Learning To Love escrita por Elle, Lai


Capítulo 7
Amor é como um soco na boca do estômago


Notas iniciais do capítulo

OI GALERA VOLTEI!!!
miiiil desculpas novamente pela falta de capítulo mas é que eu to com um bloqueio criativo que realmente não quer sair de mim kkkkkkk
já quero agradecer pelos comentários no capítulo anterior e pela nova pessoa que favoritou a fic, me deixou muuuuito feliz ♥3
acabei de escrever esse capítulo agora e não sei se está bom, mas espero que gostem!! nos vemos lá embaixo



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– Seremos um lindo casal – falei rindo

– Nos seus sonhos – falou e puxou sua mão da minha voltando a olhar para o seu cardápio e eu fiz o mesmo, logo o garçom veio anotar nosso pedido e eu falei a primeira coisa que vi no cardápio, o garçom que olhava para Isabella como se ela fosse algo de comer, nem prestou atenção ou anotou o meu pedido e eu tentei inutilmente chamar a atenção dele então resolvi usar outra tática

– Amor? – falei e ela me olhou confusa – Já decidiu o que você vai pedir?

– O número 5 – disse fechando o cardápio e estendendo para o garçom que pareceu acordar e pegou o cardápio de sua mão e anotou o seu pedido em um pequeno bloco de notas virando para mim

– E o senhor? – questionou

– O número 5 também e da próxima vez não fique secando minha mulher – falei e ele assentiu saindo de perto de nossa mesa o mais rápido possível

– Amor? Sua mulher? – ela falou levantando a sobrancelha – Desde quando?

– Desde que nossa aposta começou – falei sorrindo e me sentando melhor na cadeira – Qual é Bella, que mal tem eu te chamar de minha mulher? Daqui 5 meses isso vai ser verdade

– Eu não contaria com isso, não cantaria vitória antes da hora – falou e se inclinou um pouco para perto de mim

– Eu já escutei muitos xingamentos pelo meu jeito de ser e eu não irei facilitar para você

– Eu nunca pedi isso – falei sorrindo

– Mesmo que tivesse pedido eu não facilitaria para você – se encostou na cadeira deixando sua postura reta – Eu odeio perder

– Já eu adoro ganhar, teremos um empasse aqui

– Então esperamos os cinco meses e quando eu ganhar, você chora

– Assim como você mesma disse, não cante vitória antes da hora em algum momento você vai ver que será impossível adiar o inevitável, que é eu e você juntos

– Eu não quero um relacionamento agora e isso já é mais um motivo para eu ganhar essa aposta

– O amor entre duas pessoas não veem quando as duas estão preparadas, ele apenas vem e te atingi como um soco na boca do estômago

– Você tem razão, amor é um soco na boca do estômago, não sei como é o amor entre um homem e uma mulher, mas o amor que eu já senti por alguém só me fez mal

– Você nunca teve um relacionamento? – perguntei chocado

– Não gosto de relacionamentos, pra mim uma noite já está de bom tamanho

– Então você apenas sai e fica com alguém? Nunca pensou que essa pessoa poderia ser o amor da sua vida?

– Eu não acredito nisso, para mim amor é bobagem – falou e deu de ombros

– Não é bobagem você estar com quem gosta em qualquer momento, ter alguém para compartilhar os problemas e alguém para te apoiar

– Eu construí esse muro em volta de mim por um motivo e esse motivo é amor, não entre um homem e uma mulher, mas um tipo diferente de amor

– E qual motivo é esse?

– Você acha mesmo que eu te contaria isso agora? É a minha vida pessoal – falou e eu suspirei

– Se um dia termos um relacionamento você precisara deixar isso sair de dentro de você

– Tudo bem Edward, um dia, hoje não – levantou e eu a olhei confuso – Vou ao banheiro, com licença – saiu em direção ao fundo do salão

* * *

Droga, droga, droga. Ele tinha mesmo que tocar no assunto amor? Droga.

Parei em frente ao espelho e me olhei, dei uma arrumada no meu cabelo e tentei colocar novamente a mascara de fria no meu rosto, tocar no assunto amor não fazia bem para mim, lembrar do passado, da minha infância, não fazia bem para mim. Retoquei minha maquiagem e suspirei voltando para a mesa, Edward ainda estava lá no mesmo lugar e os pratos de comida repousavam, um na sua frente e um em frente ao meu lugar vazio, fechei meus olhos pedindo internamente que ele não tocasse mais naquele assunto, qual é eu sou Isabella Swan, a fria, eu não podia desmoronar na frente dele, sentei-me em meu lugar e coloquei o guardanapo no meu colo pegando os talheres

– Bom apetite Bella – falou, fazendo o mesmo que eu

– Obrigada, bom apetite para você também – falei e peguei um pouco da comida colocando na minha boca.

O jantar transcorreu em um silencio, não nos falamos enquanto comíamos, assim que os dois estavam satisfeitos ele chamou o garçom e pediu a sobremesa, percebia que o garçom não tirava os olhos de mim e segurei a vontade de revirar os olhos e bufar, assim que o garçom anotou o que queríamos e saiu, Edward voltou seus olhos verdes para mim, tinha que admitir ele era lindo

– Então Bella, o que está achando do nosso jantar?

– Normal

– Qual é, você pode ser melhor que isso, vamos, por apenas um momento quebre seu gelo e admita que gosta de estar comigo

– Você quer que eu minta?

– Prefiro a verdade – disse sorrindo torto

– Esse jantar esta normal, nada de diferente dos jantares que eu tenho com clientes da empresa, apenas que nesse não falamos sobre as empresas

– Bom, eu preferia outra resposta, mas acho que posso me contentar com essa, pelo menos você não falou que está uma bosta – falou e eu sorri falsamente pegando o meu copo de vinho e tomando um gole – O que quer fazer depois que sair daqui

– Ir para casa? – disse e soou como uma pergunta

– Não quer fazer mais nada mesmo? Qual é Bella, como eu poderei te conquistar se você fica assim?

– Falei que eu não facilitaria as coisas para você

– Não quero que facilite, quero que coopere, como poderemos ver se isso dará certo se você nem tenta?

– Eu não queria tentar desde o começo, você que veio com essa historia louca de querer me conquistar, eu não irei mudar, eu serei pra sempre essa pedra de gelo de um metro e sessenta, serei sempre a Isabella fria

– Eu posso te mudar, eu acredito nisso, acredito se eu tentar eu consigo que você veja que não precisa ser assim, pode continuar assim na empresa, mas por favor apenas tente ser diferente comigo

– Por que você esta fazendo isso? Para que tentar me mudar?

– Eu não tenho uma resposta para isso – falou e eu arqueei a sobrancelha

– Suas sobremesas – o garçom chegou e colocou as taças na mesa

– Obrigado – Edward falou e o garçom apenas balançou a cabeça saindo dali, peguei uma colher e comi um pouco do doce – O que acha de nos conhecermos melhor?

– Como?

– Eu faço perguntas e você me responde

– Pode ser – falei e peguei mais um pouco do doce

– O que mais gosta de fazer no seu tempo livre? – perguntou e pegou um pouco do seu doce que até o momento estava intacto

– Eu não tenho tempo livre – falei dando de ombros – Apenas nos domingos que é quando eu saio para beber naquela balada que nos conhecemos

– Vai há muito tempo lá?

– Uns três anos mais ou menos

– Então poderíamos ter nos conhecido há muito tempo atrás – falou e pegou mais um pouco do doce – O que você fazia antes de administrar a empresa da sua família?

– Estudava para administrar a empresa

– Você nunca teve sua época de rebeldia na qual faltava nas aulas e se divertia

– Não, eu sabia o que eu queria então foquei nisso e não me arrependo.

– Então você sempre foi certinha, suas amigas não tentaram te levar pro mal caminho?

– Não tinha muitas amigas e as que eu tinha eram falsas então eu não seguia elas

– Na faculdade ou na escola?

– Nos dois, as pessoas chegavam perto de mim pelo dinheiro do meu pai, achando que eu pagaria as coisas para elas, mas nunca paguei uma bala para nenhuma delas

– Então você era a famosa mão de vaca

– Eu não diria isso, só achava que não tinha motivos para pagar algo para pessoas que não gostavam de mim realmente, o dinheiro que eu poderia gastar em baladas e shoppings eu doava para orfanatos e hospitais infantis

– Nossa, é um gesto realmente bonito

– Eu posso ser uma pedra de gelo, mas eu tenho coração

– Eu sei que sim, por isso estou fazendo isso, para descongela-lo.

Abaixei minha cabeça e bebi o resto do meu vinho

– Pronta para ir?

– Sim – falei

– Ok – levantou a mão chamando o garçom que logo veio para a nossa mesa – A conta, por favor

– Claro Senhor – falou balançando a cabeça e saiu de perto da gente

Virei e peguei minha bolsa que estava pendurada no suporte da cadeira e a abri pegando minha carteira que logo foi pega da minha mão e guardada novamente na minha bolsa

– Você acha mesmo que vou deixar você pagar a conta?

– Por que eu não pagaria? – falei

– Porque eu a convidei, e quando eu convido eu pago, meu pai me ensinou a ser um cavalheiro – falou como se fosse obvio e eu revirei meus olhos

– Aqui senhor – o garçom entregou a pequena pasta de couro e Edward pegou a carteira colocando algumas notas dentro e entregando a ele novamente

– Pode ficar com o troco

– Obrigada Senhor, tenham uma ótima noite

– Obrigado – ele falou e levantou estendendo a mão para mim, eu a segurei e me levantei segurando minha bolsa e ele colocou sua mão um pouco acima de minha cintura me levando para fora do restaurante

– Isso é realmente necessário? – questionei

– O que?

– Você me levar para fora como se eu não soubesse o caminho

– Apenas aproveite o momento querida

Revirei os olhos e não falei mais nada, esperamos um pouco e logo o manobrista nos trouxe o carro e ele abriu a porta do passageiro para mim entrar

– Obrigada – murmurei enquanto entrava no carro e ele assentiu dando a volta no carro rapidamente e entrando no lado do motorista

– Onde você mora?

– Três quarteirões depois da empresa – falei e ele assentiu colocando uma musica calma.

O caminho até minha casa fomos em silencio apenas curtindo a musica no fundo, por incrível que pareça não era um silencio constrangedor, era apenas silencio, até agradável

– Qual dos prédios?

– Nenhum deles, É a casa no fundo da rua – apontei e ele assentiu parando em frente a minha casa

– É uma casa muito bonita – falou

– Obrigada – disse e tirei o cinto – Boa noite Edward, obrigada pelo convite e pelo jantar

– Pode me passar seu telefone?

– Pra que?

– Para combinarmos o próximo encontro – falou sorrindo – Não se esqueça da aposta

– Me de seu celular – disse estendendo minha mão e ele colocou o celular sobre ela e eu anotei o número – Aqui, não me ligue no horário de serviço por favor, se quiser me ligar de dia me liga das 11:00 as 14:00 que é meu horário de almoço

– Claro – falou sorrindo – Espere minha ligação querida – revirei os olhos e peguei minha bolsa abrindo a porta para sair mas ele me puxou pelo braço e me beijou, como não sou boba segurei seu cabelo com a outra mão e depois mordi sua boca me separando dele

– Até algum dia Senhor Cullen

– Agressiva – falou e eu ri

– Você não viu nada ainda querido – disse irônica e sai do carro indo em direção a porta de casa, peguei a chave e abri, assim que virei para fechar a porta vi que ele ainda estava lá sorrindo e buzinou antes de sair com o carro, fechei a porta e tirei meu sapato ali mesmo subindo para o meu quarto, entrei no meu banheiro e tirei minha roupa abrindo o chuveiro na água quente, fiquei por vários minutos apenas curtindo a água quente no meu corpo descansando meus músculos, depois que meus dedos já estavam enrugando sai e fui de toalha até meu guarda roupa e peguei um pijama qualquer fui para minha cama e meu celular piscava sem parar indicando uma mensagem, vi que era de um número desconhecido e quando abri descobri de quem era

11:30p.m.

Oi Bella, é o Edward,

Gostaria de saber se você gostaria de ir almoçar comigo amanhã? Espero sua resposta.

Boa noite querida, sonhe comigo”


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Notas finais do capítulo

O que acharam???? me contemmmm nos comentários!!
comentemm bastante, favoritem a fic e recomendem pra deixar a autora chata feliz ahhahahahha
beijos galera e obrigada por não abandonarem a história! szsz



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