Dias de semana, raras eram as vezes nas quais se topavam.

Resmungos incessantes da parte de Enjolras, que se pôs a organizar o apartamento.

Antes de partilharem do mesmo teto, a faxina se dava uma vez ao mês. Convencia-se de não estarem preparados para uma vida a dois.

Sobre a mesa, resquícios de carvão (frequentemente o motivo dos dedos enegrecidos), um rascunho esfumaçado, uma assinatura garrafal.

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O traçado vigoroso, sua marca registrada. Tão icônico quanto a garrafa, sempre vazia, abandonada sobre a mesa.

Foram apenas dois meses de convivência. Para Enjolras, aquela desordem já compunha uma fração de seu cotidiano.