Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 17
A little bit of all


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo! Vocês já devem estar cansados de tanta atualização dessa fanfic, né? hahaha. Aproveitem.



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Correram de volta para a rua dos Alfeneiros, e na frente do número quatro, o dementador começou a sugar a alma de Bianca. Harry não sabia o que fazer. Estava com a varinha no bolso, mas não podia usá-la, e agredir o dementador fisicamente não ia ajudar em nada. Um carro importado – Harry não saberia dizer o nome do modelo nem se isso lhe salvasse a vida – cantou pneu pela rua. Saiu dele um homem alto, vestido casualmente e realizou um feitiço do Patrono indetectável, gerando um cão preto grande. Depois que o dementador se dissipou, o homem se aproximou da dupla e pegou Bianca no colo, dizendo:

–Hey Harry – e acenou para o carro.

–Sirius! - o menino sorriu alegremente ao reconhecer o padrinho.

Colocaram Bianca “adormecida” no banco de trás do carro e Harry voou para o banco do carona.

–Tem uma surpresa para você no porta-luvas.

O menino abriu o compartimento e tirou uma carta.

Ao senhor Sirius Órion Black,

Em resposta ao seu pedido, informamos que a guarda do menor Harry James Potter foi transferida para o sr. com sucesso.

Com os melhores votos,

Michael Jacktor, P.M.T

–Legal! - exclamou o garoto. - Estou livre!

***************

A certa altura da viagem, Bianca despertou, e Harry ainda não parara de agradecer.

–Os trouxas são tão ruins assim? - perguntou Sirius.

–Se puderam criar um filho como aquele porco sonserino, sim, são – Bianca opinou, olhando pela janela. - Pare! Preciso falar com ele.

Sirius estacionou, confuso, enquanto ela saia do carro, levando a mochila que a mãe lhe dera horas antes nas costas. Foi de encontro a Mundungo Fletcher, um bruxo que vendia objetos trouxas no mercado negro bruxo. Ela jogou a mochila no chão, estendendo a mão. Mundungo colocou um saco de galeões nela e saiu, levando a mochila. Bianca voltou para o carro e começou a contar o dinheiro, murmurando:

–Dez… vinte… trinta… quarenta… sessenta… setenta… oitenta… noventa… cem!

–Ele te deu cem galeões por uma mochila? Mundungo deve estar precisando muito de mercadorias.

–Cem mil – Bianca corrigiu.

–Hã? - Harry exasperou. - Cem mil galeões por objetos trouxas?

–Objetos trouxas novos –ela corrigiu de novo. - Isso aumenta o valor. Não se preocupe, primo. Podemos assaltar os Dursley. Qualquer coisa vale para Mundungo.

–Você é diabólica – Sirius riu.

–Tenho a quem puxar – ela piscou.

Chegaram ao largo, onde haviam algumas visitas, como os Weasley, por exemplo.

–Harry querido – a sra. Weasley o abraçou. - Como foi a audiência? - voltou-se para Sirius.

–Eu venci – o homem respondeu, orgulhoso de si. - Bianca, Molly, temos de ir.

Antes de acompanhar os Black, a sra. Weasley se virou para Harry e disse:

–Fred está em seu quarto te esperando, Harry.

O moreno subiu as escadas e encontrou o amigo ruivo sentado em sua cama.

–Você sobreviveu! - comemorou, abraçando-o.

–Legal, não é? Agora, esta é minha casa oficial. O que você e sua família fazem…

A conversa foi interrompida por uma versão diminuída e fofa da sra. Weasley.

–Hey, Fred, você viu meu livro de feitiços?

–No seu malão. Ah, deixem-me apresentar. Harry, esta é minha irmã mais nova, Gina. Gina, este é meu amigo, Harry Potter.

–Prazer – trocaram um aperto de mãos.

Levemente corada, Gina saiu e foi para o quarto que dividia com Bianca.

–Ela gostou de você – disse Fred para Harry. - E você gostou dela.

–Nem começa! Eu ainda lembro do que você disse sobre o Rony gostar da Hermione.

–Mas é verdade!

***********

No andar de baixo, a Ordem estava reunida para debater sobre o ano anterior e os planos para o novo ano.

–Por mim, contaríamos hoje mesmo sobre isso para Harry – disse Remus.

–Você é louco? - protestou a sra. Weasley. - Se ele souber o que fazemos, vai querer juntar-se a nós, lutar contra Voldemort!

–Já pensou que talvez ele queira se vingar d'Aquele-Que-Matou-Seus-Pais? - Remus rebateu. - No ano passado, ele e Bianca enfrentaram Voldemort cara a cara. Sem falar que ele seria um achado muito valioso para o nosso lado.

–É assim que você o vê? - ela exasperou. - Como uma arma? Ele é apenas um menino!

–A palavra final é de Sirius – Severo interveio, para alívio de todos.

Remus e Molly se voltaram para o homem, ansiosos por seu veredicto.

–Se ele quisesse lutar ao nosso lado seria de grande valia… - ele ponderou, fazendo Remus sorrir – mas é muito jovem. Talvez no ano que vem. De qualquer forma, quem será o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Alvo?

–Gilderoy Lockhart.

–Fique de olho nele – recomendou para a filha. - Se Quirrell, um completo mentecapto foi uma arma forte para Voldemort, não imagino o quão poderoso alguém mais experiente pode ser.

–Entendi.

Com essa, a reunião acabou e Bianca foi para o quarto, onde estavam Fred, Harry e Gina.

–Que discussão foi aquela lá embaixo?- o ruivo perguntou.

–A mãe de vocês contra Monstro. Ela venceu. Onde está Jorge?

–Na casa de Angelina – o ruivo respondeu, triste.

–Hey, não fique assim, vamos fazer alguma coisa… tive uma ideia.

***************

Usando o Ford Anglia dos Weasley, Fred, Bianca, Harry e Gina chegaram à rua dos Alfeneiros, mas os Dursley ainda estavam em casa.

–Vamos ter de passar um trote… - Fred pensou em voz alta, indo até o orelhão e discando o número dos Dursley. Depois do terceiro toque, Petúnia atendeu. - Boa noite sra. Dursley. Sou Morgan Duaine e quero informar que seu jardim, no endereço rua dos Alfeneiros, número quatro, venceu o concurso “Jardim Mais Bem Cuidado de Londres”. Precisamos que a sra. e sua família compareçam na nossa sede em Londres – e desligou.

–Uma viagem daqui até Londres vai levar dois dias – disse Harry.

–Tempo o bastante para quatro ladrões não-identificados arrombarem a casa – respondeu o ruivo.

Cinco minutos depois, os Dursley saíram às pressas sem trancar a porta. O grupo entrou pela porta da frente e Gina foi direto para a cozinha, fazer a limpa nos faqueiros de prata. Fred pegou a televisão, Harry levou o computador e Bianca surrupiou todas as joias.

–Pegamos tudo? - a morena perguntou. Os outros assentiram. - Mundungo está nos esperando na rodovia.

Como combinado, encontraram o bruxo no local marcado e receberam quatrocentos mil galeões cada um.

–Eu disse que negociar com ele era vantajoso. Consegui cem mil galeões por uma mochila uma vez – disse Bianca.

–Vamos ter de abrir uma conta em Gringotes para guardar tudo isso – disse Gina, orgulhosa, mas seu orgulho murchou ao perceber que todos ali eram menores de dezessete anos, portanto, não iam conseguir abrir a conta. Harry, percebendo isso, disse:

–Podemos usar a conta dos meus pais! Ninguém mexe nela há anos.

Seguindo a sugestão do amigo, foram ao banco bruxo e deixaram o dinheiro. Estava amanhecendo, precisavam voltar para o largo. Fizeram a viagem em cinco minutos, e para sorte deles, a casa estava vazia.

–Somos tantos que foram embora sem notar nossa ausência – disse Gina, chocada. - E sem o carro também.

–Calma maninha, podemos ficar aqui até mamãe se tocar. Sirius não vai deixar que morramos de fome.

–Falando em Sirius, onde será que ele está? - perguntou Bianca.

Procuraram pela mansão inteira, mas não acharam ninguém, nem Monstro. Deve estar servindo meu pai em uma operação do Ministério, pensou Bianca. Os amigos passaram a manhã inteira especulando sobre o que poderia ter acontecido quando, ao meio-dia, ouviram gritos:

–Frederich Weasley! - gritou a sra. Weasley. - Ginevra Molly Weasley!

–Bianca Wilker Black! - gritou Sirius. - Harry James Potter!

–Estamos aqui! - os quatro gemeram, derrotados.


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