Como na maioria das vezes que as duas dormiam juntas, Maura sempre acordava primeiro de Jane, fazia sua higiene e depois acordava a namorada dengosa que se fazia de morta na cama para não levantar. Depois de vários carinhos beijos e promessas à morena sempre levantava e ia fazer o que a loira mandava. Maura gostava disso, pois ela sabia que mesmo Jane negando ela tinha uma forte influência sobre a morena, e por sinal era somente ela que conseguia isso, nem mesmo Ângela conseguia essa façanha, quanto ela conseguia. Elas saíram do quarto e foram tomar café.

– Bom dia meninas como foi a festa ontem? Perguntou Frankie

Antes de responder as duas se olharam e Jane logo se pôs na frente para falar, pois sabia que se maura abrisse a boca para mentir suas urticarias apareceriam.

– Foi ótima, papa, apresentei maura todos do colégio, curtimos um pouco e depois vinhemos embora.

– Isso e muito bom minha filha, o que você iram fazer hoje? Perguntou Frankie.

– Hoje queria ir para o parque mais Maura, passear, porque?

– Não por nada só por curiosidade mesmo, achei que vocês iam à exposição da Constance.

– Não Senhor Rizzoli, a mamãe podemos assim dizer nos liberou da exposição para que estejamos juntas esse fim de semana.

– A sim entendo, então vou deixar tomarem seu café para saírem.

As duas tomaram café e foram passear no parque, mas sempre de mãos dadas como qualquer casal.

– Jane você vai amanha comigo no aeroporto?

– Sim e claro, porque não iria?

– Não sei vai que você não quer se despedi de mim.

– Maur eu nunca deixaria você ir sem se despedir, quero esta com você ate o ultimo minuto antes de você entrar naquele avião e parti para Londres. Isso você pode ter certeza.

– Fico feliz em ouvir isso de você sabia.

– Sim eu sei meu amor...

O tempo parecia estar correndo contra elas, estava passando mais rápido do que de costume , quando menos imaginavam já havia passado da hora do almoço, e elas resolveram voltar para casa.

– Maura querida seus pais ligaram, e pediram para te falar que o voo de você sai amanhã as 9:00 horas e que você tem que esta lá a 8:00.

– Sim obrigada Ângela.

Elas almoçaram e depois foram para o quintal da casa dos Rizzoli, lá Frankie Junior estava jogando basquete com pai, e as duas olhando.

– Nossa como você e ruim em Frankie, desse jeito ate um velhinho ganha e você sabia. Dizia morena para chatear seu irmão.

– Ate parece que você ganharia do papa, olha só meu tamanho e o dele. Respondeu o irmão.

– Vou te mostrar quem e a melhor aqui.

– Jane levantou-se de onde estava sentada e foi em direção a onde o pai e o irmão estava jogando, o seu pai jogou a bola para ela e começaram o jogo.

– Melhor de 3? Pergunta à morena.

– Sim filha.

A morena ficou lá fazendo seu jogo de pés tentando enganar seu pai, e por incrível que pareça ela conseguiu em um lance lá ela passou por ele e marcou a cesta, Virou-se para Maura que estava sentada ao lado de Frankie, e disse em um sussurro.

– Esse foi para você. Sorriu. E voltou para o jogo, esse melhor de três acabou se estendo para mais partidas, nas quais a maioria morena havia ganhado do seu pai, que ficou abismado com habilidade que a filha tinha. Após o jogo todos foram tomar um lanche que Ângela havia feito, para seus jogadores e para a plateia que os assistia.

Como foi a manha a tarde também passou rápido e a manhã chegou avassaladora, junto com ela mais uma vez um sentimento de tristeza. Enquanto Maura terminava de arrumar suas coisas, Jane estava sentada na cama a observando e sorrindo.

A loira ficou sem entender o porquê dos sorrisos Jane, mas também não perguntou, mas continuou a arrumar suas coisas, foi ate o banheiro para ver se não havia esquecido nada nele. Depois de um tempo elas estavam no aeroporto à espera do voo.

– Voo com destino a Londres, por favor, embarcar no portão 5. Dizia a chamada.

E esta na hora de você ir mais uma vez. Disse a morena

– Sim e verdade, eu amo vim te ver e que você me veja, mas o que mais dói e na hora que vamos nos separa novamente. Completa Maura.

– pode ser triste, mas sabe o que me deixa esperançosa?

– O que?

– E que sempre eu irei te ver novamente mesmo que demore meses, eu sei que te verei e estarei te amando mais ainda cada minuto, e como a distancia que nos separa meu amor por você cresce mais e mais, tomando proporções que nem eu mesmo sei dizer o tamanho,

Após essa declaração da morena Maura se encontrava com seus olhos cheios e lagrimas, não somente ela, mas Constance e Ângela também, pois as duas escutaram o que Jane havia dito. E mais uma vez o voo foi anunciado, e elas como nas outras vezes se despediram, com a esperança de se reencontrarem o mais breve possível...

Dessa vez a despedida não foi totalmente triste, Maura tinha certeza que Jane amava, não que ela duvidasse do amor da morena e sim porque ela achava que a distancia iria atrapalhar o namoro, mas pelo jeito que as duas estavam levando isso não seria problema, só mesmo quando a saudade, de um abraço e beijo , estivesse muito grande, mas fora isso ela conseguiam superar.

Jane estava mais leve em sua volta para casa, com um sorriso no rosto, sua mãe havia reparado, mas não quis pergunta o motivo apenas sorriu também, pois ela viu que desta vez a filha não estava tão triste quando aconteceu a primeira partida de Maura e quando ela havia retornado de Londres.

XXX

O voo dos Isles como sempre foi calmo, ao chegarem em casa, a primeira coisa que a loira fez foi ligar para Jane falando que eles haviam chegado bem de viagem, as duas ainda conversaram um pouco e depois desligaram, A morena estava um pouco ansiosa , pois aloira não havia falado nada do que ela esperava , passava-se mil coisa em sua cabeça , e lá não conseguiu encontra nenhuma resposta para ela.

Após desligar o telefone Maura resolveu ir dormir, pois estava cansada da viagem, ela ate queria desfazer suas malas mas deixou para o dia seguinte após chegar da universidade. E assim foi feito, após chegar começou a desfazer as malas e me um momento ela encontrou um envelope dentro de suas roupas, achou estranho, pois ela não sabia o que este papel fazia lá, ela não se lembrava de ter colocado lá, então resolvei abri e ver o que era. Ao abri ela teve um susto, pois a letra era de Jane.

“Olá novamente meu amor, sei que quando estiver lendo esta carta você já estará em sua casa, especificamente em seu quarto, era para ter feito isso aqui em casa, mas deixei que acontecesse ai, porque quero saber da sua resposta somente da próxima vez que nós encontrarmos, e espero que seja em breve. Você deve esta curiosa para saber do que estou falando ne, mas a um tempo desde que voltei de Londres venho pensando nisso , e sei que um passo muito importante para se tomar ainda mais porque nos somos jovens ainda, você esta estudando e eu vou tentar entra na academia de policia , e esse passo que quero tomar com você será muito importante para nossas vidas e também de nossa famílias.” – Maura não conseguia parar de tremer, e começou a se emocionar com o que estava lendo, ela tinha uma ideia do que viria mais a frente naquelas palavras, então continuou a sua leitura.

“Então não vou mais prolongar essa espera, você deve esta já tendo uma Hipo... (alguma coisa) e Vaso... ( outra coisa), nunca lembro desses termos que você utiliza, mas vamos lá, sabe quando você estava arrumando suas coisas pela manha antes de irmos para o aeroporto e eu estava sentada na cama te observando? Então tentando adivinha qual seria sua reação ao ler esta carta, enquanto você dormia neste ultimo dia que passaria com você, resolvi levantar e escreve-la , na verdade queria te fazer um pedido, que com certeza e uma coisa que eu desejo ardentemente em minha vida e me casar com você , então gostaria de saber se você Maura Dorothea Isles, aceitaria se casar comigo?

Obs: Você só poderá me responder em nosso próximo encontro, não poderá me falar quando conversamos por telefone, esse resposta eu só aceito se for pessoalmente.

Beijos de quem te ama . Jane”

Maura estava parada em seu quarto estática, parecendo uma estatua, ela não sabia se sentava, de ficava em pé, se gritava ou se continuava calada, ate suas lágrimas haviam parado de cair. Nem quando sua mãe entrou no quarto a chamando ela respondeu nada, deixando Constance um pouco aflita. Maura somente entregou a carta para que ela lesse.

Constance começou a ler a carta e balançar sua cabeça sorrindo, pois a cada dia que esse passava ela se surpreendia mais com a sua “nora”, ela então entendeu o porquê de sua filha esta daquele jeito. Ela Foi ate a filha e trouxe para sentar-se na cama juntamente com ela.

– E então minha filha qual será sua resposta? Ela pergunta

– Só posso responder quando encontra-la. Disse a loira sorrindo...