— Eu te amo! — e ele me puxou para perto de si, beijando-me.

— Ok! Não precisam exacerbar! — gritou a professora de teatro.

Marco e eu nos separamos e eu desviei meu olhar do seu. Aquela era só uma cena da peça, mas era mais do que isso para mim. Eu era apaixonado pelo sardento/melhor amigo desde sempre e nunca fora capaz de contar a ele. Aquele fora nosso primeiro beijo e eu amaldiçoei a professora por interrompê-lo.

— Foi uma ótima cena — ele me elogiou.

— Obrigado! — sorri. Suspirei pesado esperando ansiosamente pelo dia no qual aquela cena deixaria de ser apenas teatro.