Mais um mês havia se passado e Jane a cada dia trabalhava mais e mais para chegar ao seu objetivo, ao sair do serviço ela pediu a sua Mae que a levasse para o aeroporto pois ela iria comprar sua passagem para ver Maura. Ao chegar lá elas foram bem atendidas.

– Boa noite no posso ajuda-las? Pergunta a recepcionista da companhia aérea.

– Boa noite moça, gostaria de saber o valor da passagem de ida e volta para Inglaterra?

– Sim só um momento. Esta no valor de 6,500 dólares.

– Quanto?

– 6500, 00 dólares isso e devido ao aumento do Euro, já que a senhora ira viajar para a Europa. Ao escutar aquilo Jane agradesceu a moça e saiu do guichê da empresa cabisbaixa.

– E agora Ma, o que vamos fazer, não tenho esse dinheiro toda, na verdade tinha só que tive que emprestar para o Papa, e não posso chegar e pedi ele q quantia assim de uma vez.

Ângela olhou para filha, e viu seu olhar triste , ela sabia que sua filha estava sofrendo pois ela queria muito ir visitar sua namorada. As duas entraram no carro e retornaram para casa, Jane estava em silencio, somente com seus pensamentos, Ângela então resolveu quebrar aquele silencio.

– Jae minha filha por favor, pegue no porta luvas um envelope que esta ai. Jane pegou e ficou segurando o envelope não estava entendendo nada , mas ao ver aquele envelope mais de perto viu que tinha seu nome escrito nele.

– Humm as e para mim este envelope? Pergunta a morena.

– Sim, ele chegou em casa hoje pela manha, você não vai abri-lo? Pergunta Ângela tentado esconder seu sorriso de felicidade.

Jane um pouco desconfiada da Mãe , pois já sabia que Ângela havia aberto o envelope pois não se aguentaria de curiosidade, ela foi abrindo devagar, e viu que continha dois papeis, mas ao ler ela praticamente ficou paralisada, o conteúdo do envelope era duas passagens para Inglaterra em seu nome, para daqui três semanas. A morena não acreditava queria gritar, pular, correr, chorar quando viu aquilo, ela não sabia o que fazer primeiro.

– Mas, quem comprou essas passagens?

– Hum... você não imagina quem foi?

– Não Ma, me fale logo quem foi...

– Olhe mais atentamente ao envelope que tem mais coisa ai dentro.

Jane mais do que depressa abriu o envelope e caiu outro papel.

“ Querida Jane...

Sei que pode parecer estranho eu estar escrevendo para você, mas não podia te ligar, não quero estragar a surpresa que estou fazendo para minha filha. Há um tempo conversei com sua mãe, e ela me disse de sua vontade de vim para cá, então tive uma ideia e espero que você não fique chateada, sei que você esta trabalhando para isso, mas queria lhe da um presente. Então resolvi comprar suas passagens dessa primeira viagem para cá. Creio que quando chegar ate você esteja faltando mais ou menos duas a três semanas para sua viagem. Há lembrando que uma surpresa para Maura que estamos fazendo. No dia que você chegar sua tia estará lhe esperando no aeroporto, mas antes estarei ligando para você para podermos conversar mais sobre essa surpresa. Ate Breve.

Obs: Não esqueça de roupas de frio na sua mala, pois aqui estamos no inverno.

Constance Isles.”

Jane terminou de ler o bilhete e não parava de sorrir, a única coisa que ela teve a reação foi de pedi para sua mãe para dar meia volta pois ela precisavam fazer algumas compras, para a viagem que faria em pouco menos de um mês. As duas se dirigiram ao shopping e começaram as compras, eram roupas para frio, já que Constance havia avisado. Depois de algumas horas de compras elas resolveram ir embora, nunca Ângela havia visto sua filha tão feliz em fazer as compras, pois era um coisa que Jane odiava, mas aquele momento era diferente. Elas chegaram em casa e Jane saiu gritando para que todo mundo ouvisse.

– “ EU VOU VER A MAURA DAQUI UM MÊS”...

Seu pai que estava em casa, sorria ao ver a alegria da filha, coisa que ele não via a praticamente 7 meses desde a partida da loira, ele já sabia o motivo, mas escutou a filha contar toda a historia e reagiu como se não soubesse.

XXX

Enquanto isso na Mansão Isles...

– Mary , esta quase perto da chegada de Jane, quero que você peça ao empregados para arrumarem o quarto de hospedes , mas que a maura não desconfiasse.

– Sim senhora mas se me permite lhe dizer acho que não será necessário o quarto.

– Mas porque não será necessário, onde ela ira dormir? Pergunta.

– Creio que junto da menina Maura, que com certeza não ira aceitar de forma alguma que a namorada durma no quarto de hospedes já que sua cama e de casal e cabe perfeitamente as duas lá. E também porque há vários meses elas não se veem então... Antes de Mary terminar a mãe de Maura lhe cortar.

– Por favor, não termine, mesmo sabendo que Maura já e de maior, não consigo ver minha filha já com uma vida sexual. Você sabe como isso e difícil para uma mãe.

– Sim eu sei, mas, pode ter certeza as duas sabem muito bem o que estão fazendo por isso acho desnecessário arrumar o quarto.

– E se você esta falando vamos deixar desse jeito.

XXX

Depois de receber suas passagens Jane sabia que teria que trabalhar bem mais para compensar os dias que ela estaria lá junto com Maura e assim ela fez, ela havia combinado que as horas extras que ela ficaria lá não seriam pagas em dinheiro e sim iria compensar os dias que ela não estaria presente. Faltado apenas dois dias para sua viagem, a morena estava uma pilha, seus pais procuravam um botão para desliga-la, mas nunca encontravam, ela não parava e falar da viagem, de como seria na hora que encontra-se Maura em sua frente, ela não desgrudaria da namorada nem para tomar café, dentre outras coisas. Jane já havia arrumado sua mala com praticamente uma semana de antecedência.

Havia chegado o grande dia da viagem, então toda a família estava indo com Jane para o aeroporto, mas antes de chegarem Jane pediu que sua Mae parasse em um lugar. A uns dias Jane havia passado na frente de uma loja que vendia ursos de pelúcia e havia visto um que ela dizia que era a cara de Maura de tão fofo e lindo, a morena comprou e pediu que embrulha-se pois era para presente. Apos isso continuaram sua viagem ate o aeroporto. Algum tempo depois que eles haviam chegado o voo de Jane foi anunciado.

– Atenção senhores passageiros do voo 1965 com destino a Londres Inglaterra, por favor, embarcar.

Jane se despediu da sua família e foi em direção ao encontro de seu amor. A morena entrou no avião e foi direto a sua poltrona, ela queria descansar o máximo possível porque de acordo com seus planos o que elas não teriam era tempo para descansar...

XXX

7 Horas depois...

– Babá onde você esta indo a essa hora? Pergunta Maura que havia descido ate a cozinha para buscar um copo de agua.

– Hum... eu? Estou indo ali comprar um remédio.

– Mas aqui tem remédio e também e só pedi ao James que ele compra para você.

– Não eu mesma vou, do outra vez ele comprou o remédio errado, agora vá dormir, pois já esta na hora.

Maura despediu de sua babá e foi em direção ao seu quarto. Mary saiu junto como James, para o aeroporto, pois em pouco tempo Jane estaria chegando. Os dois chegaram ao aeroporto quase na mesma hora que Jane havia chegado, Mary viu sua sobrinha desembarcando e a procura de sua tia.

– Jane???

– Tia Mary...

– Olá minha menina como foi de viagem?

– Muito bem, como você esta?

– Bem também minha filha, vamos? Acho que você deve esta doida para ver Maura .

– Sim e como, mas como será essa surpresa que a Constance havia me dito?

– Assim, me desculpe mas hoje você não vera Maura , somente amanha pela manhã, na hora do café, iremos fazer uma surpresa para ela. As duas foram conversando ate chegarem a mansão Isles , que por sinal Jane ficou abismada com o tamanho por fora , era bem maior que a casa deles em Boston. Eles entraram pela entrada dos fundos para que Maura não suspeitasse de nada, mas ao chegarem perto da cozinha ouviram um barulho , Maura o olhar pela Janela viu que Maura estava na cozinha , fazendo um sanduiche. Os olhos de Jane brilhavam ao ver namorada, e ainda mais por cima ela estava vestida com camisa que Jane havia enviado para ela. Sua camisa que a morena usava para dormir, depois de uns minutos a loira saiu e retornou para seu quarto, só assim os três poderiam entrar mas ainda em silencio. Mary levou Jane para o quarto de hospedes, mas para que chegassem nele passariam na frente do quarto de Maura.

– Aqui e o quarto da Maura, temos que fazer o mínimo de silencio.

Jane ao saber que lá era o quarto de sua amada teve vontade de entrar lá e beija-la ate seu folego acabar, mas ela teria que agr de acordo como plano e assim foi.

– Pronto esse aqui e seu quarto, provisório já que com certeza menina Maura ira querer que vocês duas durmam no quarto dela a parti de amanha.

– Sim creio que ela queira. Respondeu a morena um pouco envergonhada.

– Então fica assim, a Mara acorda as 7 da manha todos os dias para tomar seu café, assim que ela acordar e for em direção a cozinha você ira esperar um pouco e depois desce sem fazer barulho.

– Sim tia entendi tudo. Responde a morena.

– Boa noite minha filha.

– Boa noite.

Mary saiu do quarto de Jane foi em direção ao seu, deixando a morena em seu quarto sorridente, e nervosa para que amanheça logo e ela pudesse abraçar Maura.

Horas mais tarde....

Assim como Mary disse as 7 da manha , Maura levanta, faz sua higiene matinal e desce para o seu café, como de praste , quando seus pais não estão em casa a loira toma seu café na cozinha , ela chegou cumprimentou sua babá e se sentou, por um instante ela reparou que tinha uma xicara a mais na mesa.

– Babá quem mais ira tomar café com a gente, já que geralmente somos eu você e o James, e meus pais.... Antes que ela terminasse de falar, parou por um instante, e sentiu um cheiro diferente, cheiro esse de perfume que por sinal ela conhecia muito bem.

– Jay...

– Maur...