Antes que novembro acabe... escrita por OmegaKim


Capítulo 12
Doze - Fumar estraga os dentes.


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera!
Vim beemm mais cedo hoje. Mas é que agora meus horários não estão mais tão apertados. To com tempo livre pra caramba rsrs... o que significa postagens mais rápidas!
Ah, adorei os comentários kkk... é bem legal ver o envolvimento de vcs com a história.
Bom, boa leitura!



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Doze – Fumar estraga os dentes.

Já passava das oito da noite quando Mike chegou em casa. Eu estava jogado no sofá com a TV desligada e apenas olhando para o teto, pensando nas coisas que tinham acontecido e com nenhum pingo de sono, quando escutei a porta se abrir.

– Noah?

Me limitei a levantar o braço pra mostrar que eu estava ali, que estava vivo e bem.

– Hey. – papai disse se aproximando do sofá. Olhei pra ele.

– Hey. – resmunguei e me deitei de lado.

Não estava fim de contato nem nada. Queria ficar sozinho com meus pensamentos, queria tentar entender o que se passava na minha cabeça. Tornar essa confusão toda menos densa. Afastar o que Will tinha dito a mim no corredor da escola. Não sabia que palavras podiam afetar tanto meu emocional como estavam fazendo agora.

– Tudo bem? – Mike soltou meio incerto.

Olhei pra ele. Papai tinha tirado o jaleco e tinha acabado de deixa-lo sobre a mesinha de centro.

Uma parte minha queria contar, precisava contar, falar com alguém sobre isso. Perguntar se era normal, se era uma fase, se algum dia passaria ou se eu sempre ia querer mais e mais daquilo que o beijo de Will me fez sentir. Mas como eu poderia perguntar isso? Pai, já beijou um garoto e gostou? Já se sentiu tão confuso em relação a alguém que achou que estava enlouquecendo?

Não, eu não poderia perguntar isso. Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos.

– Estou bem. – respondi e voltei a olhar para televisão desligada.

Mike deu um tapinha nos meus pés, os encolhi para que papai pudesse sentar no mesmo sofá que eu.

– Hum. – resmungou, olhei pra ele apenas para encontrar uma expressão de desconfiança no seu rosto. – Problemas na escola? – tentou mais um pouco.

E como eu estava me sentido carente e não tinha ninguém com quem conversar, já que meu pai ainda não tinha devolvido meu celular, fato que impossibilitava a minha comunicação com meus amigos de LA. Decidi me abrir um pouco com meu pai, dizer alguma coisa a ele. Quem sabe papai pudesse entender, me ajudar e não me olhar estranho?

– Foi um dia cheio. – decidi falar, esquecendo de vez a ideia de dizer algo relevante a ele.

Papai ficou quieto, pesou o que eu tinha dito e então se pôs de pé.

– Tudo bem então. – Ele se dirigiu até a cozinha, o escutei abrir a geladeira e resmungar alguma coisa. E logo ele estava de volta, pegando a chave do carro no bolso do seu jaleco. – Estou indo no supermercado. Quer vir junto?

Suspirei. Eu não estava com vontade de me levantar, de sair desse sofá. Pra falar a verdade, eu só queria ficar ali, jogado, remoendo o que acontecerá. No entanto, a parte minha que não estava mais aguentando tanta depressão simplesmente impôs sua vontade e me fez levantar do sofá.

– Sim. – acabei respondendo.

Acho que ia ser bom sair um pouco, dá uma volta mesmo que fosse apenas uma ida ao supermercado da cidade. Tratei de calçar meu tênis e logo estava seguindo meu pai para o carro. Sentei no banco do carona e coloquei o cinto de segurança. Encostei minha testa no vidro da janela e observei o caminho passar por mim.

– Tem certeza que está tudo bem? – papai soltou e pude senti a apreensão na sua voz.

Mordi o lábio e decidi abrir o jogo de uma vez. No fim, não existia ninguém com quem eu pudesse falar sobre isso mesmo. Matt, por exemplo, parecia uma possível pessoa que entenderia, mas tenho a impressão de que seria estranho chegar nele e dizer “Beijei Will e agora ele não quer mais falar comigo, o que eu faço?”, era bem capaz dele não querer falar comigo nunca mais depois disso, principalmente porque eu desconfiava seriamente de que ele tinha uma queda por William. E Elizabeth, bom... ela estava totalmente fora de cogitação. Na melhor das hipóteses, ela iria me dá uns tapas, dá uns tapas no Will e então me expulsaria do grupo. Então, no fim sobrava apenas meu pai. Suspirei e rezei internamente para que ele entendesse.

– Briguei com Will. – falei simplesmente.

– Uh. – pareceu surpreso, o olhei de esguelha já temendo a próxima pergunta. – E foi muito grave? – existia uma certa cautela na sua voz e me surpreendi por ele não ter soltado o temido “por que?”.

– Um pouco. – me ajeitei no assento, desencostei minha testa do vidro da janela e olhei pra frente. – Acho que estraguei tudo. – falei mais um pouco e não pude impedi que a culpa aparecesse na minha voz.

– Qual foi o motivo da briga? – e mais daquela cautela na sua voz, parecia-me que ele estava tentando não estragar esse momento raro de conversa entre nós dois com nenhuma pergunta idiota ou pessoal demais. Apreciei isso nele.

E aí estava a pergunta. Engoli em seco. Contar ou não contar? Será que se eu contasse ele ficaria bravo? Ou decepcionado por eu ter gostado mais de beijar um garoto do que uma garota? Eram tantas questões na minha cabeça, que me limitei a balançar a mesma numa tentativa de clarear meus pensamentos.

– Fiz uma coisa idiota. – acabei por dizer.

Eu não estava preparado para dizer isso ao meu pai, se bem que eu nem ao menos sabia o que tinha que dizer, afinal não havia certeza alguma se eu era gay mesmo ou não.

Mike não insistiu mais no assunto e achei isso bem legal da parte dele. Era uma das coisas que eu mais gostava no meu pai: ele me dava espaço.

Me inclinei em direção ao rádio e coloquei numa estação que estava tocando AC/DC e logo Whole Lotta Rosie preencheu todo o silêncio e meu pai começou a cantarolar a letra e eu fiz o mesmo. Éramos ambos fãs de AC/DC, afinal. E nos solos de guitarra, eu ria ao imitar uma guitarra imaginaria e papai me acompanhava. E pela primeira vez desde que me mudei para essa cidade, senti um daqueles momentos leves e de real bem estar. Chegamos no supermercado alguns minutos depois.

Era um Publix, enorme e com tudo que você precisasse o que incluía remédios e lanchonetes. Mas o que me deixou de olhos arregalados ao ver um desses aqui, foi o fato de ter um desses aqui, nessa cidadezinha do interior.

– Não sabia que existia um desses em Dickson. – comentei ao passar pela porta de entrada.

– Se você se interessasse em conhecer a cidade pelo menos um pouquinho, ia saber disso.

Lancei um olhar irritado para Mike, que se limitou a rir.

– Vamos. – ele colocou um braço no meu ombro. – Vamos fazer as compras do mês.

– Posso pegar o que eu quiser? – perguntei ansioso demais. Papai me lançou um olhar desconfiado e então suspirou.

– Não exagere nos doces e nos salgados. – avisou e eu sorri.

– Pode deixar. – tirei o braço dele do meu ombro e dei um passo à frente dele. – Te encontro no caixa.

Mike revirou os olhos e resmungou algo como “crianças” e então eu lhe dei as costas. E a passos rápidos alcancei o corredor dos doces. Peguei uma cestinha da pilha que havia no começo do corredor e tratei de enche-la como marshmallow, barras de chocolate e M&M’s, biscoitos e na parte dos salgados, coloquei pacotes e mais pacotes de doritos e batatitas juntamente com uns bolinhos com recheio de chocolate, peguei um pacote de balas e joguei ali também. Tudo bem, eu admito. Talvez eu goste um pouco demais de doces e salgados. Mas é que quando estou frustrado com algo, tenho a tendência de comer demais. O problema é que o que entra no meu cardápio é apenas besteiras e mais besteiras, que não fazem nenhum bem para minha saúde. Parei em frente à sessão de refrigerados. Peguei uma coca e caixinhas de sucos, iogurtes e várias comidas congeladas, que iam desde lasanha a empanados e pizzas. Andei mais um pouco atrás de mais coisas, mas parecia que eu já tinha pegado o suficiente. No entanto, quando eu já estava me dirigindo ao caixa, um dos corredores me chamou a atenção. Entrei nele e parei em frente a uma prateleira só de cigarros.

Larguei minha cesta de doces no chão e encarei aquilo tudo. Meus dedos estavam coçando para que eu pegasse um e o levasse pra casa e então eu poderia fuma-lo de madrugada dentro do banheiro ou na escola no dia seguinte na presença de Liz e Matt. Ergui a mão, mas não toquei em nenhum maço de cigarro. Fiquei com ela suspensa, ponderando se pegava ou não. Mas se eu pegasse como ia pagar? Eu não podia pegar o cigarro e mistura-lo junto dos meus doces, papai ia descobrir na hora de passar pelo caixa, mas ainda assim... Havia um Newport ali e um Marlboro. Fechei a mão e depois abri de novo.

Pego ou não pego? Corro o risco de Mike descobrir ou distraio ele na hora que passar no caixa?

Mordi o lábio com demasiada força.

– Se eu fosse você, não pegaria. – disse alguém.

Abaixei a mão e me virei, assustado, pensando que era meu pai. No entanto, meus olhos alcançaram a figura loira e irritante de Will. Ele estava há alguns passos atrás de mim, também trazia uma cesta de plástico na mão esquerda e parecia tão amigável quanto hoje de manhã na escola ou seja, nenhum pouco. Na verdade, ele parecia meio estressado. O modo como o canto da sua boca estava enrugado denunciava isso. Voltei a olhar para os cigarros, determinado a ignorar a presença do loiro. Estendi a mão mais uma vez e toquei com a ponta dos dedos num maço de Marlboro.

Escutei passos e logo Will estava ao meu lado ao passo que eu segurava os cigarros.

– Uau. – olhou para a minha cesta. – Você gosta de doces, hein. – e ajeitou os óculos no rosto, levantou o olhar pra mim e depois olhou pra minha mão, onde eu detinha os cigarros. – Não seja teimoso, Noah. – ele falou e simplesmente tirou os cigarros de mim.

– Ei. – protestei e os peguei de volta. – Isso não é da sua conta.

Ergueu uma sobrancelha e largou sua cesta no chão, ao lado da minha.

– Seu pai sabe que você pretende adicionar cigarros as suas compras do mês?

– Por que não se mete na sua vida? – soltei irritado e joguei os cigarros na cesta, a segurei e comecei a andar pra longe dele.

– Não mesmo. – ele disse e quando dei por mim ele já havia tirado os cigarros da minha cesta.

Joguei a cesta no chão e escutei os doces e todos os salgados se espalharem pelo chão liso do supermercado. Não me importei com isso. No momento eu tinha toda a minha irritação voltada para um certo loiro. Por que raios ele tinha que se meter nisso? Nem ao menos éramos mais amigos, afinal ele tinha deixado bem claro que me queria longe dele.

– Devolva! – exclamei e para meu total estresse, ele sorriu.

– Sabia que fumar faz mal pra saúde?

– Não me importo. – rebati e tentei pegar os cigarros mais ele se esquivou. Bufei.

– Devia se importar. Seu pai é médico. Não se importa com o quão decepcionado ele vai ficar se descobrir sobre o seu vício?

– Ele supera. – rebati e tentei mais uma vez, entretanto Will era rápido demais e eu estava começando a me cansar.

– Sabia que milhões de pessoas morrem por causa de câncer no pulmão? Já pensou no sofrimento que vai causar a Mike se você ficar doente? – ele estava tentando claramente me fazer desistir dos cigarros ao mesmo tempo que apelava para o meu lado emocional e tentava fazer eu me sentir culpado. E devo confessar que ele estava conseguindo.

Enquanto Will dizia aquelas coisas, eu apenas pensava no meu pai e no jeito decepcionado que ele ficaria quando soubesse, quando ele percebesse que eu era tão parecido com Erica quanto deixava transparecer. Não queria ser como ela ao mesmo tempo que não queria sentir essa confusão toda que Will me causava. Eu apenas precisava de um escape e por mais mortal que fosse, fumar era o caminho mais lento quando comparado a outras drogas.

– Cale a boca! – acabei dizendo entre dentes e o empurrei. Will se desequilibrou e bateu as costas contra a prateleira, que balançou e deixou cair alguns produtos.

Ele me lançou um olhar confuso e surpreso, um certo temor passou por seus olhos. Mas logo ele se recompôs e se colocou na posição inicial, os malditos cigarros ainda na sua mão.

Bufei e dei-lhe as costas.

– Fique com esse, então. – falei e peguei outro da prateleira.

Andei até minha cesta e me abaixei, comecei a recolher os doces e os pacotes de salgadinhos, os coloquei de volta na cesta junto do Marlboro.

– Noah. – chamou e eu não olhei, o ignorei. Estava com raiva dele por ter me mandado embora mais cedo e por estar me impedindo de fazer a única coisa que parece me dá algum prazer. Me mantive recolhendo as coisas. Will se abaixou a minha frente e me ajudou a recolher as coisas. – Vai mesmo comer tudo isso? – perguntou, a voz com um tom de diversão.

– Algum problema? – ainda estava irritado, então a pergunta saiu mais como uma acusação.

– Apenas estou preocupado com sua saúde.

– Não precisa se preocupar. – estiquei a mão para pegar a garrafa de Coca-Cola e Will fez o mesmo gesto, então nossos dedos se tocaram. Eu puxei os meus rapidamente. Will pegou a garrafa e colocou na cesta como se nada tivesse acontecido, admirei sua capacidade de parecer indiferente.

E quando finalmente terminamos. Ele enfiou a mão na minha cesta e tirou a maço de cigarros de lá.

– Qual é?! – praticamente gritei em frustração.

– Não quero que fume. – ele disse simplesmente e existia algo de protetor no tom da sua voz e na expressão do seu corpo.

– E desde de quando isso importa pra você? Nem ao menos se importou quando me afastou hoje na escola. – despejei sem poder me conter.

A irritação substituindo qualquer culpa que eu pudesse estar sentindo por causa do beijo. Por que agora ele tinha que vim com esse papinho de “eu me importo com você” quando não se importou em me afastar?

Will deu um passo pra trás como se eu tivesse dado um tapa nele. O loiro baixou os olhos e então disse baixinho:

– Me desculpe por aquilo. Eu não deveria ter sido tão rude. – e então voltou a olhar pra mim. – Mas não posso deixar que se envenene desse jeito. Você não vê, Noah, o quanto isso faz mal?

– E você não vê o quanto eu não me importo? Me deixe, Will!

– Você é uma maldita criança teimosa! – ele exclamou, totalmente fora do sério. Ele jogou o maço de cigarros no chão e se aproximou de mim, e quando achei que ele fosse me segurar pelos ombros e me sacudir ou apenas me xingar de mais perto. Ele simplesmente segurou meus ombros e me beijou.

No primeiro momento, não fui capaz de entender o que estava acontecendo. Eu apenas me manti parado e de olhos abertos enquanto a boca de Will se colava na minha. E quando a surpresa se esvaiu do meu corpo, ergui meus braços e passei em volta do pescoço dele e fechei meus olhos. Senti ele sorrir contra meus lábios e sorri de volta. Por um momento esqueci que estava no supermercado, que meu pai estava em algum corredor ou que estava no caixa me esperando para pagar as compras ou que existia câmeras em cada canto do Publix e todos poderiam estar nos vendo. Eu não me importei com isso. Não estava me importando com nada além dos lábios de Will sobre os meus e de como a sensação era boa e de como eu não queria que ele se afastasse...

No entanto, ele se afastou.

– Não vai levar os cigarros. – decretou.

Ainda meio surpreso por ele ter interrompido o beijo, me limitei a piscar. Mas logo depois recobrei minha presença de espírito, no entanto eu já não estava com tanta raiva assim.

– O que tem contra cigarros? – acabei perguntando e peguei minha cesta. Tinha decidido que não ia levar os cigarros mais.

– Além do fato dele matar milhões de pessoas todos os anos? – e também pegou sua cesta, que percebi não tinha nada de doces ou salgados. Existia ali, apenas produtos de higiene pessoal e uns dois livros que não consegui ler o título.

– Além disso.

– Estraga os dentes. – respondeu e sorriu pra mim. – Seria uma pena se algo estragasse os seus. – baixei os olhos, o piso do Publix me parecendo mais interessante.

Como será que eles conseguem fazer o piso ficar tão branco?

– E seria pior ainda se algo estragasse seu sorriso. – continuou.

– Não ando tendo vontade de sorrir ultimamente. – rebati. Ele não ia me deixar desconcertado.

– Uma pena. – ajeitou os óculos e deu passo pra longe de mim e quando pensei que ele iria embora, Will falou mais um pouco. – Você tem um sorriso lindo.

E como um idiota: corei.

Então ele, muito satisfeito com a minha reação, me deu as costas e seguiu pelo corredor. Ainda permaneci um tempo observando ele se afastar e me perguntei que droga tinha acabado de acontecer, mas então me lembrei de Mike e desatei a correr pelo caminho que eu tinha vindo. Acabei por encontrar papai no caixa, com uma cara de poucos amigos.

– Oi? – soltei meio hesitante.

Mike olhou pra mim e logo observou o conteúdo da cesta que eu trazia. Seus olhos castanhos se alargaram quando percebeu o tanto de coisa que eu trazia.

– Meu Deus, Noah! Eram compras para um mês, não pra vida toda. – ele reclamou.

– Mas isso é para um mês. – argumentei.

Ele se abaixou e mexeu nos produtos.

– Pra que tanto doce? – ele balançou a cabeça. – Não, você não vai levar tudo isso. Devolva.

– O que?! Mas pai...

– Nada de “mas”. Você não vai levar essas porcarias todas.

Cruzei os braços e revirei os olhos.

– Escolha alguns e devolva o resto. – mandou e ao nosso redor todos tinham um olhar engraçado no rosto.

Suspirei derrotado e comecei a escolher alguns doces e salgados. No fim, levei apenas uns cinco. Papai estava sendo bem chato com as minhas escolhas. Mike pagou tudo, e de vez em quando ele me lançava um olhar estranho como se quisesse perguntar alguma coisa ao mesmo tempo que todas as pessoas que estavam ali também faziam o mesmo, mas sem a delicadeza hesitante do meu pai. O olhar dessas pessoas era parecido demais com nojo do que com qualquer outra coisa, decidi ignorar.

Ajudei-o a guarda as compras no carro e logo estávamos em casa, terminando a noite no sofá assistindo um filme de comédia e rindo de coisas bobas, enquanto meu pensamento continuava e continuava voltando para o corredor do supermercado e os lábios de Will nos meus. E eu continuava e continuava me perguntando: Que droga estava acontecendo, afinal?


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Notas finais do capítulo

Hummmm... nem sei o que dizer pra vcs. Tipo no cap anterior foi uma loucura e agora tá uma loucura ainda kkkkk....
Eu só queria mostrar pra vcs essas faces do Will. Vcs viram ele dispensando o Noah na ESCOLA e agora, fora da ESCOLA, ele está sendo super legal com o Noah e até mesmo o beijou. E viram como ele se preocupa com a saúde do Noah? :3
Hum e será que o Mike viu o filho beijando um garoto no supermercado?
Continuem mandando suas teorias, adoro saber o que estão pensando :)
xoxo e até.