A única coisa que pensaram em fazer foi admoestar assim que contei.

— Você não acha que está sedo demais para isso? — Meu pai perguntou — Sabemos que você está se tornando em um adulto responsável e temos orgulho disso. Mas, morar juntos envolve várias outras coisas. Caso vocês briguem e queiram um lugar para descansar, você pode vir para o seu quarto e ela para o dela. Isso não acontecerá quando estiverem morando juntos....

— Não interessa. — Surpreendi pelo meu tom de voz, estava decidido — Sabrina está discutindo com a mãe dela. Ou melhor, a mãe dela não quer nem saber de nada referente a gravidez.

— E porque ela não vem para cá? Seremos quatro. — Minha mãe questionou depois de pensar um pouco. Ela ainda pode ir para casa da família quando sentir que precisa de paz e você para o seu quarto.

Vendo que seria impossível dizer algo contra, concordei, subi para o meu quarto, e fui avisar Sabrina que achou isso melhor do que nada. Depois disso ficamos conversando sobre o quanto estávamos animados e nervosos para ir no médico no sábado. Faríamos um primeiro ultrassom e eu estava morrendo de curiosidade para ver, assim, meu filho pela primeira vez.