Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 107
This one. Is you?


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a Jonay Fanfics pelo comentário do capítulo anterior



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LORDE VOLDEMORT É DERROTADO

Na noite dessa segunda-feira, nove de maio, um grupo da Ordem da Fênix atacou a sede dos Comensais da Morte em Little Hangleton e eliminou o Lorde das Trevas. 

—Eles conseguiram – George mostrou o jornal ao gêmeo. - Detiveram o Lorde.

George tentava animar Fred, mas nada dava certo. Um grito agudo os espantou. Correram para o corredor, onde havia um aglomerado de alunos e funcionários. Lutaram para abrir caminho entre as pessoas e encararam os quatro corpos enfileirados, como em um pequeno cemitério. Uma menina morena de cabelos cacheados, um garoto pálido, de cabelos pretos rebeldes, um loiro e o último, um ruivo. Ronald Weasley.

Antes que os gêmeos pudessem entender que era seu irmão ali, estirado e morto, Gina atirou-se nos braços deles e chorou violentamente. A diretora Minerva enrolou os corpos e disse a Fred e George que comunicassem as famílias dos alunos mortos.

—O ministro disse que poderiam haver ataques, como forma de retaliação – explicou Minerva aos familiares -, e também um pequeno… aviso foi encontrado no local onde aconteceu o ataque. Sr. Weasley, por favor.

George levantou-se e limpando a garganta, disse:

—Aviso dado. O fim se aproxima.

—O ministério enviou um intendente para investigar o caso e uma equipe para reforçar a segurança – informou Olho-Tonto.

Os presentes ficaram de certa forma aliviados. George e Fred continuaram com seu esquema de patrulhas, incluindo neles os novos aurores. Fred queria ver quem era o intendente do ministério, mas nunca conseguia encontrar essa pessoa.

—Acha mesmo que essa pessoa existe?- perguntou o garoto para o gêmeo. - Quer dizer, não conseguimos vê-la trabalhando, não é?

Os dois caminhavam distraidamente, até que Fred trombou com uma pessoa, derrubando-a, e fazendo voar seus papéis.

—Me desculpe – pediu o ruivo, juntando a papelada.

—Tudo bem – respondeu uma voz suave, melodiosa. Seria ela? - Obrigada.

—De nada, Bianca?

Então a jovem se ergueu e olhou fundo nos olhos dele. Depois se jogou em seus braços. Enfim haviam se reencontrado. Fred deixou cair algumas lágrimas. Na última vez em que ele a vira, ela estava morta e em um caixão. Agora estavam juntos de novo. George se afastou, para dar-lhes privacidade.

—Quando foi que voltou? - ele perguntou, ansioso e com os olhos lacrimejando.

—Há alguns meses. Eu ia mandar uma carta, mas eu tinha que treinar muito.

—Ah, é. Você derrubou Voldemort. Como foi?

—Horrível. Ele me pediu para dizer que o amava. Pode acreditar?

Ele riu, algo que não fazia há muito tempo.

—Sim, dá, mas por que o obedeceu?

—Eu tive a chance de calar a boca dele pela eternidade! Vai me dizer que você recusaria?

—Eu não diria “eu te amo” para Tom Riddle, mas acho que realizaria seu último desejo se ele aceitasse a morte.

Bianca riu e continuou o relato sobre como se tornara a Senhora da Morte. Depois de conversarem por horas, Bianca voltou para o quarto na torre da Grifinória – Hermione ficou radiante com a volta da amiga, tanto que nem se importou quando Bianca passou a noite em claro, estudando o caso.

Na manhã seguinte, Bianca prendeu os cabelos volumosos em um coque baixo, vestiu roupas sociais pretas e seguiu para uma reunião na sala da diretora. Estou parecendo uma empresária trouxa, pensou ao passar por um espelho.

Bateu à porta do escritório e sentou-se na grande mesa onde estavam Minerva, Sirius, Remus e alguns aurores mais velhos. Todos eles a encaravam com avidez e respeito, o que inflou um pouquinho o ego dela. A maioria ali presente a vira crescer no mundo bruxo, e agora reconheciam o quanto era importante de verdade. Mas isso também a amedrontou um pouco.

—Está mais do que óbvio que quem causou isso foram os Comensais da Morte. Muito poucos foram eliminados em Little Hangleton.

—Certo, mas as famílias dos alunos assassinados vão querer nomes – disse Minerva.

—Cheguei a Bellatrix Lestrange.

—Com base em quê? - perguntou um auror.

—A senhora Lestrange foi meticulosa, mas não pôde evitar uma pequena referência a quem ela quer realmente matar. Três dos quatro alunos mortos eram quartanistas. Uma menina e um menino da Grifinória, um da Sonserina e o último era do sétimo ano, grifinório também.

—Uma referência… - refletiu Sirius. - Você diz… O MBWP 2?

Bianca assentiu, a cabeça rígida. Minerva decidiu encerrar a reunião. A jovem voltou para a Grifinória, mas no caminho encontrou Jonay.

—Eu pensei que você tivesse morrido… - ele falou.

—Era o que nós queríamos que vocês pensassem – Bianca riu.

Então conversaram sobre os últimos meses, Jonay contou que encontrou o pai no verão. Bianca parabenizou-o pela conquista, e contou da adoção de Teddy.

—Seus pais adotaram um menino quando uma guerra pode estourar a qualquer segundo? - perguntou Jonay, espantado.

—Eu também não entendi bem, mas sei que meu irmão está bem escondido.

Jonay deu uma risadinha nervosa enquanto Dawlish, o auror, aparecia no corredor para chamar Bianca. Ela o seguiu sem questionar pelo castelo, amaldiçoando Sirius e Remus por terem colocado-a como subalterna de Dawlish. Chegaram à ala hospitalar, onde madame Pomfrey cuidava de um único leito, ocupado por um rapaz loiro, com aparência de muito doente.

—Aquele é Draco Malfoy – informou Dawlish, Bianca lutou para não revirar os olhos. - Interrogue-o e me entregue um relatório. Talvez tenhamos apanhado o assassino.

Dawlish deixou a sala e Bianca teve vontade de socá-lo. Se ela já o odiava antes, esse ódio se dobrara quando ele acusou Draco de ter matado os quatro estudantes.

Enquanto a enfermeira preparava uma poção, Bianca se aproximou de Draco, que recebeu-a com um sorriso rasgado e um aceno fraco. Ela secou o suor frio da testa do rapaz e beijou-lhe a fronte.

—O-oi Bianca – ele cumprimentou.

—Como você chegou a este estado? - ela perguntou, já imaginando a resposta.

Ele ergueu a manga direita, expondo o antebraço que não tinha a Marca Negra, cheio de feridas e cortes. Sinal claro de tortura. Pomfrey deu um frasco para Draco, dizendo que conseguiria falar depois de tomar, e ele bebeu em um só gole.

—Bellatrix? - Bianca perguntou, aos sussurros.

Ele assentiu, colocando o frasco de lado e contando a história. Quando soube da queda de Voldemort, Bellatrix ficou enfurecida e saiu correndo pela casa, disparando Cruciatus, e Draco não conseguiu fugir rápido o bastante. Depois ele teve a ideia de aparatar para Hogwarts, sabia que pelo menos Harry estaria lá, mas estrunchou no caminho.

—Eu estava sangrando muito, então fiquei algumas horas parado na passagem da Bruxa de Um Olho Só, esperando o sangue estancar, e quando sai, dei de cara com Dawlish – ele disse, amargurado. - Ele ficou feliz quando me viu, disse a um companheiro que tinha encontrado o assassino. Me arrastou até e foi buscar “quem tem o doce poder de me prender”, como disse. Por acaso, esse alguém é você?

—Bem, sim. Não se assuste, perdeu alguns acontecimentos, no fim das contas. Eu fui responsável pela queda de Voldemort, como diz a profecia, e cumpri meu destino. O enfrentei e tudo o mais.

—Então… acabou?

—Sim -ela olhou o horizonte. - Acabou.


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