Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 63
One more Horcrux


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sei que demorei, desculpem. Obrigada a Juliana Sato, Jonay Fanfics e Taah pelos comentários do cap. anterior



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—Bianca?- Sirius chamou, entrando na sala comunal. - Preciso do seu diário. O que houve com sua gravata, Harry?

—Ganhei de presente do Draco—ele explicou.

—Por que quer o diário? - Bianca perguntou, levantando-se do sofá.

—Aquilo é a sua Horcrux. Você sabe disso, eu tenho de destruí-lo.

—Talvez, Sirius, seja saudável manter o diário com Bianca – disse Alvo, aparatando na sala -, afinal, em breve, ela enfrentará o Lorde das Trevas, será bom que ela tenha uma garantia.

—Tenho de escondê-lo – disse a menina. - Voldemort sabe que eu tenho essa Horcrux, vai procurá-lo para destruí-lo.

Sirius meneou a cabeça, em entendimento. Bianca foi para seu quarto e colocou seu diário sob uma tábua solta no soalho, esperando que ele fizesse barulho quando atingisse o concreto, mas ele continuou caindo, e caindo pela escuridão. Pelo menos está escondido, ela pensou, recolocando a tábua no lugar. Investigarei isso mais tarde. Ela voltou à sala comunal, Sirius já havia partido. Dumbledore explicava porque Harry fora torturado.

—Você, Harry, era uma Horcrux não planejada, por isso ele tinha de destruí-la, além de que, ele sabia que se estivesse contra você e Bianca em um combate, ela daria a vida para proteger a sua, e isso não é conveniente para ele. Que bom que chegou, Bianca, tenho uma tarefa para você. Vai destruir Nagini, e Severo não vai com você dessa vez.

—Por quê? Voldemort não liga mais para as Horcruxes dele! Destruiu a que havia em Harry.

—Houveram razões para Voldemort destruir a Horcrux de Harry – ele percorreu a testa do jovem com a mão. - E ele não ligava mais para essa Horcrux especifica. Além do mais, a sua Horcrux só será útil se ele não tiver mais Horcruxes – o diretor desaparatou.

—Eu vou com você – disse Fred, levantando-se.

—Eu também – disse Harry, imitando o ruivo.

—Não! Ficaram mais doidos do que já são? Não posso levá-los comigo, tenho de ir sozinha.

O moreno e o ruivo se aproximaram da garota e a abraçaram.

—Nós vamos com você, nada que diga ou faça mudará nossa opinião – disseram.

Ela os empurrou e disse, os olhos marejados:

—Eu não posso. Dumbledore disse a verdade quando falou que eu daria a minha vida pela de vocês. Inclui-se o Draco nisso.

—Chamaram? - o sonserino entrou pela janela. - E aí? Que que tá pegando?

—Bianca tem uma missão muito perigosa – disse Fred. - E quer ir sozinha.

—De jeito nenhum, baixinha – disse o loiro. - Vou junto.

—Todos vamos – disse Harry.

Bianca bateu o pé no chão com força, mas a ignoraram. Os meninos debatiam sobre onde começar a busca – Bianca estava totalmente excluída da conversa.

*********************

Enquanto isso acontecia, Hermione Granger estava debruçada sobre um livro na biblioteca. Jonay notou-a, e foi falar com ela, engolindo o nervosismo.

—Er… tudo bem com você? - ele perguntou.

—Tudo – ela respondeu, seca. - E você?

—Melhor agora.

Hermione deu um sorrisinho de canto, estava tão nervosa quando ele, mas ambos sabiam disfarçar. Confesse, disse a mente de Jonay. A reação dela não será pior do que sua vergonha.

—Hermione, eu gosto de você – ele confidenciou ao pé do ouvido dela.

Jonay tomou o rosto da garota nas mãos e a beijou desajeitadamente, mas Hermione não gostou.

—Me solta! - ela berrou.

Bufando, a garota saiu da biblioteca, e Jonay ficou sozinho na mesa, mas logo ganhou companhia.

—Oi! - saudou uma menina asiática, da idade de Hermione.

—Oi… - disse o garoto, tentando se reanimar. A rejeição fora demais para seu ego.

—Sou Juliana – ela disse animada.

—Jonay. Prazer.

*********

—Pela última vez, eu vou sozinhadisse Bianca. - Tenho imunidade, nenhum Comensal ousaria levantar a varinha para mim…

—Bianca, está sendo muito autoconfiante – disse Fred, mas ela continuou a falar.

—Se os Comensais nos encontrarem, matariam vocês, ou morreríamos tentando nos defender.

—Se for sozinha, pode morrer sem ter quem te defenda – opinou Harry.

—Já vai ser bem ruim se eu voltar viva, meu pai vai querer me matar por ter ido. Se forem comigo…

—Escutem! - Draco gritou. - Cada minuto que discutimos aqui, é um minuto que passamos sem saber onde Nagini está.

Bianca torceu o nariz, o loiro estava certo.

—Harry, pegue a Capa da Invisibilidade, temos de ir.

—Temos? - perguntou o moreno.

—É, vou levá-los comigo, agora andem, antes que eu me arrependa.

Os quatro se esgueiraram até o portão principal e passaram pelas portas sem ser notados.

—Fred, você pode aparatar com Harry.

—E o levo para onde?

A mente de Bianca trabalhava a mil. O que era Nagini? Seria outra pessoa que acabou com uma Horcrux na testa, assim como Harry? Draco poderia ser o guia para certas respostas. Harry e Fred poderiam ajudar a procurar, mas por onde começar? A garota tinha tanto em que pensar que não conseguiu disfarçar a expressão preocupada.

—Bia, está bem? - Fred perguntou amorosamente.

—Acho que estou… - a menina esfregou os cabelos, empurrando-os para trás.

—Está tendo um colapso nervoso? - questionou Draco.

—Cale a boca, preciso pensar… Draco, você sabe o que é Nagini?

O loiro se esforçou para lembrar. O nome lhe era familiar. Ouvira durante uma reunião dos Comensais, a primeira qual participara, mesmo sem querer. Ainda podia escutar a voz sussurrante do Lorde das Trevas dizendo aquele nome. Nagini, minha adorada Nagini… venha se juntar a nós…

A única coisa que Voldemort poderia adorar seria um igual, e o único ser do mundo que poderia ser igual a ele era uma cobra. Nagini, a serpente de estimação de Voldemort.

—É uma cobra. Um animal de estimação.

—De Voldemort? Essa ideia é estranha – disse Bianca.

—É estranha mas é verdade—falou Harry. - Onde acha que essa cobra está?

—Se ele não souber que estamos atrás dela, estará na minha casa.

—Então é para lá que nós vamos agora. Fred, segure Harry e aparate para a mansão Malfoy. Draco, você vem comigo. Antes que eu me esqueça, Harry, cubra você e Fred com a capa, não podem vê-los.

—E por que você pode?

—Porque sou da família. Dois beijos pro recalque, tá? - ela riu, segurou a mão de Draco e aparatou.

—Sabe aparatar, cara? - Harry perguntou.

—Eu passei no exame. Acho que isso é suficiente, não é? Vamos.

O moreno os cobriu com a capa e o ruivo agarrou a camisa do amigo, aparatando. Os quatro se reencontraram no hall de entrada. Bianca se colocou sob a capa enquanto Draco entrava para ver se “a barra estava limpa”.

Estar na mansão Malfoy era uma situação tensa, já que a maioria do grupo nem queria estar lá. Bianca ia à ordem de Dumbledore, Harry e Fred para “protegê-la”, mas para Draco tudo era uma aventura excitante – a primeira da qual escolhera participar desde que se tornara Comensal.

Invadir a própria casa e matar um pedaço de seu “Mestre”. O loiro se esforçava para não mostrar que estava achando legal, quando seus companheiros achavam horrível.

—Tudo bem – disse Bianca baixinho. - Draco, Voldemort tem aposento aqui? - o garoto fez que sim. - Me leve até lá. Fred, Harry, montem guarda. Se virem alguém, quebrem as bolinhas – ela lhes entregou pequenas esferas de vidro azul —, saberemos que estão com problemas e damos um jeito de sumir.

Black seguiu Malfoy até o segundo andar, onde estavam os quartos, a maioria desocupados, mas demonstravam o luxo da família.

Em suma eram todos iguais, e conforme avançavam, Bianca esperava encontrar um diferente, que dissesse: “Lorde das Trevas”, mas chegaram ao final do corredor, onde havia uma porta. Draco a abriu cautelosamente.

O aposento era decorado como os outros, à exceção de um aquário perto da cama.

—Nagini dorme aí – Draco apontou o recipiente vazio.

—Por que não está aqui agora?

—Voldemort passou a levá-la consigo para todos os lugares quando percebeu que estavam destruindo as Horcruxes. Quando sai, volta sempre antes do jantar.

Bianca assentiu. Só tinha de esperar algumas horas e então teria Nagini. Poderiam levá-la para bem longe e matá-la. Draco a guiou para fora do quarto e fechou a porta.

—Droga, tia Bella está vindo.


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