— Já descobriu o porquê de um corvo parecer com uma mesa? —

Era o Chapeleiro. Estava sentado em uma das cadeiras mais afastadas da mesa. Aproximo-me dele e percebo que o mesmo está diferente das minhas antigas memórias. Posso dizer que não estava tão louco quanto antes, apesar de encarar persistentemente seu famoso chapéu lilás.

Seus olhos foram de encontro aos meus e de supetão suas feições pareceram mais radiantes.

— Ora, olha a hora! Está quase na hora do chá! —

Colocando seu chapéu, saiu disparado deixando um papel cair no chão. Apenas uma palavra em letra garrafal era realmente legível.

“CHESHIRE”