suficiente, não é? Vamos.
O moreno os cobriu com a capa e o ruivo agarrou a camisa do amigo, aparatando. Os quatro se reencontraram no hall de entrada. Bianca se colocou sob a capa enquanto Draco entrava para ver se “a barra estava limpa”.
Estar na mansão Malfoy era uma situação tensa, já que a maioria do grupo nem queria estar lá. Bianca ia à ordem de Dumbledore, Harry e Fred para “protegê-la”, mas para Draco tudo era uma aventura excitante – a primeira da qual escolhera participar desde que se tornara Comensal.
Invadir a própria casa e matar um pedaço de seu “Mestre”. O loiro se esforçava para não mostrar que estava achando legal, quando seus companheiros achavam horrível.
—Tudo bem – disse Bianca baixinho. - Draco, Voldemort tem aposento aqui? - o garoto fez que sim. - Me leve até lá. Fred, Harry, montem guarda. Se virem alguém, quebrem as bolinhas – ela lhes entregou pequenas esferas de vidro azul —, saberemos que estão com problemas e damos um jeito de sumir.
Black seguiu Malfoy até o segundo andar, onde estavam os quartos, a maioria desocupados, mas demonstravam o luxo da família.
Em suma eram todos iguais, e conforme avançavam, Bianca esperava encontrar um diferente, que dissesse: “Lorde das Trevas”, mas chegaram ao final do corredor, onde havia uma porta. Draco a abriu cautelosamente.
O aposento era decorado como os outros, à exceção de um aquário perto da cama.
—Nagini dorme aí – Draco apontou o recipiente vazio.
—Por que não está aqui agora?
—Voldemort passou a levá-la consigo para todos os lugares quando percebeu que estavam destruindo as Horcruxes. Quando sai, volta sempre antes do jantar.
Bianca assentiu. Só tinha de esperar algumas horas e então teria Nagini. Poderiam levá-la para bem longe e matá-la. Draco a guiou para fora do quarto e fechou a porta.
—Droga, tia Bella está vindo.
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