Maybe I love you escrita por Aurora


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oi oi pessoas! Entãããão, como prometido, cá estou eu! Yaay uahsuahsua
Espero muito que curtam. É minha primeira original, então estou um pouco nervosa.
Eu ainda não sei muito bem toooooda a fic, por isso já coloquei como +16. É isso. Vejo vocês nos coments ♥



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Não sei dizer ao certo, quando esta minha... Obsessão por ela começou. Desde que esta coisinha chegara neste maldito colégio, eu não conseguia parar de pensar em seu rosto. Se eu sou um psicopata? Hm, talvez, mas isto não a impediu de virar minha amiga. Minha maldita melhor amiga.

Também não me pergunte o porquê, pois até hoje eu não entendo como cheguei a este posto.

Talvez o universo goste mesmo de me sacanear, ou ela realmente é ingênua o bastante para querer ficar perto de uma pessoa com cara de maníaco. Sim, este sou eu.

Não me entendam mal, eu não me considero alguém ruim, porém eu realmente não vejo graça nas pessoas desta instituição de ensino (falei bonito).

São apenas pessoas fúteis, que gostam de discutir qual carro, ou batom, é o melhor, chamando uns aos outros de amigos.

Porém a situação nunca é assim quando alguém vira as costas. Ai já viu. É ciclano falando que o cabelo de beltrano está um lixo, ou fulano falando que sasano é um broxa, que não pega alguém desde a sexta série.

E convenhamos, quem não participa desta... Sociedade (?), sempre será o fodido da história. O que no caso, sou eu.

Bom, mas voltando aos dramas da minha vida romântica.

Acho que foi em uma terça... Ou seria quinta? Realmente não me lembro, que anunciaram a chegada, no dia posterior, de uma aluna nova. Eu confesso, não foi bem um anuncio. Eu por acaso ouvi o diretor conversando no telefone. Ok, até aquele momento eu apenas pensava em o que eu iria comer no jantar. E devo ressaltar que realmente eu me dei bem. Minha mãe decidiu fazer batata frita o que era extremamente raro, pois ela dizia que gordura entupia os poros e faziam espinhas aparecer. Eu juro que me controlei muito para não bufar na sua cara, e revirar os olhos. Ela poderia tirar meu computador, e eu não queria correr esse risco.

Tudo bem, depois de comer deliciosamente bem, guardar os desenhos que estavam espalhados pela minha cama, e dormir como um bebê — bom, se é que um bebê baba no travesseiro, e resmunga coisas estranhas enquanto dorme — chegou o “tão esperado” dia seguinte.

Eu realmente não sei como a novidade da aluna nova se espalhou, mas por alguma razão, o assunto do colégio era garota — que eu já sentira pena antes mesmo de conhecer.

Vida vai, vida vem, bateu o sinal. Feliz e saltitante rumei para a sala de Biologia, sentando no meu lugar de sempre. Como muitos já devem imaginar, uma carteira no fundo da sala bem estilo emo deprimido.

Aguardando ansiosamente — sarcasmo ativado — a aula começar, qual não foi minha surpresa, ao constatar que a tal pessoinha nova estava na mesma aula que eu?

E bom meus queridos amigos — ou não — foi ai que meu mundo desabou.

Eu, Noah Thompson, simplesmente não conseguia desviar o olhar daquela garota.

Aurora Hills.

Não sei se foi seu olhar meigo, com uma pitada de sarcasmo, de um azul profundo, o sorriso de canto ou a sua semelhança incrível com uma char shema minha de um jogo de RPG que eu jogava, que me fizera não conseguir desviar o olhar da garota — que deveria ter no máximo 1,70 de altura.

E qual não foi meu espanto — e provavelmente o da sala inteira — ao ver que a tal pessoa veio em minha direção — devo ressaltar, câmera lenta, com o vento batendo nos cabelos — sentando-se ao meu lado.

Olhou para mim, dando um sorriso simpático, antes de voltar-se novamente para frente, prestando atenção em qualquer que fosse o blablabla que saia da boca do professor.

E bom meus queridos, a partir deste fatídico dia, a garota realmente se empenhou em conversar comigo. Assim como minha mente e meu lápis empenhavam-se incansavelmente, querendo a todo instante desenhar algo daquela maldita — logicamente, como qualquer ser racional, eu guardava todos esses “surtos” bem no fundo da minha gaveta de cuecas. Inevitavelmente viramos amigos. Como eu já disse, o que eu não entendia até hoje, já que metade das pessoas desta maldita escola, parecia ser atraída inconscientemente para ela. Confesso que isso fazia uma carranca se formar em meu rosto, que eu apenas dava a desculpa de ser fome quando ela me perguntava o que aconteceu.

— Noah? — Chamou minha querida peste, balançando uma de suas mãos na frente da minha visão.

— Ahn? O quê? — Perguntei, piscando algumas vezes, olhando ao redor. Não havia mais ninguém na sala.

Ela levantou uma sobrancelha, sorrindo debochadamente. Céus... Por que essa bosta de sorriso ficava tão sexy no seu rosto?

— Espero realmente que você não esteja pensando em besteiras, comigo ao seu lado.

Eu juro que tentei, mas não pude evitar corar e tossir, ao sentir o ar entrar falho por minha garganta. O quê? Eu não tive culpa!

— Eu não acredito! — Exclamou, colocando as mãos sobre a boca, rindo em seguida.

Recuperando a voz, apenas dei um pigarro.

— Querida energúmena de um metro e meio, eu estava apenas pensando no hiper evento de XP que terá este fim de semana, e que eu preciso urgentemente aproveitar. — Joguei, levantando o queixo, parecendo convicto do que dizia. Fiquei um pouco gay? Talvez. Mas quem se importaria com isso mesmo?

Ela apenas revirou os olhos.

— Você tem é sorte de eu entender esse seu vocabulário. Algumas vezes eu tenho pena da sua mãe — Disse, pegando sua mochila azul, levantando-se em seguida. — Você vem? — Questionou, parando ao meu lado.

Guardei meus cadernos rapidamente — ignorando seu comentário idiota — jogando minha mala por cima do ombro.

— Partiu. Uhuul — Gritei, revirando os olhos.

— Sua animação é tão verdadeira quanto o cabelo da Lisa. — Retrucou, dando um peteleco na minha testa, que não machucaria nem a uma mosca. Ok, talvez tenha doido um pouco.

— Você deveria parar de me agredir fisicamente sabia? Eu posso te processar por atentado ao pudor.

— E eu por pedofilia.

Saindo da escola, lhe levantei uma sobrancelha, surpreso.

— Desde quando eu ando pegando crianças?

— Noah, você não anda pegando ninguém. Mas acredite, eu já vi seus chars. — Respondeu, rindo da minha cara, que com certeza estava retorcida em uma careta. Ignorei novamente seu comentário inconveniente, porque eu realmente não estava ficando com ninguém. Bom... Já não era uma grande novidade.

E sim, talvez meus chars shemas realmente tivessem uma baixa estatura, mas poxa, a culpa não é minha se a desenvolvedora resolveu colocar essa referência ali.

— Ei, mudando de assunto, o que a tia Amy vai fazer de jantar? — Perguntou a baixinha, esbarrando em mim propositalmente. Eu — quase ein — tropecei em meus próprios pés.

— Não sei. Talvez alguma salada esquisita. Não entendo essa obsessão dela com os poros. — Resmunguei, chutando uma pedrinha. Realmente minha mãe era estranha.

Aurora riu. Pare de olhar Noah, pare de olhar!

Respirei profundamente, ocupando minha mente com algo completamente aleatório. Riu, Hills... Seu sobrenome realmente parecia vir do verbo rir. Idiotice? Talvez.

— Posso passar lá de noite? Meus pais vão sair, e eu realmente não estou a fim de ficar sozinha, vendo algum seriado ou filme clichê de TV.

— Claro claro. Como se minha mãe fosse me deixar recusar. Sério, o que você fez com ela? — Questionei, vendo nossas casas a alguns metros de distância. Sim, por ironia do destino, éramos vizinhos. E por maior ironia ainda, minha mãe havia se... Apaixonado pela criatura ao meu lado. É sério, eu tinha medo de vê-las juntas.

Ela apenas deu um pequeno soco no meu ombro, rindo em seguida.

— Acho que ela espera que eu lhe transforme em hétero. — Disse, afastando-se de mim.

— Claro clar.... Espera. O quê?! — Guinchei, parando no lugar. Ela apenas correu para a porta de sua casa —rindo da minha cara de retardado — destrancando-a rapidamente.

— ELA SE ESQUECE DE QUE EU NÃO POSSO MUDAR ISSO! ATÉ DE NOITE! — Gritou, fechando a porta com um estrondo.

Respirei profundamente, contendo a vontade de arrombar a porta de entrada, e afogá-la na pia da cozinha.

Eu realmente estava muito fodido.


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Notas finais do capítulo

E é isso. Espero que tenham curtido. Desculpem se não saiu como vocês esperaram, mas juro que dei meu melhor.Acho que foi o maior prologo que eu fiz até agora.Inté a próxima!Comentem, favoritem e afins!Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100009628670397



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