A Guardian's Diary 4 - Of Dark and Cold escrita por Lino Linadoon


Capítulo 4
Capítulo 3 - Um rastro de estrela - interlúdio -


Notas iniciais do capítulo

Ola, meus amigos.
Sinto muito por ter ficado fora por quase... Um ano...?
Meu mojo sumiu e eu acabei me viciando em Gravity Falls, então acabei deixando essa fanfic de lado. Sem contar a Universidade, que tá pegando pesado...
Eu apaguei o original capítulo 3 pois ele não estava muito bem colocado na história, então coloquei esse capítulo.
Como podem ver no titulo, é um interlúdio, um intervalo, um capítulo em sua maioria filler, embora seja também importante.
Haverá mais notas lá em baixo, por enquanto, aproveitem...



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   Os fios de areia de estrela balançavam em um vento invisível e impossível de se sentir, pelo menos pelos mortais. Dois olhos negros se focaram no ponto azul e verde não muito longe.

   “Eu... Eu não tenho muita certeza disso...” A luz que envolvia aqueles olhos brilhou mais forte que antes. “E se não der certo?” Um tremeluzido temeroso. “E se tiverem se esquecido...?”

   “Não tem porque se preocupar, minha estrela.” Aquela voz terna e paternal disse, e dava para notar um sorriso mesmo sem olhar para ele. “Eles nunca esqueceriam.”

   “Já faz tanto tempo...” A luz flutuou na escuridão com um suspiro, focando novamente os olhos naquele circulo de vida que flutuava no meio do nada e no meio de tudo. Eles se focaram em um ponto dourado, cintilando no escuro de um oceano silencioso e solitário. “Aquilo...?”

   “Sim.” Duas mãos grandes e reconfortantes pousaram em ombros pálidos e cintilantes, cobertos por uma vestimenta feita de fios de prata e cristal. “Pode descer quando quiser, para quem quiser, você escolhe. Eu só quero que você viva. Quero que volte a sorrir como sorria antes.”

   Assim como pedido, um sorriso de marfim se abriu no meio da luz.

   “Eu voltarei, papai. Tenho certeza disso.” Disse com alegria, deixando dedos pálidos apertarem os dedos grandes e grossos em ombros finos. “Mas tenho medo...”

   “Não tenha mais medo de viver, criança.” A seriedade era palpável, mas se via a doçura do encorajamento por através dela.

   “Não, nunca mais...” Mais um suspiro e as mãos se afastaram. “Eu vou, papai!”

   “Boa sorte, minha criança.”

   E a luz se lançou na escuridão.

—G–

   “Olha!”

   Coelhão ergueu as orelhas rapidamente, levantando os olhos verdes para o céu, que era para onde o espírito do inverno à seu lado apontava.

   Um facho de luz cortou o céu rapidamente, se lançando contra a terra e deixando um rastro para trás, que logo desapareceu em pouco segundos.

   “Uma estrela cadente.” O Pooka riu levemente. Já fazia um bom tempo desde a última vez que ele vira uma estrela cadente se lançando pelo céu, ou um raio lunar. Por um momento ele esperou que não fosse a segunda coisa, eles haviam voltado aos anos de paz, não seria agradável mais confusões com seres das trevas. “Tsk, o que está fazendo?”

   Jack continuou de olhos fechados, sorrindo ao imaginar a expressão de seu companheiro.

   “Fazendo um pedido!” Disse simplesmente, abrindo os olhos novamente, só para ver o céu escuro. Coelhão estralou a língua mais uma vez. “Qual o problema dessa vez, canguru?”

   “Humanos e suas tradições...” Coelhão disse simplesmente, desviando os olhos para o pequeno grupo que brincava em volta da fogueira que haviam improvisado há algum tempo atrás. “Quando os raios lunares desciam à terra foi quando vocês tiveram a ideia de que tinham a capacidade de realizar pedidos e desejos, enquanto o único motivo para estarem vindo era para assegurar o homem lá em cima de que estava tudo bem...”

   “Ora, quer dizer que não devo acreditar em pedidos feitos a estrelas cadentes?” Jack revirou os olhos, se apoiando contra o ombro felpudo do outro guardião. “Posso acreditar em ter voltado à vida graças à magia do Homem da Lua, mas desejos desse tipo não são reais?”

   Coelhão revirou os olhos.

   “E eu por acaso disse que não são reais?” Ele empurrou levemente o garoto, estendendo o braço para ele quando quase caiu do telhado. “Não coloque palavras na minha boca, moleque.”

   “Tudo bem... Eu posso colocar outra coisa no lugar...” Jack riu, se apertando contra o Pooka com um brilho conhecido nos olhos azuis.

   “Jack...” Coelhão começou com um bufado.

   “Mãe! Pai!” A voz de Domenicha o impediu de continuar. “Vocês viram a estrela cadente?”

   “Vimos sim, Nicha.” Jack sorriu, balançando o cajado e deixando completamente a conversa que estava tendo antes, ignorando também o olhar de seu marido. “Você fez um pedido?”

   “Feito!” Domenicha fez sinal de continência com a mão.

   “Eu também!” Jamie disse com um sorriso, voltando a aparecer no jardim pela porta de trás da casa. “Ei, vocês querem uma xícara de chocolate quente? Acabamos de preparar.”

   “Ah, seria bom!” Jack flutuou até o chão, pegando as xícaras que Sophie trazia junto com seu irmão.

   “E o que você desejou, Jack?” A loira perguntou, tomando um gole tentativo de seu achocolatado, mas pelo jeito estava quente demais para usa língua.

   Jack fez uma expressão falsa de choque.

   “Você nunca ouviu dizer que não pode se revelar um pedido?” E virou o rosto como se ofendido. “Eu não vou dizer.”

   Os demais reviraram os olhos com a atuação, mas deixaram aquilo de lado. Jamie estendeu para os outros amigos as xícaras quentes enquanto o Guardião da Diversão voltava para seu lugar em cima da casa.

   “Quer?” Jack estendeu uma para o outro guardião.

   Coelhão hesitou. Afinal, aquilo era chocolate, mesmo que misturado com muito leite.

   “Muito bem...” Ele suspirou por fim, pegando a xícara estendida. “Um pouco não pode fazer mal.”

   “Com certeza, não.” Jack riu, mas parou. “Coelhão...? Está tudo bem?”

   O Pooka desviou os olhos do céu escuro com um estalo, se voltando para o garoto de cabelos brancos com um sorrisinho sem jeito.

   “Ah, sim, está tudo bem.” Ele tomou um gole do líquido quente, tentativo e diminuto.

   Jack não acreditou muito naquilo, mas decidiu deixar de lado, tomando um gole grande de achocolatado. Os próximos minutos foram seguidos por uma grande confusão quando o espírito do inverno começou a gritar por causa da garganta queimada, que levou a um Pooka para lá de irritado o repreender enquanto tentava o acalmar e a causou uma onda de riso pelos demais.

—G–

   Dois olhos brilhantes encararam o rastro de luz que sumiu no céu escuro tão rápido quanto apareceu.

   E eles não pareciam contentes.


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Notas finais do capítulo

Ok... O caso é o seguinte gente...
Porque o cap se chama Interlúdio? Porque eu vou voltar a escrever, porém com mais demora entres os caps (não um ano de demora, mas bastante tempo), já que estou me focando em outras coisas.
Por exemplo, já tenho escrita uma fanfic de Gravity Falls que desejo postar, sem contar a continuação da minha fanfic de De Volta Para o Futuro que decidi retomar.
Também, queria falar sobre uma coisa que vem mexendo comigo...
Eu estava relendo as outras fanfics da série Guardian's Diary e comecei a notar terríveis erros nelas, então estou com vontade de reescrevê-las. Apenas aviso, já que se eu voltar a reescrevê-las, irei deixar as antigas ainda aqui no site, pelo menos até uma data especifica, quando irei deletá-las e manter apenas as reescritas.
Agradeceria muito se me ajudassem a chamar de volta os leitores das fanfics originais quando eu as reescrevê-las, já que vai ser meio duro para mim, principalmente por causa de minha timidez... ^^'
Por enquanto, espero que curtam esse cap...
Mas logo trarei outro...
Desculpe pela demora...
A vida é difícil...
A gente tenta dar o nosso jeitinho, mas as vezes...
Não dá...
Beijos, amores.



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