No outro dia pela manha todas já haviam levantado estavam prontas para tomarem café, Jane e Maura estavam sentadas esperando as outras amigas, a morena esta fazendo carinho na mão da loira que estava sobre sua coxa, ela parou quando as outras chegaram , deixando uma Maura com um bico enorme que se Jane com certeza sentiu vontade de beija-la, mas como o refeitório estava cheio de gente esse beijo ficaria para depois. Elas terminaram seu desjejum e fora para o campo de provas. Hoje elas teriam que usar a força física, elas estavam todas atentas para a explicação dos organizadores.

– Então meninas, primeiramente vocês terão que nadar , após isso terá uma escalar uma parede , e por final uma tirolesa para o fim do percurso, peço a todas que forem participar se encaminhem para o inicio. Termina de explicar o organizador.

Como havia sido combinado que as provas de força Jane que iria fazer ela foi vesti sua roupa de banho.

– Hey Maura eu não vou vesti isso aqui não, esta muito pequeno esse biquíni, vou vesti o meu maiô mesmo.

– Não Jane, o maiô pode atrapalhar de você escala, vai de biquíni mesmo e mais fácil.

– Não gosto, as pessoas vão ficar olhando pra mim e eu não gosto disso.

– Porque não gosta você tem um corpo tão bonito; dizia uma Maura com um sorriso cheio de malicia e ainda por cima passando seus dedos pela lateral do corpo da morena.

– Hey... Hey pode para com isso dona Maura Isles, me admira muito você querer que fiquem admirando meu corpo você não tem ciúmes?

– Não porque não somos nada, você ate agora somente me beijou não me pediu em namoro.

– Really ? Meus ouvidos não estão ouvindo isso acho que estou ficando louca , não sabia que você era da moda antiga.

– Não sou da moda antiga, mas acho correto o “namorado”, mas no caso nosso e “namorada”, pedi a mão da outra em namoro, e romântico você não acha?

– Sim e... Mas e serio vamos deixar esse assunto para depois e deixa-me usar o maiô, por favor, eu prometo que irei te pedi em namoro bem romântico. Diz uma Jane com uma carinha de cachorro sem dono para Maura, e a loira não pode resistir e acabou aceitando , mas não foi só por isso também ela pensou no que a morena havia dito “ as pessoas que seriam as “garotas” iriam ficar de olho no que era dela. Jane terminou de vesti sua roupa de banho e já estava saindo do banheiro quando a loira a puxou pelo braço, colando seus corpos da melhor forma possível, as deixando praticamente com as testas coladas.

– Você não esqueceu nada hoje Jane? Pergunta Maura.

– Hum, deixa eu pensar aqui o que seria, a já sei seu beijo?

– Sim, meu beijo.

Jane afastou um pouco seu rosto do de Maura segurou seu queixo, e puxou para um beijo e que beijo dessa vez a morena não demorou em pedi permissão para que sua língua adentrasse dentro da boca da loira que permitiu com todo prazer. Maura estava maravilhada com o gosto que tinha o beijo de Jane ela não sabia decifra se era alguma coisa menta com hortelã, ou se era somente um dos sabores, mas o que ela sabia era tinha um sabor refrescante, gostoso de sentir, nisso a morena prensou a loira entre uma das divisórias do banheiro e começou a descer seus beijos pelo pescoço alvo de Maura que praticamente já estava entregue totalmente aos toques de Jane, uma de suas mãos que estavam na cintura de Maura por tempo mas criou vida própria e em segundos ela já estava de baixo da blusa indo em direção ao seio esquerdo da loira, que ao senti o toque mais intimo gemeu o nome de Jane , mas por um segundo de sanidade , quando ela sentiu a outra mão da morena entrando por dentro do seu short ela segurou a morena pela cintura e disse:

– Jay, não...

– Oh Maur me desculpe acho que pedi o controle, me desculpe na irei fazer mais isso. dizia uma Jane passando a mão pelos cabelos que estavam mais bagunçados ainda com o rosto todo ruborizado de vergonha, e ainda por cima por cima saindo pela porta e mais uma vez foi segurada por Maura pelo braço.

– Hey espere não precisa sair assim, só parei porque acho que ainda não esta na hora, mas não se preocupe isso e normal, são os homônimos da adolescência e nos estamos passando por um processo onde nossa sexualidade esta a flor da pele então fique sabendo que eu gostei de tudo só que com certeza vou gosta mais ainda quando fr no momento certo esta bom?

Jane não sabia o que fazia se beijava Maura se há abraçava, pois a loira tinha uma explicação para tudo que no final sempre a deixava mais calma.

– Ok, agora vamos, se não iremos nos atrasar e seremos punidas.

As duas saíram do banheiro e foram para a linha de partida. Todas estavam apostas para o tiro de largada que foi dado, e começou a disputa, Jane como era uma ótima nadadora partiu na frente e chegou primeiro na parte de escalada, fez seu percurso todo e foi para ultima parte que era a tirolesa, foi colocado todos os aparelhos de segurança mas quando ela foi ser solta ouve um problema na trava que não se soltava nisso deu tempo de uma das meninas que estavam competindo chegar perto dela quando elas conseguiram se soltar as duas desceram juntas praticamente ao chegar no final ela teriam que se soltar e ir ate o sino de chegada, como na saída na chegada elas estava coladas, poucos metros antes de tocar o sino a adversaria de Jane olhou para ela e disse:

– Com os cumprimentos da Trevis.

– O que? Pergunta Jane sem entender.

Nisso ela foi em direção de Jane e lhe deu um empurrão, onde ela acabou se desequilibrando e caindo em um barranco, e para seu azar acabou prendendo seu pé em um buraco e não tinha como se levantar para poder pedi ajuda, o que restava para ela ela que notassem a sua falta.

Nisso as quatro participantes chegaram e a turma de Jane notou sua falta porque ate onde elas estavam sabendo Jane estava em primeiro e depois sumiu, Maura já estava andando para ciam e para baixo e nada de alguém ir atrás de Jane, ate que o organizador perguntou a todas as participantes onde ela estava e ninguém soube dizer , então eles decidiram ir atrás bem que loira tentou ir mas não deixaram pediram que ela ficasse lá esperando que logo eles voltariam.

XXX

A cada minuto que se passava mais dor Jane sentia, ela já não tinha mais forças para gritar e pedi socorro, ela já estava desistindo de tudo, na sua cabeça não saia imagem de Maura, o gosto dela em sua boca seus toques, ela já estava praticamente desmaiando quando escutou gritos chamando por seu nome, nisso ela deu um grito que seria seu ultimo antes de desmaiar.

No acampamento Maura estava mais nervosa que no inicio já não restavam unhas mesmo que mentalmente ela fazia notas.” Isso não e muito higiênico”, mas a vontade de ver Jane era tão grande que ela nem prestava muita atenção em bactérias ou coisas que poderiam afetar sua saúde, em um impulso ela viu os organizadores trazendo Jane em uma maca improvisada , um deles pediu a presença do socorrista que estava lá, para examina-la, ele diagnosticou que a morena havia fraturado o tornozelo e que ela precisaria ser levada para hospital, ara fazer mais exames já que fora isso ela estava com hematomas pelo corpo e muitos arranhões e por cima se encontrava desacordada. Maura mais do que depressa entrou na ambulância e foi com Jane para o hospital.

Ao chegar no hospital e morena foi levada direto para emergência para fazer mais exames complementares, mas por burocracia do hospital eles só poderiam começar os exames com o pagamento de pelo menos 50%, como só estava Maura , um organizador e este disse que não tinha condições de arcar como valor Maura se levantou e fez valer o sobrenome Isles.

– Não se preocupem se o problema e o pagamento eu arco com todas as despesas e quero ela no melhor quarto do hospital. Todos admiraram a posição dela e começaram a tratar de tudo que precisava, a loira entrou em contato com sua baba, pois ela era única que conhecia as família de Jane, pediu que avisasse eles e que os traz esse ao hospital, em questão de minutos todos estavam lá na recepção querendo saber noticias de Jane, Ângela era a mais aflita, e ficou mais ainda quando chamaram os parentes , eles acharam que era para saber noticias , mas não, era para assinar os papeis do tratamento. Frankie pegou os papeis e quando leu quase que desmaiou.

– O que isso tudo? Eu não tenho condições de pagar isso aqui não minha senhora.

– Senhor me desculpe mas não podemos mais fazer nada todos os procedimentos já foram feito e a paciente não pode ser liberada enquanto não efetuarem o pagamento. Dizia a recepcionista do hospital.

Nisso a Baba de Maura, Mary a avistou.

– Hey Maura o que houve?

Maura correu em sua direção e a abraçou e soltou depois de um tempo.

– Oh Baba, foi um acidente com a Jane mas antes de contar o que houve preciso fazer uma coisa, você trouxe o que te pedir?

– Sim minha filha esta aqui. A baba entregou a Maura o cartão de credito dela, ela foi em direção a família de Jane os comprimento pediu ao Frankie o papel e foi em direção ao financeiro do hospital efetuar pagamento da conta. Após alguns minutos ela retorna com tudo pago, mas ela encontra o medico conversando com família. Elas fica um pouco atrás escutando tudo e quando o medico os libera para ver Jane ela não vai fica la sentada na recepção , ate que sua baba vai ate ela.

– Maura aconteceu algo?

– Não, eu estou bem você não vai ver a Jane?

– Sim, vou mas você não vai?

– Sim... não ... Agora vou deixar a família dela vê-la, depois eu vou .

A baba de Maura sabia que tinha algo de errado com a sua menina, desde de pequena ela cuidava da loira então ela sabia muito bem quando ela escondia algo.

– Maura você quer me contar algo? Pergunta.

– Não.... Sim.... Eu e Jane nos beijamos. Maura soltou de uma vez sem pensar se mais alguém tinha ouvido.

– Bem, e uma confissão bastante surpresa pra mim, mas vocês se beijaram somente uma vez? Ou fizeram mais alguma coisa.

– Não, foram três beijos e no ultimo por pouco nos não fizemos você sabe o que. Nisso Maura escondeu seu rosto do colo de sua baba de tanta vergonha.

– Hey meu amor não fique assim, mas deixa eu te pergunta você também queria?

– Sim, foi tudo com meu consentimento, eu gosto de Jane ela de mim. Eu me apaixonei por ela, e quando a vi lá desacordada fiquei com tanto medo de perdê-la. Maura começa a chorar , e não ver que ela Ângela sua “ Futura Sogra”, sem querer ouviu a conversa, ela havia ido chamar Maura, pois sua filha havia acordado e estava chamando por ela.

Quando a loira viu que ela estava lá, praticamente perdeu a fala, não sabia ate quando da conversa a mãe de Jane havia escutado, e qual seria a reação dela , nisso a matriarca Rizzoli foi ate elas, e abaixou perto de Maura.

– Hey Maura vim te chamar porque minha filha esta procurando por você, vá ate ela , ela quer te ver. Disse Ângela com um sorriso no rosto.

Maura levantou da cadeira e foi ate o quarto da morena que já se encontrava sozinha, seu pai havia levado seus irmãos para casa, já que hospital não era local de crianças, ao entra no quarto vejo brigando com a agulha do soro, ela estava tentando tirar, só parou porque me viu.

– Hey Maur... Sorriu

Ao ver o sorriso de Jane minhas tristezas e incertezas haviam sumido, o que eu mais queria era abraça-la , beija-la, sentir que ela estava bem e assim eu fiz, só que acabei exagerando em meu abraço.

– Hey Maur, eu estou bem, não precisa me apertar tanto, ainda estou um pouco dolorida. Ela sorriu.

– Me desculpe, e porque estava com saudades .

– Hey, mas meu beijo você pode dar esse ai eu não reclamo.

– Então esta bom, você não merece só um beijo e sim vários.

– Maura saiu distribuindo beijos pela face de Jane onde se encontrava alguns arranhões ate que chegou em seus lábios, esse ai foi demorado , ate elas foram interrompidas.

– Meninas?

As duas olharam na porta e quando viram quem era levaram um susto.

– Ma? Olha eu posso explicar o que a assenhora viu, a culpa não foi de Maura e sim minha. Jane tentou se levantar mas como estava com o pé imobilizado sentiu dores. Nisso Maura a segurou para que ela não levantasse.

– Minha filha não se preocupe conversamos sobre isso depois , agora só quero que você descanse e fique bem, olha só quem esta aqui para te ver também.

– Tia Mary, mas a Ma já te aviso que eu estava aqui ?

– Não foi a Maura que me chamou.

– Mas como assim a Maura? Desde quando vocês se conhecem? Pera ai não me diga então você e a menina que minha tia e Baba? Estou me sentindo enganada.

Nisso todas riram da cara de Jane que desatinou a fazer perguntas mas não esperava as respostas, a loira anda continuava do seu lado segurando sua mão e sorrindo para ela.

– Maura Dorothea Isles precisamos conversa viu. Disse uma Jane fingindo uma irritação.

Elas ficaram conversando um pouco ate que Maura tinha que ir embora, para sua casa já que com o acidente de Jane elas foram excluídas da competição, as duas estavam sem graças em se despedirem elas já não sentiam se confortável em simplesmente desejarem somente boa noite ou apertarem as mãos, ou ate mesmo se beijarem porque não estavam somente elas no quarto. Jane então teve uma ideia.

– Ma, tia será que teria como vocês nos darem um minutinho só e coisa rápida a Maura já esta saindo e que preciso conversar uma coisa com ela.

As duas assentiram e saíram do quarto, Nisso a loira se virou para morena e perguntou.

– O que você queria falar comigo?

– Só queria despedir direito de você. Jane a puxou para um beijo de despedida que com certeza foi retribuído pela loira, então a loira antes de sair prometeu que no outro dia ela voltaria. Maura e sua baba foram embora deixando uma Jane sorridente e uma Ângela querendo todas as explicações nos mínimos detalhes.