My Little Bad Liars escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 5
Capítulo 5 - The Interrogation


Notas iniciais do capítulo

Oii, Cookies
Aqui esta mais um capitulo quentinho para voces.
Eu achei o mais chato que eu já fiz, mas ele é muito importante!
Espero que gostem...tem muito mistério ainda pra acontecer.
Bjoos



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5 de Janeiro de 2015

Delegacia de Nova York

13h45min da tarde

Piper estava junto com Annabeth e Hazel na porta da delegacia, todas muito nervosas, não tinham feito nada de errado, apenas ido ajudar Thalia, mas desde "O Incidente" polícia é um nome para ser temido.

Eu ficava esperando eles invadirem minha casa ou me buscarem na escola e me mandar a força para a prisão, tive por muito tem pesadelos com isso, que felizmente não se concretizaram, pelo menos ainda.

Nós entramos na delegacia, logo um policial veio até nós, ele era um pouco mais velho que eu, tinha cabelos loiros e olhos pretos, trazia uma prancheta nas mão, ele me parecia famíliar algum modo.

– Olá, sou Malcolm Edwards. - ele disse e abaixando o olhar para a prancheta - e vocês devem ser Piper Mclean, Hazel Levesque e Annabeth Chase, certo?

– Sim! - Respondeu Hazel - somos nós.

– Vamos interrogar uma de cada vez. Me acompanhem... – ele falou.

Ele nos levou ao longo de um corredor até chegarmos a frente de uma sala ele parou e virando para nós.

Olhei de novo pra ele, alguma me dizia que já ó tinha visto em algum lugar e com certeza não foi aqui na delegacia.

– Eu já te vi antes? Você me parece familiar! - Eu perguntei, ele pareceu um pouco desconfortável com essa pergunta.

– Eu estudo na mesma escola que vocês, entrei na metade do ano passado.

– Há... tá explicando.

– Então, quem vai ser a primeira?? - ele disse.

Nem eu, nem Hazel, nem Annabeth queríamos ser a primeira, entrar em uma sala onde uma pessoa armada vai te fazer perguntas parecia mais assustador que ir ao dentista.

– Eu vou primeiro! - Falei me adiantando, como vou ter que entrar de qualquer modo pelo menos o sofrimento passa logo.

– Certo espere aqui - ele apontou para a sala as suas costas - que irei chamar o policial que fará o interrogatório.

– Não vai ser você? -eu perguntei.

Preferia que fosse ele, pelo menos ele era legal e simpático, só os deuses sabem como vai ser o outro policial.

– Não. - Ele sorriu para me tranqüilizar - mas tenho certeza que dará tudo certo!

– Ok - Fui em direção a porta e a cada passo tinha vontade de sair correndo da ali o mais rápido possível.

Entrei na sala, ela era relativamente grande, tinha duas caderas e uma mesa com um copo de agua em cima, fui andando de vagar até a cadeira e sentei na mesma.

Esperei alguns minutos que para mim pareceram horas até que a porta se abre e um cara auto, carrancudo e aparentando ter uns 35 anos, passa por ela.

– Meu nome é Albert Rest - Ele disse se sentando na cadeira a minha frente - mas vocês pode me chamar de Ares.

– Olá! - falei.

– Certo, vamos começar - ele pigarreou - Saiba que se mentir vou saber e isso não será bom para você - ele disse me fazendo engolir em seco - Onde estava na manhã de 1 de Janeiro?

– Eu e minhas amigas fomos ao Starbucks. - Eu respondi

– E vocês tiveram alguma desavença?

– Eh... mais ou menos.

– Sim ou Não? - Ele perguntou impaciente.

– Sim... - ele anotou alguma coisa na Prancheta que não consegui ver.

– Como ficaram sabendo do desaparecimento de Thalia Grace?

– Annabeth nos contou, mas não achamos que estava em perigo, até que recebemos uma mensagem.

– Uma mensagem? Que falava o que exatamente?

– Pedia para nós irmos até uma rua e que era para sermos rápidas se não Thalia morria. - Ele me olhou levantando um sobrancelha com descrença.

– Você quer que nós acreditamos mesmo nisso? Ele não pedio dinheiro nenhum? Vocês simplesmente não chamaram a polícia e aceitaram as ordens de um bandido?

– Sim, ele ia mata-lá - eu disse mas ele ainda parecia não acreditar - posso mostrar a mensagem!

– Eu agradeceria.

Peguei meu celular e entrei no aplicativo de mensagens... mas eu não conseguia achar a mensagem de A.

Onde está? Eu não apaguei! Tem que estar aqui.

Ela tinha sumido! Sem nenhum rastro que um dia esteve no meu celular e eu estava ferrada.

– Não está mais aqui, ela sumiu!

– Como assim sumiu?

– Não está aqui! Simplesmente sumiu! - Eu falei já ficando muito brava.

Ele riu ironicamente e anotou novamente na prancheta.

– O que aconteceu na casa em que a Srta. Grace foi encontrada?

– O assassino estava lá, ele tinha uma arma e atirou em mim depois Annabeth bateu com um pedaço de madeira na sua cabeça e saímos o mais rápido possível de lá.

– Conseguiu ver alguma coisa do bandido?

– Não, ele estava vestindo de demônio vermelho.

– Uma última pergunta, porque você o chama de Assassino? Pelo que eu saiba ele não matou ninguém.

– Ele me baleou e quase matou Thalia, se está tão disposto a matar, provavelmente nós não somos as primeiras vítimas dele.

Me levantei e sai da sala, sem olhar para trás.

Ao sair Hazel e Annabeth estavam esperando e vieram na minha direção.

– Tudo bem? Como foi lá dentro? - perguntou Hazel.

– Estou bem - eu respondi - Eu só...só quero ir para casa.

– Depois que eu e Hazel fomos interrogandas eu te levo para casa. - Disse Annabeth.

– Não, eu pego um taxi!

– Certeza? - perguntou Hazel.

– Sim!

Me despedi delas e sai da Delegacia, e vi o sol brilhando no céu, as pessoas passando na rua, os animais brincando e decidi ir a pé.

Não é tão longe o caminho de casa até a Delegacia mesmo.

Comecei a andar, sentindo o sol na minha face, e notando a leve brisa que me acompanhava, jogando, delicadamente, meus cabelos soltos para tras.

Andei mais algum tempo até que quando fui virar em uma esquina senti algo bater contra mim, fazendo com que eu caísse no chão.

– Desculpa, eu não te vi. - disse a pessoa, sua voz não me era estranha.

– Tudo bem... - Minha voz foi morrendo depois que vi quem era - Jason?

– Piper? Que coincidência. - ele me ofereceu a mão para me ajudar a levantar que eu logo aceitei.

– É muita – Concordei.

– Então o que faz aqui? – ele perguntou.

– Eu estou indo para casa, e você?

– Tentando ficar o mais longe possível de casa! É insuportável ficar naquela casa!

– Bom... Se precisar de um lugar para ficar minha porta está aberta! – eu falei amigável e ele riu.

– Obrigada Piper, você é uma ótima amiga! Até mais então... – e com isso ele foi embora me deixando sozinha novamente.

Senti meu celular vibrar, indicando uma nova mensagem;

Pode me chamar de assassino, mas não se esqueça que você também é ou já se esqueceu do “Incidente”.

– A

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso aí! Valeu!!
Que Deus fique com vocês e continuem acompanhando a fic!!
Bjoos e até a próxima!!



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