Ela ouviu o som de metal se contorcendo e logo sentiu seu braço sendo puxado.

– O que está fazendo? - perguntou assustada.

– Não faça barulho algum!

O loiro a arrastou escadas acima até estarem em um corredor vazio. Havia planejado tudo perfeitamente bem para que ninguém os visse.

"- Você é sempre um covarde, Malfoy!"

Ele encontrou a porta que estava procurando e rapidamente lançou um feitiço para impedir que alguém entrasse.

"- Esse petiz só fica na sombra do papai, nunca faz nada por si só!"

– O que estamos fazendo aqui? - perguntou. Sua cabeça doía por ela estar desacostumada com a luz, mas a garota encarava o loiro com medo. Nunca tinha estado perto o bastante para tal coisa, agora podia ver a tristeza que vinha dos intensos olhos azuis.

"- Pare de ser um bebê chorão, Draquinho!"

– Você me disse para fazer alguma coisa. Seguir a minha intuição do que é certo. Deixar de ser um covarde. Estou te ouvindo agora, Granger. - disse, acabando com a distância entre seus lábios e os da garota.

Beijar uma sangue ruim nunca esteve em seus planos, mas naquele momento de urgência ele não pensou em mais nada.