Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 50
I promise


Notas iniciais do capítulo

COMO A FÊNIX QUE RENASCE DAS CINZAS, EU VOLTEI MEUS AMORES!!!!!
Eu teria voltado uma semana atrás, mas a culpa é dos meus pais, sorry.
Como este é o capítulo 50, eu decidi fazer umas... mudanças comemorativas, por assim dizer. Primeiro, a atriz que vai interpretar a Bia a partir daqui mudou (afinal a Mel Maia não pode interpretar uma menina de quinze, dezesseis anos por enquanto), e vai ser a Martina Stoessel (link da imagem:http://img4.wikia.nocookie.net/__cb20140731145837/disneychannel/images/9/97/Martina_Stoessel.jpg) e a segunda é que eu escolhi um ator para interpretar o Jonay. Ele se chama Kevin Mchale. Sei que alguns de vocês vão lembrar dele e dizer que ele não é cadeirante (sendo que o Jonay o é), mas, o Kevin interpretou o Artie (Glee), que era cadeirante. Link:http://static.blogo.it/fofocandoblog/kevin_mchale_glee_brasil.jpg
Antes do capítulo, eu gostaria de conversar com vocês sobre um mal entendido que aconteceu no capítulo anterior. Alguns de vocês leram o comentário que a Taw deixou e que dizia:"Bia é uma vadia, definitivamente." e vocês ficaram indignados com o que ela disse, afinal nada no capítulo deixava margem para dizer uma coisa dessas sobre a Bianca, mas acontece que o comentário inteiro dela deveria ter sido esse aqui: "Bia é uma vadia, definitivamente 😹😹😹😹😹 brincadeirinha. Amo essas enrolacoes sobre quem vai ser o par dela, e torço para que seja o Fred". Como vocês podem ver, o que aconteceu foi que o site cortou o comentário dela, conforme ela me contou por MP. Espero ter esclarecido as dúvidas das suas cabecinhas lindas kkkk.
Obrigada pelos comentários:
Juliana Sato
Taw
Caroline Halliwell Black
Taah
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/652950/chapter/50

Amanheceu. Em algumas culturas, o nascer do sol significava a chegada de esperança e vida nova, mas não em Hogwarts, onde Bianca estava revoltada com tudo e todos, nem no Ministério da magia, que não tinha um ministro definido e o candidato mais provável tinha ressalvas em relação à vaga.

–Porque não aceita? - perguntou Remus.

–Porque você não aceita se é tão fácil? - Sirius rebateu, revoltado.

–Todo mundo vai confiar num ministro que, por acaso, é um lobisomem, não é mesmo? - Remus disse, irônico. - Para você é muito mais fácil do que para mim.

–Você não entende. Quando o mundo bruxo mais precisar de mim, vai ser quando Bianca estiver correndo mais perigo do que nunca.

–Eu entendo seu argumento, mas se não aceitar esse cargo, vai ser obrigado a exercê-lo, e assim vai ser pior.

–Tudo bem, que tudo vá para o espaço quando Voldemort voltar. Me passe aquela pena, vou oficializar essa história.

Então Sirius escreveu uma carta para o ministério, dizendo que aceitava o cargo de próximo ministro da magia e tomaria posse o quanto antes.

*******

O correio matinal trouxe para Bianca a edição do Profeta Diário, cuja matéria da capa era estampada por Sirius, e a manchete dizia:

SIRIUS BLACK É NOMEADO MINISTRO DA MAGIA

Na última semana, o ministro Cornélio Fudge renunciou ao cargo, alegando que não vinha fazendo um bom trabalho ultimamente, e dando como prova disso o péssimo desempenho de Dolores Jane Umbridge nomeada como diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts por Fudge e mais tarde condenada a Azkaban por tortura.

Black foi indicado ao cargo após uma reunião do ministério, sendo aprovado em larga escala pelos aurores. Esta repórter não conseguiu falar com ele ainda. Mais detalhes nas próximas edições.

Bianca não sabia como reagir àquilo. Sabia que Fudge tinha dito que ia renunciar, mas a) ela não achava que ele realmente ia sair do cargo; e b) nunca, em nenhum universo, ela imaginava que o substituto seria seu pai.

–É impressão minha ou Sirius é o ministro da magia agora? - Harry lhe perguntou.

–Sim, ele é – a garota respondeu com desprezo.

–Ah, irmãzinha… - ele disse, brincalhão – não está brava porque ele fez isso sem falar com você antes, está?

–Não, não estou – ela fez bico e cruzou os braços. - Chega de falar disso.

A menina seguiu para a biblioteca, o único lugar da escola onde se sentia bem ultimamente. Puxou um livro qualquer e se sentou em uma mesa vazia, mas sua solidão durou pouco.

–Posso sentar com você?

Erguendo os olhos do exemplar, Bianca encontrou Jonay, que acenava timidamente para ela.

–Claro, fique à vontade.

Girando a cadeira, Jonay se colocou ao lado dela e acompanhou a leitura dela. Bianca virava as páginas com violência e ódio, e Jonay logo entendeu do que se tratava.

–Okay… não vamos agredir o pobre livro, né? - ele afastou o livro dela, empurrando-o para a beirada da mesa. - Algo está te incomodando.

–Como você me conhece tão bem? - ela suspirou.

–Não é difícil entender você… mas o que foi?

–Meu pai foi nomeado o novo ministro da magia – ela deu de ombros, como se não fosse nada.

–E isso te chateia porque…

–Eu fiquei sabendo disso no Profeta Diário! Ele não se dignou nem a me escrever uma carta!

–Bianca, não quero ser maldoso nem nada, mas eu sei que você já fez coisas muito mais sérias sem avisá-lo, então porque não pegar leve com ele desta vez?

Ela reconheceu a razão nas palavras do amigo. Jonay ficou feliz em ajudá-la, mas sabia que não parava ali.

–Você está estranha há dias, e seu pai só se tornou ministro ontem. O que mais aflige esse coraçãozinho tão amável? - ele riu.

Bianca olhou para os lados. Confiava o bastante em Jonay para dizer-lhe aquilo, mas não se perdoaria se mais alguém ouvisse aquela conversa.

–Fredterminoucomigoenodiaseguintecomeceianamorar...

–Por Merlim, Bianca. Fale mais devagar.

Respirando fundo, ela repetiu:

–Terminei com Fred, no dia seguinte, comecei a namorar o professor Snape, mas aí ele me deu o pé também e em seguida, descobri que o Fred só tinha terminado comigo porque Bellatrix Lestrange lançou-lhe uma Imperio e o forçou a fazer aquilo. Eu disse que o perdoava e até pedi desculpas pela grosseria com que o tratei, mas em seguida, ele me agarrou e me beijou à força.

–Ui – Jonay exclamou. - Que barra, mas você e o professor… eu nem desconfiava.

–Não queríamos que ninguém soubesse – ela piscou um olho.

–Mas porque?

–Ninguém aceitaria um professor namorando uma aluna, embora nós…

–Entendi. Ele respeitava você? - Bianca assentiu.

–Obrigada, Jonay, ajudou muito.

A menina deu-lhe um beijo na bochecha e saiu.

********

A noite caiu e Bianca pôs-se a olhar a janela da sala comunal da Grifinória. As estrelas e a lua davam ao céu um belo tom prateado, e a menina divagava em seus pensamentos. Fred e Harry encontraram-na distraída, e viram ali a perfeita oportunidade de pregar-lhe uma peça. Harry esgueirou-se pela direta dela, enquanto Fred foi pela esquerda, então juntos gritaram:

–Oi!

Por dois segundos, o coração de Bianca parou, ela deu um pulo violento, mas conseguiu manter consciência o suficiente para bater nos dois ao mesmo tempo.

–Idiotas!

–Ah, por que isso Bia? - Harry se engasgou com sua risada. - Foi só uma brincadeira.

–Hum, sei. O que os traz aqui?

É agora ou nunca, Fred pensou. Se eu não fizer nada, ela vai me deixar para sempre.

–Hey Quatro-Olhos – ele se referiu a Harry —, preciso falar a sós com a Bia.

O moreno hesitou, segurando a mão da irmã. Ele só sairia se ela pedisse.

–Tudo bem Harry – disse ela. - Quero ouvir o que ele tem a dizer.

Assentindo, Harry foi para a cama e Fred se aproximou da garota hesitantemente.

–Quer pedir desculpas por ter me agarrado – ela adivinhou, fitando os olhos azuis do amigo.

–Você é tão linda… - disse ele, a voz distante.

–Está bêbado, não está?

–Só estou dizendo a verdade.

Ela riu. Desde os onze anos, era apaixonada pelo ruivo e poderia facilmente perdoá-lo, mas seu orgulho não deixava. O amor exige mudanças, pensou ela. E o que quer de mim é deixar de ser orgulhosa.

–Fred – chamou. - Vamos dar uma chance, okay? - ele assentiu. - Talvez não seja a última e temos de tentar.

–Tentaremos – o ruivo assentiu.

Bianca enlaçou os braços no pescoço do garoto. - Agora pode me beijar.

–Obrigado pela permissão.

Aproximaram-se lentamente, como se fosse seu primeiro beijo, mas aqueles lábios conheciam-se muito bem e as línguas sentiam saudade uma da outra.

–Senti sua falta – a menina admitiu. - Você não faz ideia de quanto.

Beijaram-se até que Jorge os chamou:

–Hey vocês! Estão roxos, sabiam?

Fred se afastou de Bianca e observou que as bochechas antes brancas dela agora eram roxas como hematomas.

–Parece que alguém te bateu – comentaram juntos, rindo.

Despediram-se entre selinhos e a menina jogou-se em sua cama para escrever em seu diário.

Em meus pensamentos, pedia para que tudo voltasse a ser como antes, mas não via que dependia de mim para isso. Foi complicado esclarecer as coisas com Fred, mas há uma primeira vez para tudo, não?

Eu li que o amor muda as pessoas, tira-lhes e dá-lhes coisas. Até onde vi, o Amor quer tirar-me o orgulho e de Fred, a impulsividade.

Bianca releu o texto brincando com a pena entre os dedos. Só escrevera verdades, mas não deixava de se impressionar.

No dia seguinte, a garota acordou animada. Era sexta, dia de voltar para casa. Quando chegaram a King's Cross, foram recebidos por Remus.

–Sirius queria vir – disse ele -, mas tinha muito a fazer, com a transferência de departamento e tudo o mais.

O tom do lobisomem era triste. Ao que parecia, ele também não recebia muita atenção de Sirius ultimamente.

*******

–Monstro! - Remus chamou quando chegaram em casa. - Sirius chegou?

–Não senhor – o elfo respondeu de má vontade —, mas mandou uma coruja, dizendo que chegará para jantar.

Remus dispensou o elfo com a mão e os garotos foram para os quartos. Bianca arrumou suas coisas rapidamente e tomou banho. Assim que saiu da suíte, surpreendeu-se com um lobo prateado, que disse em uma imitação perfeita da voz de Sirius:

–Oi filha. Mandei esse Patrono para dar-lhe um recado. Você tem de ir ao quarto de Harry e pegar um livro que pertence ao Rei dos Marotos.

–Por quê?

O Patrono se dissolveu como fumaça. O serviço de mensagens via Patrono aparentemente não trazia respostas.

Obediente, a menina foi ao quarto ao lado e abriu o malão de Harry, encontrando um livro de Feitiços com a indicação: este livro pertence ao Rei dos Marotos. Colocou o livro sob a camiseta e escondeu-o em sua cômoda.

Uma hora se passou até que Sirius atravessasse o átrio da frente. Os quatro jantaram e depois da refeição, Sirius acompanhou a filha até o quarto dela.

–Pegou o livro?

–Peguei. Quem é o Rei dos Marotos?

–James Potter.

–Por que Harry não pode ter este livro se foi do pai dele?

Sirius arrancou uma folha do livro, erguendo-a aos olhos da filha. Estava preenchida por uma caligrafia torta, como se fosse uma carta ou diário.

Tenho muita sorte de ter encontrado este livro e de estar sozinho agora. Lily quer nomear guardiões para Harry. Eu sugeri Sirius e Elis, mas segundo Lily, Elis não poderia cuidar de Harry porque não sabe que magia existe – coitado de Sirius quando Bianca crescer. No final, nomeamos Sirius e Severo Snape. Ainda tenho… reservas contra o Ranhoso, principalmente depois que ele chamou Lily de Sangue Ruim no quinto ano, mas ela tem razão quando diz que sendo bruxo e conhecendo magia, ele será um padrinho melhor para Harry.

Bianca parou para digerir as informações.

–Certo, e o que tem de mau em Harry saber que Severo é padrinho dele?

Teatralmente, ele extraiu uma lembrança, colocou-a em uma Penseira e pediu para que ela olhasse.

A lembrança formou o corredor do segundo andar, e mostrava Harry e Sirius.

–Não sou seu único padrinho, e este segundo, matou pessoas. - disse Sirius.

–Quem é ele? Quem ele matou?

–Quer mesmo saber? - o homem levantou as sobrancelhas.

–Quero.

–Ele nunca assassinou ninguém, mas teve uma grande participação na morte de seus pais.

–Quem é ele?

–Severo Snape.

–Entendi – agarota assentiu devagar. - O que fazemos com a folha, então?

–Fogomaldito! - o homem ordenou e o papel ardeu em chamas. - Pode devolver o livro para ele? - pediu, ao sair.

Ela fez que sim e colocou o volume onde havia encontrado. Voltando a seu quarto, encontrou uma carta de Fred.

Bem aqui e justo agora

As condições perfeitas pra gente se encontrar

Imagina que louco seria

Se você olhasse para baixo e me visse

As condições perfeitas pra gente se encontrar

Tentada, a garota foi até a janela e esticou o pescoço para o jardim, onde Fred estava com uma toalha de piquenique. Sorrindo Bianca desceu pelas heras que cercavam a casa e chegou até ele.

–Como entrou aqui?

–Invadi – ele a fez rir. - Mas seus pais sabem que estou aqui. Inclusive mandaram seu elfo cozinhar tudo. Parece que ao contrário dos outros pais que querem suas filhas longe de meninos, eles gostam de nos ver juntos.

–Meus pais não são como os outros pais – ela o fez rir. - Eles gostam de “nós” - apontou-os – porque sabem que você me ama e me respeita. É isso que importa para eles.

O ruivo abraçou a menina e suspirou.

–Promete que nunca mais sai do meu lado?

–Prometo – ela suspirou em resposta. - Se você prometer que nunca mais vai me deixar.

–Prometo.

Aproveitaram os bolinhos de chocolate assados por Monstro, e quando acabou a comida, Bianca pediu:

–Dorme aqui?

–Não estou pronto para esse passo. Encarar seus pais e seu irmão por uma noite inteira.

Bianca fez um muxoxo, mas disse:
–Talvez, quando chegar a hora de algo mais sério, você esteja pronto e eu não. Boa noite.

–Boa noite – ele a beijou na testa.

Bianca escalou as heras e encontrou Remus, Sirius e Harry em seu quarto.

–Vocês viram tudo? - a menina perguntou, a sobrancelha erguida.

–Desde a conversa sobre “nós” - Sirius explicou, fazendo aspas no ar – até o convite para ele dormir aqui.

–Tudo – Harry resumiu.

–Tá… eu não me importo. Estou feliz demais e não vou deixar que estraguem isso. Fora daqui os três.

Sem protestos, os homens se retiraram e Bianca foi dormir. Na manhã seguinte, ela se deparou com Fred sentado à mesa com Remus, Sirius e Harry.

–Bom dia – cumprimentou, servindo-se de chá. - Chegou cedo - disse para o namorado.

–Dormi aqui – o garoto explicou.

–Achou mesmo que mandaríamos o garoto de volta para Devon no meio da noite? - Sirius riu.

Durante a refeição, o dia anterior passou como um borrão na mente de Bianca, com certa ênfase na carta/entrada de diário que James escreveu e na conversa com Sirius sobre Severo ser padrinho de Harry. Snape e o garoto mal se encontravam na escola, e mesmo quando acontecia, mantinham máxima distância.

Depois que saíram da cozinha, Sirius e Remus foram para o Ministério, deixando a Monstro ordens para servir Fred perfeitamente e sob hipótese alguma, poderia expulsá-lo.

Harry ficou em seu quarto o tempo todo, com a desculpa de estudar – Bianca sabia que ele estava lendo o livro do Rei —, o que deixou Fred e Bianca com certa liberdade para fazerem o que quisessem, mas se contentaram em andar pelos arredores do largo.

–Podemos almoçar fora – a menina propôs. - Conheço um restaurante italiano ótimo.

Seguindo a sugestão, foram à cantina tipicamente verde, vermelha e branca e pediram dois pratos de macarrão. Fred devorou o seu em dois segundos, mas Bianca não chegara nem a metade quando pediu:

–Me ajuda?

Rindo, o rapaz girou o garfo no prato da namorada e deu duas garfadas. Prosseguindo, os dois enrolaram o mesmo monte de massa e acabaram por se beijar quando puxaram o mesmo fio. Bianca saiu do restaurante com um enorme sorriso no rosto.

–O que foi?- Fred perguntou.

–Fizemos a cena mais romântica do mundo! - disse esfuziante.

Fred não entendeu nada.

–Voltamos para casa agora? - disse, sem graça.

Ao chegarem ao largo, Fred despediu-se dela com um beijo na testa e desceu a rua, em direção a estrada que levava a Devon.

–Espera! - Bianca chamou-lhe. - Eu posso aparatar com você.

Mentalizando a varanda da Toca, segurou a mão de Fred e aparatou. Chegaram ao lugar, sendo recebidos por uma chuva fina.

–Gosta de beijar na chuva? - o ruivo ofereceu.

A morena se jogou nos braços do amado e se beijaram, os lábios úmidos apertados um contra o outro, causando-lhes um familiar calor, do qual sentiam falta quando estavam separados.

–Tenho de ir agora – a menina desaparatou.

O ruivo ficou parado, a chuva se intensificou, encharcando suas roupas.

–Frederich! - Molly gritou. - Saia da chuva agora!

O rapaz obedeceu, tomou um banho e foi para o quarto. Jorge estava escrevendo um trabalho na escrivaninha.

–Sua noite foi boa – brincou.

–Ótima – Fred se jogou na cama vazia.

*********************

Bianca desaparatou em seu quarto silenciosamente. Era hora do chá, foi a cozinha pegar uma xícara.

–Onde estava? - Harry perguntou casualmente.

–Levei Fred para casa.

Se silenciaram por algum tempo até que Remus agarrou o antebraço de Bianca e sussurrou:

–Aparate com Harry para o jardim do quarto andar. Esperem até que eu vá buscá-los.

Rápida como um raio, ela assim fez e trancou a porta do jardim com todos os feitiços protetores que conhecia.

–O que estamos fazendo aqui? - Harry perguntou, assustado.

–Nos escondendo – ela resmungou, imperturbando a porta. - Fique abaixado, não sei se eles podem nos ver.

Eles, quem?

–Comensais da Morte, ora essa. Quem mais poderia ser?

–O que querem?

–Você – ela se irritou. Era tão óbvio.

Esperaram meia hora, até um cão prateado – o Patrono de Remus, certamente – surgiu ao lado deles e transmitiu sua mensagem:

–Podem descer.

Bianca lançou um Finite Encantaten na porta e a abriu, encontrando os pais. Os quatro suspiraram aliviados ao se verem.

***************

–Vai me explicar que doideira foi aquela?

Bianca e Sirius estavam na biblioteca debatendo o ocorrido, mas ele não queria dar detalhes.

–Comensais – disse abatido e Bianca perdeu o ar. - Vieram nos avisar. Em breve o Lorde das Trevas tentará mais uma vez casar-se com você e não medirá esforços para conseguir.

Ela assentiu. Sabia que Voldemort podia matar todos que ela amava, mas não podia ceder. Tinha que continuar caçando e destruindo Horcruxes e quando fosse a hora, enfrentaria Voldemort.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!