A cidade do Vento. escrita por Raul Ulric
Notas iniciais do capítulo
Palavra-chave: justapor.
Sobre a imperatriz do Vento.
Ela estava tomando café, quando o irmão chegou e disse o clássico discurso de alguém megalomaníaco:
–-No mundo só existem dois tipos de pessoa: as que estão certas e as que estão erradas, e você sempre está errada.
Ela não se daria o luxo de abaixar a cabeça e chorar, por isso riu. Não era tão difícil assim, ainda mais quando se tem prática.
Saiu de casa, meio abalada, precisava tomar um ar.
O Vento veio até ela, uivando por entre as árvores. Ela girou de braços abertos e o Ventou girou consigo, parou e estendeu os braços e empurrou o Vento. Ela o controlava e ele a apoiava.
"Por que se justapor sempre ao meu favor?", era o que ela se perguntava no início, mas logo ela o compreendeu e seus mistérios se tornaram dela.
Dessa vez, o Vento anunciava o fim de mais um mês e trazia consigo as histórias de todas as pessoas da cidade, ela as ouviu e entendeu-as, sabia bem que era uma cidade grande, com todos os tipos de pessoas.
"Ó Vento, és um velho amigo. Fez-me tua imperatriz, tu obedeces a mim e eu, a ti. Seguir-te-ei para todo o sempre."
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Tchau.