Aventuras em 77 escrita por pureblackgalaxy


Capítulo 16
15 - Inimigos


Notas iniciais do capítulo

Gente,desculpe não ter postado ontem
Final de semestre é sempre uma merda )):
Espero que gostem do cap ♥



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Pov Alvo Potter


Eu e Scorpius já não eramos muito queridos na Sonserina, mas depois da pegadinha que fizemos ontem, nos tornamos menos bem vindos ainda. Malfoy, Crabbe, Goyle e todos os outros comensais da morte nos lançavam olhares assassinos a todo momento, e nós tinhamos que nos controlar ao máximo para não rirmos.
– Não vou me surpreender se tiver alguma coisa bem nojenta na minha cama algum dia desses - Scorpius disse enquanto tomávamos café da manhã, e eu concordei com ele. Scorpius não demonstrava, mas eu sabia que cada dia naquele tempo estava sendo horrível para ele e eu não tirava a sua razão , Lúcio Malfoy era uma pessoa realmente asquerosa, assim como quase toda a Sonserina de 1977. Terminamos nosso café da manhã e seguimos com os outros para as aulas que teríamos no dia.
– Merda, esqueci meus pergaminhos e o tinteiro - Scorpius disse, enquanto mexia na mala.
– E eu esqueci o livro de feitiços - Eu disse irritado, olhando os livros em minha mão.
– E a cabeça, vocês trouxeram ? - James zombou, e Scorpius mostrou-lhe o dedo do meio.
– Vou lá buscar - Eu disse e Scorpius concordou, enquanto eu me afastava deles e corria em direção as Masmorras. Estava quase chegando, quando sinto algo tampar a minha boca e me puxar para uma sala. Eu tentei me debatater e me soltar, mas a pessoa que me segurava era maior e bem mais forte do que eu, então senti meu corpo ser jogado no chão frio da sala.
– Sabe..você e o seus amiguinhos tem nos dado muito trabalho ultimamente..- Eu ouvi uma voz e me virei para ver quem era seu dono. Era Lúcio Malfoy, e logo atras dele vinha Bellatriz,o que me fez revirar os olhos. - Quem você pensa que é para revirar os olhos para mim, moleque insolente ? - Ele perguntou irritado , apontando a varinha pra mim. Eu me sentei no chão e o olhei.
– Quem eu sou não é da sua conta, mas te garanto que sou alguém bem melhor do que você, mais inteligente e mais bonito, porque eu não me pareço com uma doninha - Eu disse e dei um sorrisinho cínico.
– SEU PIRRALHO IMUNDO ! - Bellatriz gritou e me lançou um feitiço não verbal, e logo cordas começaram a me prender fortemente, de um jeito que eu não teria como escapar, aliás, eu não conseguia nem me mexer - Quem você pensa que é para insultar um Malfoy ?
– Eu não tenho culpa se ele é um idiota..- Eu dei de ombros e isso provocou ainda mais a ira de Lúcio Malfoy.
– Você vai aprender a respeitar seus superiores molque..CRUCIO ! - Ele bradou e eu comecei a sentir uma dor excruciante, como se várias facas estivessem sendo enfiadas em meu corpo ao mesmo tempo. Lúcio e Bellatriz gargalhavam a minha frente e eu tentava ao máximo não gritar, não daria jamais esse gostinho para eles, e vendo que eu não reagia , ele parou o feitiço.
– Você , meu superior ? Você é um pau mandado daquele banana do Voldemort ! - Eu disse, meu corpo ainda estava dolorido, minha respiração ofegante e vi os olhos de Bellatriz brilharem de fúria com a minha mensão ao seu amado.
Já fazia cerca de quarenta minutos que estávamos lá, eu eu estava na esperança de todos estarem me procurando. Eu já não tinha mais forças, minha boca sangrava por conta dos tapas, socos, chutes e ponta pés que eu havia levado, já tinha levado cerca de uns 4 ou 5 crúcios e eu não sabia até quando iria aguentar, já não tinha mais forças , mas é claro, não perdi meu tom cínico e irônico.
– Nós só não te matamos agora por essa sua insolência, porque o Lord das Trevas está muito interessado em vocês..- Bellatriz disse, mexendo em minha franja com a varinha e eu a olhei tentando, ao máximo, não transparecer meu choque e surpresa com aquilo.
– Não temos o menor interesse em falar com o seu amado Bellatriz..- Eu disse, frisando bem a palavra amado e ela me olhou com mais raiva ainda, e puxou o meu cabelo para trás com força.
– Vocês vão por bem ou por mal garoto! Ele é o maior bruxo do..
– Alvo Dumbledore é o maior bruxo do mundo ! - Eu a interrompi e ela me deu mais um tapa na cara. Nesse instante, vi a porta ser arrombada e meus irmãos entrarem, seguido dos Marotos e das meninas.
– LARGA ELE, SUA BRUACA ! - Ouvi minha irmã gritar e lançar um feitiço em Bellatriz que, como estava desprevinida, foi jogada longe e caiu inconciente no chão. Meu avô e Sírius duelaram com Lúcio Malfoy e o nocautearam também, alterando suas memórias.- Você tá bem ? ALVO ! - Consegui ouvir o desespero de minha irmã, antes de apagar completamente.
Abri meus olhos lentamente, tentando me acostumar com a claridade do ambiente. Meu corpo ainda estava dolorido, e minha cabeça latejava muito também.
– Finalmente você acordou ! - Pude ouvir James Potter, levantando-se da poltrona em que estava sentado. Ele estava com uma aparência cansada e tinha olheiras imensas, o que indicava que ele havia passado boa parte da noite ali. Eu tentei forçar um sorriso. - Como se sente ?
– Dolorido - Eu resmunguei, me ajeitando na cama - Quantas horas eu dormi ?
– Horas ? Você ficou dois dias apagado - Ele disse enquanto se sentava na beirada da cama e eu arregalei os olhos. - Você deu um susto em todos nós.. Dumbledore ficou furioso , mas nós alteramos as memórias deles então acabou ficando por isso mesmo - Ele disse e eu suspirei.
– Belatriz disse que Voldemort está interessado em nós..- Eu comecei, olhando para o meu avô.
– Ele está tentando aumentar o número de seguidores - James disse com um olhar sério - Desde que não seja um nascido trouxa, é claro..mas você acha que ele suspeita de algo ? - Ele perguntou e eu neguei com a cabeça.
– Apenas vocês e Dumbledore sabem, e nós estamos tomando o maximo de cuidado para não falar disso durante as aulas..ele pode estar se sentindo mais fraco, mas como Dumbledore disse, acho que Voldemort só consegue sentir ganância e mais desejo por poder..- Eu disse e meu avô concordou. Meus irmãos, os Marotos e as meninas vieram me visitar no decorrer do dia, mas eu só recebi alta cerca de três dias depois, quando Madame Pomfrey teve certeza de que eu já tinha me recuperado.
– Como assim o cara de cobra está interessado em nós ? - Scorpius me perguntou quando estavamos sentados em um dos sofás da sala comunal da Grifinória. Os outros se reuniram a nós também.
– Eu não faço a menor ideia..mas boa coisa não é - Eu disse.
– Vou enfrentar minha família toda nessa guerra - Sírius suspirou e Remo deu um tapinha em suas costas, tentando consola-lo.
– Não se culpe Sírius..não importa o que aconteça, o lado deles não será o vencedor..pelo menos não enquanto nós tivermos coragem e determinação para lutar - Lily Luna disse e eu notei que Scorpius a olhou de um jeito muito estranho. Sirius sorriu para ela.
O resto da semana se passou tranquilamente, exceto pelo fato de que, para me vingar, eu invadi o dormitório masculino do sétimo ano e coloquei tinta rosa em tudo que Lúcio Malfoy usava naquele cabelo de barbie dele, Scorpius me ajudou colocando purpurina e pó de mico ( uma invenção genial dos trouxas, na minha opinião) em todas as suas vestes. Isso garantiria nossa diversão as custas dele por pelo menos uma semana.
As férias de Natal estavam próximas, e eu me perguntava se no futuro também estaríamos proximos dessa data, pois se estivéssemos, eu já conseguia ver minha mãe praticamente nos matando por não ter respondido cartas, não termos dado notícias e nem comparecido as festas de final de ano da família Weasley, que era sagrada para todos nós.
Nós iriamos passar as festas de final de ano na casa dos Potter. Nossa bisavó, Dórea Potter, ficou empolgadíssima quando James mandou uma carta perguntou se poderia levar alguns amigos para o natal. A família Potter sempre teve uma linhagem muito estreita, então as festas lá nunca foram muito empolgantes, pois apesar de Dórea e Charlus terem muitos amigos, eles tinham família e passavam o Natal e ano novo com eles.
– Vamos mudar a aparência de vocês antes de irmos, tia Dórea vai ter um negócio quando ver vocês três - Sírius disse , e nós sabiamos que isso realmente aconteceria.
Aquele natal seria, sem dúvidas, o mais louco da minha vida.


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