A Guardian's Diary 4 - Of Dark and Cold escrita por Lino Linadoon


Capítulo 5
Capítulo 4 - Um convite


Notas iniciais do capítulo

Ola amigos, estou de volta e esse capítulo é bem grande.
Bem, esse é o original capítulo 3 dessa história, mas eu o reescrevi e achei que ficou mil vezes melhor agora.
Espero que gostem.



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   “OK! ISSO JÁ ESTÁ FICANDO CHATO!”

   Domenicha gritou para o nada, pulando da árvore em que estava e para dentro do jardim. Ainda era dia, um dia nublado, incitando chuva e terrivelmente cinza, então não havia muitas sombras projetadas por árvores ou moitas altas.

   “Apareça, criatura!” A hibrida continuou com o mesmo tom de voz, embora soubesse que podia atrair atenção indesejada – mas adultos em geral não a viam, então não tinha porque se preocupar. “Eu sei que você está aqui!”

   Na verdade ela não sabia de nada, na verdade tinha quase certeza de que não havia mais ninguém ali além dela mesma.

   “Demetria!” Ela continuou, mesmo assim. Quem sabe, pela sorte, a outra garota estivesse ali. Afinal, ela havia dito que estava a observando de longe, talvez ainda estivesse, não?

   Mas ainda não houve resposta.

   Domenicha bufou alto antes de pular de volta para a árvore e para fora daquele jardim.

   Já havia se passado algum tempo desde o bendito encontro com a filha do Bicho-Papão, algumas semanas até, e durante todo esse tempo, Domenicha nunca mais conseguiu uma palavra sequer da garota obscura. Porém, Demetria nunca, nunca a deixou completamente.

   E aquilo era o mais irritante!

   Não importava onde estivesse, Domenicha sempre se sentia desconfortável com qualquer canto sombreado de uma sala ou de qualquer outro lugar. Era como se ela pudesse sentir, pudesse perceber o peso do olhar daquela criatura demoníaca, mas quando se virava, ela nunca estava lá.

   Mas o pior era o que Demetria parecia fazer com sua cabeça! Cada noite, com algumas exceções, Demetria aparecia nos sonhos de Domenicha. Na maioria das vezes nem fazia nada, só ficava parada ao longe, a observando, e qualquer movimento da Pooka para começar uma conversa ou se aproximar, fazia o sonho se distorcer em um pesadelo e a acordava como um choque.

   Mesmo assim, a garota das trevas nunca mais apareceu no mundo real e já havia se passado um mês.

   Era novembro. As árvores já estavam completamente sem folhas, o vento começara a esfriar de pouco em pouco e logo a neve chegaria – pelo menos no hemisfério norte.

   E logo seria aniversário de Domenicha. Seu aniversário de 16 anos.

   Mas antes viria o aniversário dos gêmeos, algo que, aliás era prioridade na cabeça da jovem Pooka, desde uma conversa que teve no dia anterior com o filho do Papai Noel...

—G—

   “E então?”

   “Então o que, ‘Nicha?” Nick revirou os olhos, finalmente se voltando pra garota.

   “E a festa?” Domenicha perguntou, apoiada na sacada do quarto do amigo. Desde daquele acontecimento estranho no céu do Polo Norte, os dois costumavam ficar muito perto das janelas e sacadas, para ficar sempre de olho em mudanças. “Vai ter ou não?”

   O garoto-fada suspirou, mas não pôde deixar de sorrir.

   “Sim, vai ter.” E riu do exclamar alto de alegria da Pooka, antes de notar que ela estava muito na beirada da mureta. “Domenicha! Desse jeito você vai cair!”

   Domenicha apenas riu, se balançando no lugar só para irritar mais o garoto que quase teve um ataque.

—G—

   Apenas pensar em uma festa – e ainda por cima uma festa preparada pelo Papai Noel! – Domenicha quase tremia de animação. Pelo menos algo como aquilo poderia fazê-la parar de pensar sobre aquela garota esquisita...

   Decidida em esquecer Demetria, ela fez um túnel, rapidamente chegando à Burgress, mais precisamente na casa dos Bennett. É claro que Jamie e Sophie haviam sido chamados para a festa e é claro que eles aceitaram. Além disso, foi por causa deles que a festa foi decidida para dia 15 e não dia 17, ou seja, num sábado, já que eles iriam ter aula na próxima semana.

   O dia passou mais rápido do que ela esperava. Em uns minutos estava conversando animadamente com Wonder enquanto a acompanhava na coleta de dentes, de repente estava com Jack Frost e de repente Coelhão havia aparecido para levá-la de volta para a Toca para dormir – porque, se fosse por ela e Jack os dois passariam a noite em claro começando a deixar o hemisfério completamente branco.

   “Boa noite, pai.” Disse antes de se aconchegar em sua cama – a coberta estava jogada mais para longe por causa do calor.

   “Boa noite, ‘Nicha.” Coelhão sorriu antes de fechar a porta e se dirigir para seu próprio quarto.

   E, em pouco tempo, a Pooka já estava completamente adormecida...

—G—

   Domenicha sorriu enquanto dava uma pirueta no ar, caindo na ponta do pé no gelo do lago sem escorregar. Ela continuou dando voltas, seus pés nus quase nem sentiam a diferença entre sua pele e o lago congelado, uma das vantagens de ser filha de um Espírito do inverno. O dia estava claro, embora nublado, e o vento frio do inverno ressoava por entre os galhos nus das árvores; não nevava mais, mas montes brancos já haviam crescido em volta do lado.

   A jovem Pascoal estava sozinha, ouvindo apenas o som do vento e dos seus pés contra o gelo.

   Até que...

   Com um estalar alto, o gelo rachou em baixo de Domenicha, e antes que ela pudesse pular para longe, ele se rompeu e a água fria e turva a engoliu.

   Domenicha ergueu os braços, tentando nadar para a superfície, mas sem sucesso. Algo parecia a puxar para baixo, para a escuridão do lago que era muito mais fundo do que parecia. Ela prendeu a respiração o melhor que podia, procurando com os olhos o que quer que estava a puxando, mas não havia nada.

   Ela voltou a erguer a cabeça para ver o quão longe estava da superfície e foi aí que algo chamou sua atenção. Não muito longe, flutuando na água gelada junto com ela, estava Jack.

   Domenicha abriu a boca, gritando sem hesitar, mas nada saiu de sua garganta, apenas bolhas. O guardião tinha os olhos fechados, afundando lentamente; suas roupas – diferentes de tudo que a garota já vira sua mãe usando – balançando levemente junto com a água que passava por ele.

   Sem se importar com a golfada de água que engolira, Domenicha começou a nadar em direção do espírito do inverno. Mas parecia que a cada braçada que dava, mais Jack se afastava. Até que ele desapareceu na escuridão.

   A Pooka tentou gritar novamente, mas ainda não havia som algum para sair, apenas muita água para entrar. Uma quantia gigantesca de água desceu para seus pulmões e ela engasgou. Desesperada, sem poder respirar, ela voltou a se debater, mirando a superfície.

   De repente outra figura apareceu da escuridão, uma figura escura e de olhos terrivelmente prateados.

   “D-Demetria...” Domenicha tentou mais uma vez, fazendo as ultimas bolhas de ar subirem para a superfície.

   Rápida como uma bala, Demetria se lançou contra a outra, a agarrando pela frente como se a abraçasse de repente e a empurrando com força para trás.

   Domenicha sentiu como se seu peito explodisse e instintivamente abriu a boca. Para seu alivio uma golfada de ar rápida e pesada escorregou para dentro de seu corpo.

   Ela abriu os olhos que fechara em algum momento, fixando-os na escuridão. Não havia água em sua garganta, apenas ar, mesmo que ela ainda respirasse pesadamente; e não havia água ao seu redor, apenas seu quarto meio desarrumado. Demorou um pouco para que ela realmente aceitasse que estivesse de volta em seu quarto. Estava segura e sozinha.

   Mas havia algo diferente.

   “Curioso...” Uma voz falou de repente. Domenicha se sentou rapidamente, se voltando para a escuridão do quarto, observando a forma surgindo das sombras. “Não esperava esse tipo de pesadelo...”

   “Demetria!” A Pooka praticamente rosnou o nome, suas orelhas abaixadas, grudadas na cabeça. “O que diabos está fazendo aqui?! Como você sequer entrou na Toca?!”

   “Pelos seus sonhos.” Demetria disse simplesmente, entrando no raio de luz que passava pela janela de forma oval. A jovem hibrida se surpreendeu ao ver como a pele da outra era acinzentada, ficando um pouco prateada com a incidência da luz. “E sinto muito, tenho que dizer. É algo instantâneo, cada vez que entro em um sonho acabo por torná-lo um pesadelo...”

   “Tipo o seu pai.” Domenicha sibilou.

   Demetria se balançou em seus calcanhares, soltando um suspiro um tanto tenso, aparentemente desconfortável.

   “Por favor...” Ela murmurou lentamente. “Não vamos falar sobre meus pais...” E, quase timidamente, ela caminhou até a cama da Pooka, sentando ao lado de suas pernas cobertos, notando quando a outra se encolheu um pouco no canto da cama. “Eu não quero que tenha medo de mim...”

   “Não tenho!” Domenicha retrucou.

   Demetria deu uma risadinha suave e Domenicha sentiu suas bochechas esquentarem, sem saber se por irritação pela risadinha ou... Por outro motivo...  

   “Eu sei.” A garota das sombras disse com um sorriso diminuto, que se desfez em segundos. “Mas também não quero que tenha uma má imagem de mim. Tudo o que quero é conversar com você.” Ela abaixou o rosto e Domenicha podia jurar que havia visto notar marcas escuras em suas bochechas. “Eu estive procurando você já faz um tempo. Desculpe, foi difícil adquirir coragem para realmente falar com você. Tudo aqui em cima é diferente...” Ela parou por um momento. “Faz tantos anos desde que consegui sair de lá e ainda não me acostumei...”

   A curiosidade da Pooka tomou a dianteira antes que ela pudesse fazer algo mais.

   “De onde?”

   “Do Quinto dos Infernos.” Demetria respondeu, fitando seus pés como se não os visse. “É um buraco tão difícil de se sair e, como eu disse, tão diferente do mundo aqui de cima.” Ela ergueu os olhos novamente, parecia preocupada. “E... Eu sabia que ia difícil entrar em contato com você... Digo, conversar de verdade...”

   “Você estava juntando coragem nesses pesadelos todos então?” Domenicha não pôde deixar de sorrir. Ela esperava mais da filha do Bicho Papão e do Demônio da Peste Negra.

   Demetria pareceu entender o que a outra insinuava e suas bochechas ficaram mais escuras.

   “Ora! Você esperava que eu realmente me precipitasse para seus sonhos de qualquer jeito?!” Ela retrucou, irritada. Seus olhos prateados brilhavam de modo estranho. “Eu tentei ao máximo não te dar pesadelos, mas você tinha de vir até mim! Eu tentei encontrar um bom momento para falar com você mas...”

   “Ei, ei, não coloque a culpa toda em mim!” Domenicha se defendeu. “Tudo o que você precisava era vir falar comigo no mundo real!”

   Demetria hesitou antes de falar.

   “Se você ficasse sozinha mais...”

   “Até parece!” A jovem Pooka revirou os olhos. “Escuta, você quer ser minha amiga?”

   “Sim...?” Demetria murmurou, com os olhos brilhando e as bochechas escuras.

    Domenicha não sabia o que pensar daquele tom, meio pergunta, meio afirmação.

   “Então você precisa conhecer meus outros amigos primeiros!” Ela continuou, cruzando os braços como seu pai costumava fazer. “Daí, quem sabe, você pode se juntar ao grupo!”

   A garota obscura não falou nada, simplesmente balançou as pernas na beirada da cama, seus olhos não brilhavam mais e suas bochechas estavam de volta à cor acinzentada de antes. Domenicha se sentiu desconfortável com o silêncio. E, vendo a estranha frieza da outra, ela não pôde se impedir de sentir levemente mal.

   “Ei, olha...” Ela não devia fazer isso... Ela não devia fazer isso...! “A gente vai fazer uma festa nesse sábado...” Ah, que seja, ela ia fazer! “Talvez, sei lá, você pode aparecer por lá... Vai estar todo mundo lá, entre eles os meus amigos. Você pode conhecer eles e festejar junto.”

   “Festa...?” Demetria ergueu levemente o olhar.

   “É! De aniversário!” A hibrida instantaneamente ficou contente ao lembrar sobre a futura festa. “Aniversário dos gêmeos! E o meu próprio aniversário! Minha festa de debutante!”

   E, de repente, Demetria sorriu.

   “Legal!” Ela exclamou, mais feliz do que Domenicha jamais vira antes. “Eu adoraria ir! Isso é... Se me permitirem...”

   “Pshaw!” Domenicha ergueu uma sobrancelha. “Você foi convidada por uma das aniversariantes, eles vão ter de permitir.” E voltou a ficar séria. “A não ser que você dê uma de... Você sabe... Daí você vai ter de ser chutada de lá.”

   “Sem problemas.” Os lábios cinza escuros de Demetria se esticaram mais, mostrando dentes tortos e pontiagudos. Uma visão que fez o estômago da Pooka tremer levemente, mas ela tentou não mostrar expressão alguma. “Eu serei uma boa menina.”

   Um barulho repentino, para além da porta, surpreendeu as duas.

   “Até lá.” Demetria disse, ainda mantendo o sorriso, e correu para a escuridão do quarto de onde surgira antes e desapareceu nela como se não passasse de uma sombra ou de uma visão.

   Segundos depois, a porta foi aberta.

   “Domenicha?” Coelhão colocou a cabeça para dentro do quarto.

   “Noite, pai!” Domenicha murmurou, se mexendo na cama e bocejando, tentando convencê-lo de que havia acabado de acordar. “O que foi?”

   “Eu ouvi uma voz.” O Pooka disse seriamente, abrindo a porta por completo e entrando tenso na sala. Seus bumerangues estavam bem seguros em suas patas e as orelhas atentas.

   “Eu falo dormindo...?” A garota disse em tom de piada, passando a mão pelo cabelo branco e notando como ele estava desarrumado. Suas bochechas esquentaram levemente ao pensar que Demetria tinha visto ela daquele modo.

   “A voz de outra pessoa.” Coelhão sibilou. “Alguém esteve aqui.” Aquilo não era uma pergunta.

   “Eu não notei ninguém...” Domenicha mentiu, sabendo que já era bastante boa nisso.

   O guardião da Esperança  não disse mais nada, simplesmente ergueu o focinho, farejando o ar, seguindo qualquer cheiro que ele havia sentido em direção à escuridão para a qual Demetria se lançara. Domenicha sentiu seu corpo se arrepiar ao pensar no que poderia acontecer com a garota das trevas caso seu pai a encontrasse ali.

   Sem jeio, ela se levantou e acendeu a luz do quarto, sibilando junto com o pai por causa da iluminação.

   Mas agora dava para se ver melhor o quarto e, tirando pai e filha Pooka, não havia mais ninguém ali.

   “Será que não foi a sua imaginação?” Domenicha perguntou, dessa vez bocejando de verdade.

   “Esse cheiro não foi minha imaginação.” Coelhão disse simplesmente e se voltou para a garota com olhos sérios e preocupados. “Tem certeza de que não notou ninguém aqui com você?” Ela simplesmente balançou a cabeça. “Teve algum pesadelo?”

   Domenicha se preparou para responder negativamente mais uma vez, mas se lembrou do sonho que teve. Seu coração se apertou ao se lembrar de Jack, completamente imóvel e sem responder... Morto...

   “Tive...” Murmurou baixinho.

   Coelhão rosnou baixinho.

   “Foi o que pensei.” Sibilou, mas parecia mais preocupado do que irritado para falar a verdade. “Esse cheiro é bastante familiar, é claro. Breu.” Ele parou, ponderando sobre aquilo. “Breu esteve aqui...”

   “Eu sonhei com a mamãe...” Domenicha interrompeu, sentindo lágrimas nos olhos enquanto as imagens de Jack se afogando se repassavam atrás de suas pálpebras bem fechadas. “Eu vi... Ele afundando... Afundando...”

   Não era preciso falar mais nada. As orelhas de Coelhão abaixaram, tanto pelo comentário quanto pela reação da filha. Ele rapidamente se sentou na cama, tomando a forma trêmula da jovem em seus braços felpudos. Domenicha se deixou chorar contra os pelos quentes de seu pai.

   “Shh, está tudo bem. Sua mãe está bem.” Coelhão disse suavemente, afagando os ombros e os cabelos da garota. Cabelos tão parecidos com os da pessoa de quem eles falavam. “Ele está bem, está aqui na Toca, são e salvo.” Ele sentiu Domenicha assentir em seu abraço, mostrando que sabia daquilo.

   Os dois ficaram ali por um momento, se balançando levemente ainda abraçados, até que o Pooka sentiu sua filha relaxar, bocejando entre soluços.

   “Venha.” Coelhão disse, mas não esperou que a garota se movesse, simplesmente a pegou no colo com a mesma facilidade quando pegava um certo espírito do inverno. “Você vai dormir com sua mãe hoje.”

   “Ah, pai...” Domenicha reclamou, mas não continuou. Seria bom sim passar a noite ao lado de Jack. “Eu posso andar sozinha...”

   Coelhão apenas sorriu e a levou para o quarto.

   Em pouco tempo ela já estava deitada no ninho de seus pais com a cabeça descansando contra o peito frio de Jack Frost. O guardião da diversão pareceu igualmente surpreso e preocupado com o que aconteceu e, embora não quisesse ficar enfurnado na Toca enquanto Coelhão saia para contar a Norte sobre aquilo, ao ver o estado de sua filha e ouvir, mesmo que apenas um pouco sobre o pesadelo, ele sentiu que era melhor ficar ao lado dela.

   E mais alguns minutos de piadas de Jack e Domenicha relaxou, se deixando dormir nos braços de sua mãe.

   Antes de se deixar levar por sonhos, ela se lembrou do que aconteceu. Notando a besteira que fizera, convidando a filha de Breu para ir à sua festa. Se bem que todos os Guardiões estariam lá – sem contar os vários Yetis e outros convidados sobrenaturais –, então não tinha porque se preocupar tanto.

   E, aliás, se aquela garota das trevas queria ser sua amiga, era importante que seus outros amigos pudessem julgá-la “digna”

   Ela segurou uma risada e se apertou mais contra Jack Frost, esperando que dessa vez as areias de Sandy pudessem chegar até ela.


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Notas finais do capítulo

E sim, Domenicha sabe como Jack morreu. Ela um dia estava ouvindo de Sandman as histórias de como eles haviam se tornado Guardiões e, no meio de tudo, é claro que ele contou sobre aquilo.
E sim, Domenicha vai fazer 16 anos e eu chamei a festa dela de Debutante. Porque? Porque nos EUA eles fazem festa de debutante com 16 anos (Sweet Sixteen, como eles chamam). Só pra explicar... :)



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