1860 escrita por Lanabel


Capítulo 28
Capítulo XXVIII [FINAL]


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, obrigada por ter chegado até aqui! ♡

Este mês recebi muitos comentários maravilhosos sobre esta fanfic, tanto aqui no Nyah quanto no Facebook e Twitter. Eu não esperava isso no começo, isso tudo me deixou muito feliz e me animou a continuar com este desafio e não perder nenhum dia desde que comecei. Então, obrigada por todas as palavras gentis que ganhei de vocês neste mês. ♡♡♡
E obrigada a alguns que comentaram todos os capítulos, aos que comentaram e aos que favoritaram a fanfic. ♡
E se você não deixou o seu comentário, agora é a hora de deixar uma autora feliz... koasçkaoplk ;v;

Algumas pessoas pediram para eu fazer uma versão longfic mas não tenho certeza se farei. Estava cogitando escrever uma oneshot especial de Siegfrield x Dimitry, talveeeeeeez, hihi. O que acham? :3

Eu gostei muito mesmo deste desafio. Foi uma corrida contra o tempo, deu trabalho e foi cansativo ter um capítulo pronto todos os dias, principalmente quando virou doubble drabble, mas, valeu a pena por todo esse carinho dos leitores. *w* ♡
Com certeza esta fanfic marcou o meu mês de outubro, espero que tenha marcado um poquinho o de vocês também. ♡

E claro, feliz Halloween à todos! ♡♡♡
Como o Dimitry disse em outro capítulo, esta é a data em que os mortos visitam seus entes queridos. É o dia dedicado à lembrar-se das pessoas importantes que já se foram. ♡
E claro, de gostosuras ou travessuras, do Rei da Abóbora, vampiros, bruxas e tudo isso que amamos! aoskaposkpa ♡

Sem mais delongas, vamos para a última palavra e para o último capítulo de 1860.
Boa leitura!~ (ノ^ω^)ノ♡♡♡


Palavra de hoje: justapor.



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Construí uma sepultura — algo que habituei-me a exercer — para Doralice, ao lado da de Mary.

— O que farás a partir de agora, fedelho?

— Agora... eu estou livre.

— Espanta-me que tenhas conseguido reprimir teus instintos assassinos até agora.

— Algo que espanta-te, Siegfrield?

— Quando transformei-me, exterminei pessoas que estimava quando humano.

Ele proferiu aquilo, autorizando-se justapor indiferença e mordacidade em tua voz.

— Tens minha gratidão, Siegfrield. Agora, desejo permanecer só.

— És uma existência interessante, Dimitry.

Sentei-me sob o carvalho propínquo à sepultura de Doralice e de Mary através da noite, até que a alvorada surgiu.

E não saí de lá.

Libertei-me da maldição denominada enternidade, do vampirismo. As brasas devastaram meu corpo, até que reduziram-o ao pó.

Ele retornou ao anoitecer, defrontando-se com minhas cinzas. Como astucioso observador, ele, certamente, conjecturava isto.

Siegfrield enterrou minhas cinzas ao lado de Mary e Doralice.

Eu remetia-lhe ao humano que ele fora no passado. O humano que fora devorado por o que ele tornou-se: um vampiro disposto a exaurir vidas sem demonstrar compadecimento.

Ele, de maneira alguma, arrependia-se ou repudiava tuas ações.

Somente perduraria-se vivo, buscando mais histórias interessantes para testemunhar. Entretendo-se com as almas humanas e alimentando-se de tua vitalidade.

Era um perfeito vampiro.


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Notas finais do capítulo

“A doçura transformou-se em adamantina, crueldade impiedosa. E a pureza em libertinagem voluptuosa.”
(Dracula (1897) — Bram Stoker)


∗31/10/2015∗