Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 11
The start of a hunt


Notas iniciais do capítulo

Gente este é o menor capítulo da fic... isso porque a primeira parte, ou seja, o primeiro ano da Bianca em Hogwarts, acabou. Espero que vocês gostem!



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Naquela noite, Bianca sonhou. Era uma sala escura, não como a biblioteca grifinória ou a câmara sonserina, porque tinha um ponto de luz vermelho.

–A Pedra Filosofal – explicou alguém, entrando. - Pega pra mim? - pediu, em tom infantil.

Ela se virou, era Quirrell, o rosto encapuzado.

–Porque quer a Pedra?

–Para me casar com você.

Bianca quase vomitou, a ideia lhe causava muito nojo. E mais, sua voz não parecia a de Quirrell, era de alguém mais velho do que o professor.

–Quem é você?

Ele tirou o capuz, revelando um rosto macilento, olhos vermelhos e nariz chato, lembrando uma cobra.

–Sou Voldemort- ele se aproximou e acariciou o rosto dela. E isso não é apenas um sonho. É uma visão.

–GAH! - Bianca acordou exasperada.

–Bia? - Fred irrompeu pelo quarto. - Está tudo bem?

–V-Voldemort. Ele quer a Pedra Filosofal… para se casar comigo…

–Nós vamos pegar a Pedra antes dele – prometeu.

MESES DEPOIS…

O verão estava próximo e nada da Pedra Filosofal. Haviam procurado por toda Hogwarts e por Hogsmeade também – uma das travessuras do MBWP -, mas não a encontraram. Bianca tentava manter o controle, mas era difícil sabendo que a cada dia que eles não achavam o que queriam, Lorde Voldemort poderia estar passos – ou talvez quilômetros – a frente deles. O tempo livre de todos era devotado à pesquisa, e os grifinórios passavam o dia debruçados em livros na ala especial da Grifinória. Um dia, Fred encontrou uma informação útil.

–Existe um porão que durante muitos anos guardou a Pedra Filosofal, mas agora deve estar vazio..

–Vamos até lá – Bianca pediu. - Não custa tentar.

Um por um, eles desceram a pequena escada de mão que dava acesso à sala comunal da Lufa-Lufa.

–Porque aqui…? - Draco começou – ah, as duas senhas.

–Hã? Como é? - perguntou Harry.

–Eu li sobre isso uma vez – lembrou-se Fred. - Cada casa tem um lugar especial. A Grifinória tem a biblioteca, a Sonserina tem a câmara, a Corvinal tem a sala extra de feitiços e a Lufa-Lufa tem um segundo porão, onde Dippet, o antecessor de Dumbledore, costumava guardar a Pedra. Dumbledore a levou para Gringotes assim que assumiu o cargo de diretor.

–Ele a trouxe de volta – Harry argumentou. -No dia em que Hagrid me levou ao Beco Diagonal, ele foi ao Gringotes e tirou algo do cofre 713.

–O cofre da escola – disse Bianca, surpresa. - Se a Pedra ainda está aqui, está atrás deste quadro. Só precisamos da senha… - então ela se aproximou da pintura e disse: - Bolo de maçã.

O quadro girou, admitindo-os a entrada. Tomando coragem, Bianca liderou o grupo porão adentro. Os rapazes queriam perguntar como ela descobrira a segunda senha – muito menos usada que a primeira —, mas estavam petrificados de medo.

O porão era mal iluminado, mas nada ali os ameaçava. Entraram em um comprido túnel que levava a uma câmara com pouca luz a mais do que os outros ambientes.

–Esta é como a câmara da Sonserina? - Fred perguntou.

–Não – Bianca respondeu. -É muito diferente.

O comentário dela fez Fred levantar uma sobrancelha. O que ela fizera naquele final de semana, meses atrás – o único em que ela não pôde ir para cada e ficou na escola-?

Bianca deu o primeiro passo para dentro da saleta, e viu de onde vinha a pouca luz do lugar: uma pedra brilhante repousada em um pedestal. Na parede oposta, onde o brilho da pedra mais incidia, estava pendurado um espelho, o espelho de Ojesed, com a inscrição: Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn.

Não olhe para ele, Bianca ordenou a si mesma mas seus olhos foram rebeldes. Ela se mirou por poucos instantes mas viu a si mesma ao lado de Sirius, Elis e Harry. Uma família. Eu, papai, mamãe e Harry.

–A Pedra Filosofal. Pega pra mim? - ela já ouvira aquele traquejo infantil antes. Virou-se e deu de cara com Quirrell. - Ele pode lhe dar o que quer, Bianca, mas para isso tem de me dar a Pedra.

–Esta é a Pedra Filosofal, não a Pedra da Ressurreição, não pode trazer os mortos de volta.

Num estalo dos dedos de Quirrell, a inscrição do espelho mudou para seguras a Pedra da Ressurreição. Fred entendeu algo que lera semanas antes e que se passara há mil e quinhentos anos. Nicolau Flamel obtivera vida eterna ao transformar uma parte do poder da Relíquia da Morte.

De repente, Quirrell se transformou, revelando o rosto que Bianca vira em seu sonho. O rosto de Voldemort.

–Vamos querida. Me dê a Pedra.

–Não! - disse Fred. - Não entregue!

–CRUCIO! - berrou o Lorde das Trevas, a varinha apontada para Bianca, mas o rosto retorcido em uma careta de… dor?

Um ganido de horror escapou da boca de Bianca. Cada um de seus músculos se contraiu. O sangue ardia em suas veias.

–Pare! - pediu Fred. - Deixe-a em paz.

Voldemort baixou a varinha. Era isso que ele queria. Que um dos rapazes se sacrificasse por ela, mas ele pensava que seria Potter a fazê-lo, e não o garoto ruivo. Sacrifício é sacrifício, pensou conformado.

–A Pedra – exigiu.

Fred é um homem de Dumbledore, pensou Harry. Jamais deixará que Voldemort vença uma batalha. Ele olhou o corpo de Bianca arqueado no ar, uma visão horrenda. A menos é claro, que isso custe uma vida.

–Vamos fazer um acordo – os dentes d'Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado se arreganharam sob os lábios de cobra. - Deixo levarem a Pedra para Dumbledore se eu puder ficar com qualquer um de vocês em troca.

–Feito – disseram em coro.

A Pedra que estava caída no chão, levitou até as mãos de Harry. Num aceno da varinha, Voldemort desapareceu, levando Bianca consigo.


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