Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 28
Bianca... where are you?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!
Primeiramente eu quero agradecer a Jonay Fanfics e Taah pelos comentários do cap anterior. Antes de começar o cap de hoje, eu queria saber: vocês podem apontar um defeito da Bianca? Sério gente, eu revisei tudo o que eu escrevi e não é possível que essa menina seja tão perfeita, então por favor, se vocês encontrarem alguma característica nela da qual não gostem, por favor me mandem.
Ah, e só mais uma coisa: este é o último capítulo da segunda temporada, mas eu acho que não vai ter bônus, então o provável é que o próximo cap já seja o primeiro da terceira temporada.
Sem mais delongas, o cap.



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MESES DEPOIS….

O final do ano se aproximava e nada demais havia acontecido nesse meio-tempo para os alunos, porém para o diretor, havia muito a ser feito. Ele precisava mandar alguém para a Espanha e procurar uma pessoa peculiar. Ninguém seria melhor do que Bianca para fazer isso, mas mandar a menina envolvia muitas providências. Permitir que ela usasse magia fora de Hogwarts, e também, ensiná-la a aparatar. Quando decidiu que era hora de começar, chamou Bianca até a sala dele e disse:

–Srta. Black, acredito que está na hora de ter algumas aulas particulares.

***********

Depois de algumas semanas, Bianca aparatava perfeitamente e usava a magia com discrição. Quando Dumbledore deu o veredicto de que estava pronta, Bianca perguntou:

–Porque me ensinou tudo isso?

–Porque preciso que faça algo para mim. Vou te mandar para Madrid, na Espanha, e ao norte da cidade, há um povoado tão pequeno que duas pessoas não têm o mesmo nome. Ali encontrará um jovem solitário, que vive no alto de uma colina e que não negará se lhe pedir abrigo. Ele precisa de sua ajuda. Quando terminar de ajudá-lo, traga-o aqui.

–Mas porque?

–Não há tempo para explicações, senhorita. Agora vá.

Sem alternativa, a menina aparatou para a cidade, e chovia violentamente. Escondeu-se sob um toldo e esperou que a chuva passasse, mas duas horas depois, a chuva não tinha parado.

–Hey você – chamou alguém. -Se perdeu?

Ela apertou os olhos para ver melhor. Um rapaz de cadeira de rodas se aproximava, um grande guarda-chuva azul apoiado no ombro. Ofereceu a mão para ela, que aceitou e começaram a ir em direção a uma colina.

–Onde posso te levar?

–Eu acabei de chegar à cidade, por acidente.

–Como assim?

–Eu estava em um ônibus e acabei adormecendo.

–Tudo bem… eu te levo para a minha casa e amanhã você dá um jeito de voltar, ok?

A menina assentiu e os dois retomaram a subida. O rapaz vivia em uma casa bonita, bem-arrumada, no topo de uma colina. Bianca teve então várias ideias. Fingir que não ia conseguir ir embora e conquistar a confiança do menino e assim levá-lo para Dumbledore.

–Como é seu nome? - o menino perguntou.

–Bianca – ela respondeu tímida. -E o seu?

–Jonay.

Jonay era solitário, isso era claro. Apreciara bastante a companhia de Bianca. No fundo, ele tinha uma semente egoísta. Não queria que a menina partisse no dia seguinte. E tampouco ela podia partir.

No final das contas, a chuva não cessou e Bianca nem se incomodou em levantar o assunto de sua volta. Jonay estava feliz, e Bianca também. Passavam os dias conversando, e logo Bianca descobriu que Jonay perdera a mãe cedo e fora cuidado pelo pai, que passava muito tempo fora, então Jonay tinha a casa toda para ele.

–Acho que não estão sentindo minha falta em casa, então posso ficar com você um tempo.

Jonay sorriu. Queria saber de onde a menina viera e como conseguia pegar coisas que estavam no alto sem recorrer a escadas, então ele bolou um plano: pedia para Bianca pegar um livro ou qualquer coisa parecia e fingia sair do recinto -ela só pegava as coisas se ele não estivesse presente – e tentava espiar, mas nunca conseguia. Portas bloqueadas, janelas ofuscadas… sempre havia algo para impedi-lo de ver.

Bianca também começara a cuidar da casa. Pensava que assim, Jonay confiaria mais nela – o que era verdade – e também lhe permitia pensar, planejar como quando pediria a ela para acompanhá-la. Se ela tivesse uma pista… se Jonay não fosse trouxa, se fosse ao menos um aborto… ela teria uma desculpa, mas ele tinha dezoito anos e era totalmente ignorante no que dizia respeito ao mundo bruxo.

Um dia, a chuva ainda não tinha parado, e os dois estavam no sofá. Jonay se deitara no móvel e fizera menção de colocar a cabeça nas pernas de Bianca, mas ela educadamente o afastou. Podiam estar separados, mas apenas Harry podia fazer aquilo.

*********

O largo Grimmauld estava um caos. Dumbledore permitiu que Harry fosse para casa sem explicar para Sirius onde Bianca estava, então o homem se afundava mais e mais no uísque de fogo e Remus trabalhava arduamente para mantê-lo são. Harry encontrara um passatempo: responder às cartas que Fred mandava para Bianca, mas um dia, a brincadeira ficou séria.

A Seja-Lá-Quem-For,

Sirius, Remus, Harry ou até mesmo Monstro. Sei que vocês têm respondido às cartas que envio para Bianca e não acredito na desculpa de que ela quebrou a mão. De verdade, só quero saber porque ela não tem escrito e por onde esteve nas últimas semanas de aula.

Brincar fora divertido, mas pelo tom da carta e letra tremida, Fred queria mesmo saber de Bianca.

Minhas mais sinceras desculpas a Frederich Weasley.

Eu sou o Harry e eu tenho mandado as respostas. Tampouco nós sabemos onde Bianca esteve e está agora. Sirius imagina que Dumbledore saiba, por isso escreveu toneladas de cartas para ele, mas nunca recebemos uma resposta. Enfim, desculpe por ter fingido que era a Bianca, eu só queria me divertir. Se souber de alguma coisa, eu te aviso.

Fred recebeu a carta de Harry naquela tarde. Certo, o rapaz escreveu no verso. Só me devolva a minha princesinha.

**************

Mal imaginavam eles o quão bem Bianca estava. Ela e Jonay tinham se tornado grandes amigos, mas Bianca não podia criar raízes naquela casa. Precisava encontrar o garoto a tempo de voltar para Hogwarts no terceiro ano. Acordou cedo e deixando um bilhete, andou pelo povoado, procurando outra colina que não fosse aquela que acabara de descer onde houvesse uma casa que não fosse aquela da qual acabara de sair. As horas passaram e a chuva apertou, então Jonay, preocupado com ela, pegou um guarda-chuva e saiu, a procura dela. Encontrou-a sentada sob o mesmo toldo do dia em que se conheceram.

–O que estava tentando fazer? - perguntou-lhe.

–Queria encontrar uma pessoa que mora no alto de uma colina.

–Você já encontrou. Só há uma colina nesta cidade, e só eu moro nela.


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