Jane esperou que Maura desse noticias por duas semanas, mas como não houve ela resolveu da a resposta para o diretor se aceitaria ou não, mas antes teve uma conversa de mãe e filha com Ângela.

— Ma preciso de uma ajuda sua.

— Sim minha filha pode falar.

— E porque parece que maura não aceitou bem essa minha ida, e já faz duas semanas que ela não me liga e nem atende as minhas ligações, agora estou na duvida se vou ou não, o que eu faço Ma?

— Minha filha essa e uma decisão que somente você deve tomar, nem eu, seu pai seus irmãos ou ate mesmo Maura pode te ajudar, nisso e o seu sonho não isso?

— Sim, Mas porque ela ano entendeu, quando ela foi eu sofri, mas sabia que era seu sonho e agora ela parece que não me entende?

— Minha filha não e que ela não te entenda, eu sei o que vocês estão passando e entendo as duas, Maura ela foi uma menina praticamente criado por sua tia, não teve amor nem de pai e de Mãe, e nem amigos assim com quem ela pudesse conviver, somente suas colegas de escola, quando você chegou na vida dela e como se fosse uma luz no fim do túnel, ela pode distribuir esse amor que ela tinha acumulado em sua vida para você. Então e normal que ela tenha essa insegurança, ou melhor, essa reação. Mas uma coisa que você não pode negar e que ela te ama e você a ama.

— E verdade eu a amo demais, e estou sofrendo pelo que esta acontecendo, mas não quero tomar uma decisão para depois isso refleti negativamente no futuro.

— Minha filha você pode ter certeza que sua decisão não ira refletir negativamente e sim positivamente nisso eu tenho certeza...

XXX

Jane estava parada na porta do centro de treinamento juntamente com os outros alunos, cada um de um jeito diferente, pelo que percebeu o CT, era unissex não igual ao colégio que estudou e trabalhou, em poucos minutos os portões foram abertos para que todos entrassem lá eles ficaram esperando as próximas ordens. Um senhor bem mais velho veio ate eles e começou a falar.

— Sejam todos bem vindos, aqui creio que todos os presentes, tem uma sonho de seguir acarreia militar e estão no lugar certo. Nosso centro lhe ensina desde a prova teórica ate as praticas caso vocês passem da primeira fase. Vocês são sortudos em estarem conosco, pois somos excelência em ensino nesta área. Todos vocês ficaram em seus dormitórios, cada dormitório tem um líder e esse líder estará explicando todas a regras do centro. Atrás de mim temos uma lista com seus nomes e seus dormitórios, por favor, vejam e sigam seu líder.

Em questão de segundos o senhor sumiu, deixando os alunos procurando seus nomes nas listas. Jane esperou que o tumulto diminuísse para poder olhar onde seria seu dormitório.

— Dormitório 15, prédio 2. Amorena foi em direção a ele ela teve uma surpresa. – E individual? Ainda bem, pelo menos poderei ficar a vontade. O dormitório tinha cama, guarda roupa, banheiro e uma mesa para estudos, ele era aconchegante, a morena havia adorado seu novo “lar”, sim ela poderia chamar de lar, pois ficaria ali por dois anos, se preparando. Em cada prédio havia um alto falante que geralmente os alunos recebiam os recados. E lá foi avisado.

— Caros alunos, por favor, dirijam-se ao inicio dos prédios para que seus lideres informem as regras do local. Jane como já era acostumada com esse tipo de coisa, colocou sua bolsa em cima da cama e foi em direção ao local informado. Com todos lá o líder começou apresentação.

— Bom dia a todos novos alunos eu me chamo, Paul Newman e serei seu lides nesse tempo de treinamento. Estarei entregando a vocês um formulário para preenchimento de algumas informações juntamente com ele em anexo tudo que permitido e proibido aqui. Peço que todos leiam, preencham e me entreguem amanha antes do inicio das atividades de vocês.

— Sim todos responderam.

— Estão dispensados.

Todos voltaram para seus dormitórios, Jane foi logo começando a preencher sua ficha. Nela continha perguntas simples, mas uma lhe chamou atenção.

15- Escolha dois nomes que estão autorizados a fazer ligações para você. A morena pensou e colocou - Ângela Rizzoli e na hora do segundo nome ela ficou em duvida se colocava ou não, mas arriscou - Maura Isles. Terminou de preencher o restante das perguntas e foi para as regras do Centro.

“- O que permitido e não permitido

— E permito receber ligações durante a semana das pessoas nas quais tiveram sido liberadas.

— O aluno em hipótese alguma poderá receber visitas pessoas de seus familiares.

— Só e permitido passeio dentro das proximidades do colégio. Fora somente em segunda ordem.

— Todos os alunos tem uniforme próprio para cada tipo de atividade... ”

Eram praticamente duas folhas de regras, Jane achou desnecessário, pois elas ficariam presas ali durante dois anos, que talvez quando saíssem nem saberiam mais seus nomes. A morena deixou os papéis na mesa de estudo e foi arrumar suas roupas e ao tirar elas de dentro da mala, tirou algo que lembrava Maura, uma roupa de dormir que loira havia deixado para ela, quando foi embora, a morena carregava essa roupa para onde estivesse juntamente com uma foto das suas, ela pegou a foto olhou e sentiu tanta falta daquele dia, foi a foto que ela tiraram em frente a roda gigante de Londres. Eram lembranças tão boas para ela que a deixava emocionada, ela foi em direção a sua cama deitou abraçada a foto e adormeceu.

No outro dia pela manha todos foram acordados como toque da sirene, eles teriam que estar prontos às 7 da manhã para tomarem café e começarem suas atividades. Jane preferiu a parte teórica já que estava um pouco adiantada na parte física, de inicio ela teve um pouco de dificuldade para ela colocou em pratica um exercício de fixação mental que Maura havia lhe ensinado uma vez. Ela sentia muita falta de sua família e principalmente da loira, mas ela estava fazendo algo d importante para seu futuro.

XXX

Três meses haviam se passado desde o dia que Jane chegou ao centro de treinamento ela estava ase saindo muito bem, sua mãe ligava para ela todos os dias para ver como a filha estava, elas conversavam um pouco mas não tocavam no nome de Maura em nenhum momento, ela não perguntava porque a loira tivesse entrado em contato em sua casa sua mãe lhe avisaria. Mas em um belo dia , ela estava deitada em seu quarto após o almoço descansado ouve batidas em sua porta.

— Sim Paul o que deseja? Pergunta

— Carta para você Rizzoli,

— Carta pra mim, estranho porque somente a Ma sabe que estou aqui e ela me liga todos os dias.

— Mas não e daqui, e de longe. Ele fala.

— De longe, estranho, mas e de onde?

— De Londres.