Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black
Notas iniciais do capítulo
ACABARAM OS BÔNUS!
Gente, eu contei errado e o outro bônus será postado quando a segunda temporada (que começa agora) terminar. Valeu!
Assim que o grupo levou Bianca de volta ao largo, Tonks recebeu uma carta. Havia sido transferida permanentemente para a China.
–Tem algo que eu possa fazer para ajudar? - Sirius ofereceu.
–Uma carona até King's Cross.
Severo se ofereceu para ficar na casa e tomar conta de Bianca enquanto Remus e Sirius levavam Tonks para a estação. Acompanharam-na até a divisão entre as plataformas nove e dez e fizeram cobertura enquanto ela atravessava a parede. Sirius virou-se e viu alguém que nunca esperava encontrar novamente. Elis.
Em passos cadenciados, ela seguiu até o ex-namorado e disse:
–Quero minha filha de volta.
–Não posso entregá-la a você agora. O que direi a ela? “Olha filha, a mãe que você viu morrer na verdade está viva e quer que você volte para ela”? E aliás, como diabos você sobreviveu?
–Isso não é assunto para agora. Só saiba que levei um ano inteiro para encontrá-lo.
–Para todos os efeitos, eu sou o guardião dela perante a sua lei.
–Tudo bem – a mulher recuperou a calma e a compostura. - Quer a justiça nisso? Eu vou colocar a justiça nisso. Esteja no tribunal às onze.
************
–Eu declaro aberta a sessão 1933 pela guarda de Bianca Wilker Black – disse Cornélio Fudge, o Ministro da magia e condutor da audiência. - Ouviremos primeiro a sra. Elis Wilker.
Elis se levantou e Bianca apertou a mão do pai. Remus, ao lado de Sirius, acariciou o braço do mesmo.
–Meritíssimo – Elis começou -, eu cuido de Bianca desde que ela nasceu, e Sirius nunca a procurou. E agora, ele quer tirá-la de mim com o argumento de ser o guardião dela.
–Lamento informar sra. Wilker, mas eu mesmo dei ao sr. Black a classificação de guardião da srta. Black porque a senhora foi dada como morta, e no entanto, aqui estamos nós. Poderia nos dar mais detalhes sobre sua situação? - respondeu Fudge.
–Os paramédicos me levaram para o necrotério sem se dar ao trabalho de verificarem meu pulso, dando-me por morta, mas então, alguns médicos mais experientes checaram meus batimentos e concluíram que não passara de um engano.
–E porque não procurou o sr. Black imediatamente?
Porque eu enfim estava livre do maior estorvo da minha vida, Sirius leu na mente de Elis com a Oclumência.
–Como eu faço para provar o que acabei de ler na cabeça dela? -ele sussurrou para Remus.
–Deixe comigo. Meritíssimo, acho correto afirmar que Sirius amparou Bianca durante o ano mais confuso da vida dela, e conforme pude constatar, Elis não procurou a filha durante esse período, e já Sirius, ao contrário, escreveu várias cartas para a filha, entregues corretamente, porém nunca lidas pela menina – ele tirou do bolso uma pilha de cartas.
–Sessão encerrada – declarou Fudge. - A guarda fica com o sr. Black, não havendo possibilidade de protesto.
Para despedir-se da filha, Elis a abraçou e colocou uma mochila nas mãos da menina, e deu-lhe um beijinho. Na velocidade da luz, Bianca voltou para Sirius e Remus. Os três foram para casa.
DUAS SEMANAS DEPOIS…
Era verão. Harry, Dudley – que conseguia controlar a magia bem – e Válter saíram cedo, deixando para Petúnia a tarefa de pegar as cartas. Algumas contas e uma carta para ela. Deixando as contas no escritório, Petúnia abriu a sua carta.
Senhora Petúnia Evans Dursley,
Por motivos de segurança, a comunidade bruxa decidiu transferir a proteção presente em sua casa para outro endereço e para tanto, é necessário que a guarda de Harry James Potter seja transferida para Sirius Órion Black, o padrinho e tutor do mesmo, e dados os acontecimentos recentes, não há motivos para que isso ocorra.
Atenciosamente,
Alvo Dumbledore.
Petúnia não acreditava. Finalmente estavam livres de Potter. Afobada, correu para o telefone e discou o número de Válter.
–Você não acredita – estrilou.
–O que foi?
–Podemos nos livrar do menino. Inclusive tem alguém querendo ficar com ele.
–E o que está esperando? Mande-o logo para lá.
Petúnia desligou e foi para o escritório.
Eu, Petúnia Evans Dursley, detentora da guarda de Harry James Potter, envio, a pedido de Sirius Órion Black, a guarda do menor acima referido.
Três simples linhas a livrariam daquilo que ela mais temida: a magia incontrolada do sobrinho.
Perto dali, em uma praça, um menino magricela, de cabelos pretos rebeldes despenteados, olhos verdes, óculos redondos e uma cicatriz de raio na testa sentou-se em um balanço. Durante o verão, meninos da idade dele deviam ser felizes, mas não. Harry Potter estava muito infeliz. Tinha saudade do padrinho e dos amigos, mas seus tios não permitiram a troca de cartas. Sentia falta da escola e até mesmo dos professores exigentes, mas eles não podiam mantê-lo na escola no período de férias.
E mais ainda, tinha saudade da “prima” perto dele. A filha do padrinho crescera no mundo trouxa e a mãe dela odiava a magia, tinham muito em comum. Ela era compreensiva, mais do que seus outros amigos.
Seus pensamentos de saudade foram interrompidos por gargalhadas maldosas e o choro fino de um menino que sangrava e tinha hematomas.
–Batendo em crianças, Duda? - perguntou Harry, rindo por fora mas enojado do primo por dentro. - Quantos anos tem, garoto?
Harry limpou os ferimentos dele com a barra da camisa e fitou-o com um olhar piedoso, ao qual os professores tinham apelidado “olhos de Lily”.
–Nove – o menino respondeu com um fiozinho de voz.
–Nove anos? Isso é muita covardia. Sem falar que cinco contra um não me parece muito justo.
–E quem é você para falar de justiça? - Duda coçou a barriga de porco e gargalhou nervoso. - É só você puxar… aquela coisa que tudo se resolve por você.
–Quem dera se fosse assim – os olhos de Harry se desviaram para o céu, sonhadores.
–Quem dera se você tivesse amigos – Duda atacou. Assustados, os “comparsas” do sonserino e o menino ensanguentado saíram. A coisa estava ficando feia. Harry fez uma careta de choque. - Que é? Você sabe que o Weasley e a Black, e até mesmo o Malfoy, só andam com você por interesse. Porque você é o Menino-Que-Sobreviveu.
Harry ia revidar, mas antes que pudesse, uma menina familiar a Harry cruzou a rua, ficando há alguns metros de distância deles.
–Hey bonitão.
Era Bianca encostada a uma parede. Chamando com a mão. Duda apontou para o próprio peito, mas ela negou com o dedo, apontando para Harry. O menino foi até ela. Deram poucos passos para longe dali. Mal puderam se cumprimentar quando Bianca sussurrou:
–Dementador.
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