O Amor Dos Originais escrita por Paranóica


Capítulo 3
Festa na casa do lago




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/651331/chapter/3

Hope POV

– Você é paranóica - falei fingindo estar assustada -

– Você quase me faz acreditar em você - falou Bonnie -

– É sério, você é realmente muito paranóica - falei peguei minha mochila e sai de lá, antes que a Bennett falasse mais -

– Hope - quando eu virei era Stefan -

– Oi - virei sorrindo -

– Desculpe pela Bonnie, as vezes ela dá uma surtada - ele falou colocando as mãos nos bolsos -

– Sem problemas - falei dando de ombros -

– Não sabe mesmo o que acontece em Mytic Falls ? - perguntou Stefan-

– Não, por acaso tem algo sobrenatural aqui ? - eu ri brincando- Não é apenas um estado da Virgínia ? - perguntei -

– Claro que é só isso.. Apenas um estado da Virgínia - olhei para fora, estava o carro de Aiden - Meu amigo está me esperando para me levar pra casa - falei quando olhei Stefan e logo atrás tinha alguém -

– O que foi irmão ? - perguntou um homem, do tamanho de Stefan, olhos azuis, cabelos pretos e pele branca -

– Nada Damon - ele falou -

– Damon Salvatore - disse o mesmo estendendo a mão pra mim -

– Hope Kenner - falei apertando a mão dele -

– Olha, vai ter uma festa em uma casa do lago, aqui perto... Se você quiser ir... - ele olhou Elena e a chamou e logo ela estava do nosso lado sorrindo- Eu estava falando da festa, mas acho que ela não sabe chegar lá-

– Ah, podemos nos encontrar no Gril, ai você pode ir lá pra casa - ela sorriu -

– Tudo bem, pode ser... as 5PM ? - ela afirmou sorridente - Até mais tarde então - eu fui me afastando e eles apenas acenaram-

– Oi Aiden - falei assim que cheguei no carro -

– Oi Hope - sorriu -

Nós não falamos nada, sabiamos que eles iam nos ouvir, então ele ligou o carro e deu partida, chegamos logo em casa, ele não fez mais perguntas, apenas abriu a porta e nós entramos, estavam todos em casa, menos Jack

– Oi - falei -

– Oi - eles falaram juntos - Como foi ? - perguntou Elijah -

– Foi legal, mas eu conheci todos aqueles que você citou, Salvatore, Donovan, Forbes, Bennett, Gilbert, Lockwood só um que não disse o sobrenome- falei dando de ombros - Mas ele parecia um humano - dei de ombros, mentira eu sabia que ele não era humano, e sabia que seu nome era Kol, mas se ele não falou o sobrenome, tinha algum motivo, e eu queria saber qual era -

– O que a bruxa Bennett nova disse ? - perguntou meu pai sentando em uma cadeira -

– Ela teve um ataque, mas eu me fiz de desentendida, e disse que meu nome era Hope Kenner - falei -

– Você é esperta - falou ele sorrindo -

– Vai ter uma festa, em um lago hoje.. Eles me convidaram - todos se entreolharam -

– Mãe, pai... Qual é, pela primeira vez posso fazer algo útil, se ta acontecendo, ou vai acontecer eu vou descobrir - falei -

– Não queremos perder você - falou minha mãe -

– Eu sou uma híbrida dos três, nada pode me matar, ninguém pode chegar perto de mim, a não ser que eu deixe, vocês não tem que se preocupar. - falei-

– Tudo bem - disse meu pai - pode ir - depois dele falar isso eu sorri e subi as escadas-

Eu nunca entendi, porque meu pai conseguia tanto ódio, vindo de vários cantos do mundo, nunca entendi nada. Pela primeira vez, eu vou descobrir muitas coisas que não sei, e sozinha. Eu deitei, e dormi. Acordei 4:30PM, tomei um banho, coloquei uma legging preta, uma blusa cinza de alcinha e a blusa jeans por cima, que já estavam limpas. E coloquei um tênis, nike preto com o símbolo roxo. Eu desci e dei tchau para eles. Aiden me levou até o Gril, quando eu cheguei Elena já estava lá dentro.

– Oi - sorri quando cheguei ao lado dela -

– Oi - ela falou me abraçando - Vamos ? - eu afirmei - Desculpe por Bonnie mais cedo, as vezes ela tem umas paranóias - ela riu -

– Sem problemas, mas aqui é como se ouvesse coisas sobrenaturais pra ela ter falado daquele jeito - eu ri -

– É complicado - disse Elena e logo chegamos na casa dela -Pode entrar - espero que ela seja a dona da casa -

Eu entrei, quando entrei, Caroline, Bonnie, Kol, Stefan e Tyler estavam lá.

– Oi - sorri me encostando no arco da porta-

– Oi - todos disseram, menos Bonnie -

– Então, a festa começa em uma hora, estão todos prontos ? - todos afirmaram assim que Caroline terminou de falar -

– Elena - disse um garoto branco, com os cabelos e os olhos da cor dos de Elena descendo a escada- É que.. Que isso ? Rebelião ? - perguntou rindo-

– Eai - todos disseram e eu só sorri pra ele-

– Oi, olha, eu perdi a minha blusa favorita, me ajuda a procurar - ele falou subindo as escadas -

Eu analisei a cozinha, olhei tudo... Até que Caroline me chama

– De onde você veio mesmo ? - perguntou sorridente -

– Nova Orleans - falei me sentando ao lado de Kol-

– Tem alguma coisa nos seus olhos que me lembram alguém - Kol falou olhando no fundo dos olhos - mesmo sendo azuis - ele parecia confuso -

– Conta mais de você - Caroline cortou Kol-

– É, bom... Eu moro com minha mãe e meu padrasto, e meu pai - eles me olharam confusos - É, é estranho, mas é uma coisa de família, tem um laço que une eles, e não sou somente eu. - falei -

– Me conta mais -

– Minha família, por ser um pouco grande, a nossa família jurou cuidar uns dos outros, mas esses laços foram quebrados, porque, tivemos muitas perdas, e eles procuram " poder ", e o poder é o dinheiro. Minha família além de ter muito dinheiro também tem muito conhecimento, em muitas áreas - eu menti legal dessa vez -

– Uau - falou Stefan e nós rimos -

–-------------

Nós ficamos conversando por um bom tempo, eles eram legais, Kol era o mais misterioso, e isso era o que fazia eu sentir uma atração por ele. Nós já estavamos no lago, então eu resolvi ir na ponte, e logo ele veio atrás de mim.

– Então, Hope - falou rindo -

– Então Kol - falei rinto também - Como é sua família ? - ele engoliu seco-

– suspirou - Minha irmã mais velha, desapareceu, levando todo o amor que meu pai sentia por ela, e o amor que era para nós consigo, meu irmão mais velho idolatrava a nossa mãe, ela fazia coisas muito erradas, parecia que, ela errava sempre a mesma coisa em todas as vidas. Mas ele continuava idolatrando ela. O segundo mais velho é impulsivo, ele faz o que quer, sem medir as consequencias ou o número de pessoas que o odeiam. O terceiro mais velho ele é todo, correto e moderno, em alguns termos... Minha irmã, que é apenas alguns aninhos mais velha que eu é.. Fria, e depressiva... E eu - ele riu- Não sei me auto avaliar - nós rimos-

– É uma família confusa - afirmei-

– Você não imagina o quanto - falou bebendo e ficando de costas para o lago, se apoiando no " corrimão " da ponte ! - Você me lembra alguém, mas não sei quem - ele disse apontando para os meus olhos -

– Nem imagino quem seja - eu ri -

Ele me analisava, da raiz dos meus cabelos até os pés. Aquilo não era ameaçador, nem nada do tipo, eu encarava apenas seus olhos. Ele chegou mais perto, e tirou a mecha teimosa que ficava na frente do meu rosto, nisso ficamos a centímetros um do outro, eu umideci meus lábios, e ele mordeu os dele. Ele intercalava o olhar, olhando no fundo dos meus olhos e a minha boca, e eu fazia o mesmo. Ele encostou os lábios dele no meu, de leve. E nisso ele iniciou um beijo, calmo e intenso, ele pediu passagem e eu cedi. Depois de um tempo nos separamos...

– Desculpa, não costumo fazer isso - ele riu-

– Tudo bem - falei sorrindo -

– Você é muito bonita - ele falou olhando pra mim -

– Obrigada, você também é muito bonito - falei olhando ele-

– Foi por isso que me beijou ? - perguntou tentando conter o sorriso-

– Foi você que me beijou - eu enfatisei o você

– Eu sei - ele sorriu olhando o chão eu cheguei mais perto dele -

A qual é, eu também não sou de ferro né, segurei o rosto dele e beijei ele, dessa vez, o beijo era mais intenso do que calmo. Mas logo nos separamos.

– Quer ir para outro lugar ? - perguntou sorrindo-

– Que lugar ? -

– Pra perto da fogueira - ele falou e assim nós fomos, ele andava na minha frente, do nada ele parou, segurou minha mão entrelaçando nossos dedos -

Tinha muitas pessoas bebadas, muitas em algum canto se beijando, muitas atiradas no gramado, nós sentamos perto da fogueira. Uns garotos contavam algumas histórias. Cada vez eu achava que conhecia o Kol, e me abismava no quão ele era parecido com meu pai e Elijah ...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Amor Dos Originais" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.