A garota escancarou a porta do lato escritório.

— Que brincadeira infeliz é essa? — exaltou-se. — Lilian Basford!? Quem você pensa que é? O rei da Itália? Lilian está morta! Morta! Você me ouviu?

Giuseppe não engendrou nítida reação.

— Não, Sophie, sua mãe está viva.

Ela recusava-se a acreditar.

— Consegui perscrutar gastos, localização...

— Pare!

Aquelas palavras galhofaram com seu resto de sanidade possuinte.

— Eu quero partir.

— Não creio que seja o correto, Sophie.

— Quem é você para me instruir sobre o certo?

A soberania do homem ruiu pela primeira vez.

— Eu vivi uma vida toda sem Lilian, escutando meu avô me contar quão maravilhosa ela era e não vou deixar um sujeito, que se esconde atrás de armas e um sotaque torpe, me dizer o que fazer. — ela respirou. — Eu exijo que me deixe ir embora. Vou cuidar do meu avô.

A estabilidade da garota esvaiu-se em meio a essa tempestade de sofrimento.

— Duas opções, Sophie: aceite as circunstâncias, venha conosco para Itália e nós ajudamos você e a levamos até sua mãe, ou simplesmente jogue tudo para o alto, dê meia volta e vá embora. Não impedirei.

Silêncio.

— Você sobreviveu porque é especial, Sophie.

— Eu já tomei minha decisão.

Ele assentiu.