A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 64
Seth?


Notas iniciais do capítulo

Dannyclack meu anjo, Muuuuuuuuuito obrigado pela recomendação. Vc descreveu tudo muito bem. Estou aceitando mais presentes de natal como esse...rsrsrs****Não postei durante essa última semana por causa de uns compromissos que tive de cumprir com outras áreas da minha vida particular. Desculpem, agora estou com bastante tempo livre... O/, esse é o capitulo de Natal! Acho que posto o novo só na quinta. Entao, meu Feliz Natal a todos(as) e curtam bastante o feriado. Aí está mais um capitulo de A MFJN...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/65065/chapter/64

A risada de Aro me causou um leve enjôo e depressão. Completamente angustiada, dei as costas para o monstro e cruzei os braços baixando a cabeça num grande pesar.

– Não me ignore Diva.

– Seja lá o que você esteja pretendendo com tudo isso, não vai conseguir Aro... – Falei, vazia.

– Estou apenas reivindicando algo que é meu por direito querida rainha.

– Do que está falando?

– Do meu sangue... – Sussurrou de forma macabra me despertando para seu real interesse.

– Não ouse tocar na minha filha... – Ameacei virando-me de volta para encará-lo.

– Ora, ora... Pelo visto está recuperando a memória. – ele riu cinicamente – Eu mereço conhecer minha amada sobrinha. Melhor, eu mereço tê-la já que você destruiu meu irmão.

– Desgraçado! – Agarrei-me às grades – Isso não é verdade. E nunca vou permitir que Mari se afaste de mim.

– Mari? – Seus olhos brilharam de forma doentia. – Esse é o nome da pequena.

– Não pense que será fácil capturá-la, minha filha está muito bem assistida.

– É o que veremos. Seu reino parece não se importar com você; Afinal, já era pra terem vindo resgatá-la.

– Eles virão e você vai se arrepender de ter feito isso. O exército de Florença é muito superior ao seu.

– É claro. Milhares de fadinhas virão com arco e flecha contra nós. – Ele riu mais alto e retomou seu caminho. – Que venham e que tragam Mari consigo, você a verá pela última vez.

Senti um nó na garganta ao imaginar minhas filhas no meio de uma guerra.

– Eles não podem atacar! – Pensei comigo mesma.

É isso que Aro quer. Atraí-los para capturar Mari! Esse desgraçado sabia que suas chances contra nós eram mínimas no reino e trouxe-me na primeira oportunidade para esse castelo imundo. Meus olhos ardem e esfrego as palmas das mãos no rosto para conter as lágrimas de revolta e saudade. Sinto tanta falta do reino e dos florences. Das minhas filhas queridas, principalmente Mari que ainda é tão pequena. E como será que Flora está lidando com isso? Talvez esteja planejando um ataque e isso me preocupa, não quero que lutem porque numa guerra nunca temos resguardada a vida de todos. Mas se isso acontecer, Aro lamentará por sua tentativa imbecil. Pois nosso reino é muito mais poderoso do que imagina.

Deixei meu corpo cair na cama dura que estava na parede lateral da cela e aos poucos o cansaço me venceu. A partir disso, fui arrebatada para um sono profundo e nebuloso.

NESSIE

– Eu daria um olho pra saber o que papai tanto conversa com Seth.

– Não diga isso querida. – Repreendeu-me mamãe rindo. – Não é nada demais.

Permaneci batendo meu pé freneticamente, parada ali ao pé da porta, enquanto papai falava com Seth no quarto de hospedes; já era quase noite e meu amigo lobo passou o dia conosco por insistência minha e de Mari. Ela o adorou, passamos o dia brincando com a fadinha; ela nos ensinou alguns jogos do reino de Florença e matou todas as curiosidades de Seth sobre esse novo mundo. Os últimos raios de sol que descem pela janela apontam o crepúsculo chegando e a nossa partida da casa de vovô Charlie. Mari está no colo do vovô ouvindo as historias de como mamãe era desastrada e rindo bastante de algumas garfes cometidas por ela quando era mais nova.

– Como se sente Nessie – Indagou mamãe fitando meus olhos. Estávamos apoiadas nas laterais da porta de entrada aguardando papai e Seth descer.

Levantei uma sobrancelha e franzi o cenho.

– Está pronta pra ver sua tia?

Suspirei fundo.

– Não sei o que dizer a ela. – confessei – depois de falar com Seth mais cedo estou convicta que ela e Jake não se relacionaram do jeito que pensei. Mas, ainda me sinto traída por causa da sua extravagância.

– Como assim?

– Me incomoda a idéia de ela estar seminua ao lado de Jake que também não estava completamente vestido.

– É. – Mamãe olhou pra rua – Isso é muito embaraçoso. – Riu incrédula.

– Jacob não é cego mamãe. Sei que deve ter sentido alguma coisa por ela...

– E o que tem isso filha? É apenas testosterona. Não há nenhum sentimento por trás disso, sem falar que o amor que ele sente por você não permitiu que nada acontecesse.

– Vou tentar me lembrar disso quando encontrá-lo.

Ela riu.

– Eles estão vindo. – Disse mamãe. Olhei para a escada e Seth descia com uma expressão branda e suave. Papai estava satisfeito e conforme se aproximava de nós alargava seu sorriso torto.

– Está tudo resolvido. – Disse ele.

– O quê? – Indaguei sem entender nada.

– Seth ficará conosco enquanto estivermos com Mari.

Mamãe compreendeu as intenções de papai pois lhe estendeu um sorriso companheiro como quem o parabenizava por algum feito. Mas eu continuei no vazio.

– Ele substituirá Jacob e não permitirá que a presença da pequena fada castigue a cabecinha de Alice. Já falei com Sam mais cedo e como a matilha conta agora com mais membros, pela formação de alguns garotos da tribo, ele concordou em ceder Seth por alguns dias.

– Você aceitou isso? – Perguntei à Seth, incrédula.

– Claro. Eu nunca perderia a chance de provar de novo a comida da senhora Esme.

Nós rimos.

Era lógico que a comida não tinha nada haver com sua decisão. Seth se mostrou amigo mais uma vez e por nós está sacrificando seu tempo.

– Edward me disse que precisarei estar em contato físico diário com sua tia. Isso vai ser estranho. Antes de você nascer ela precisava apenas que estivéssemos por perto pra anular os efeitos que a gravidez de Bella causavam na cabeça dela.

– Eu já causava problemas antes mesmo de nascer... – forcei um sorriso.

– Eu não disse isso. – Falou revirando os olhos e aproximando-se para um abraço. Senti meu rosto ser esmagado em seu peito. Papai e mamãe afastaram-se, indo para de encontro à Mari e vovô no sofá – Pensei que ficaria animada com a ideia.

– Não quero que sacrifique seu tempo por minha causa...

–Você sabe que se não for eu, só existe outro lobo que toparia fazer isso. – Disse erguendo as sobrancelhas e deixando subtendido quem seria a solução de Alice.

– Bem vindo à família Seth! – Falei sem protestos e ele riu da minha aceitação imediata ao seu ato de altruísmo.

– Obrigado – Falou exibindo um sorriso largo e satisfeito.

– Está na hora de ir... – Disse papai.

Assenti e acompanhei mamãe e Mari que saiam da sala.

Vovô nos abraçou e sua tristeza me deixou meio melancólica.

– Estarei sempre por aqui pai – Disse mamãe compadecida.

– Eu sei... – Respondeu beijando o dorso da mão direita dela.

– Nos vemos em breve Charlie – Disse papai e vovô assentiu exibindo um sorriso forçado.

Todos nos despedimos de vovô, inclusive Mari que beijou seu rosto e demonstrou grande afeto por sua pessoa. Seth disse que ia à frente, pela floresta, pois já deveria estar lá quando chegarmos. Suas roupas não seriam levadas pra nossa casa porque as peças que havia nos closets dos meus tios eram suficientes para vestir Seth o ano inteiro.

Pela manhã, tio Emmentt trouxe o carro de papai para que não voltássemos de táxi. Em seguida, ele e tia Rose foram caçar. Mamãe está sentada ao lado de papai e seu olhar distante olhando pela janela roubou minha atenção. Papai dirige silenciosamente e meus pensamentos o intrigaram.

– Tudo bem Bella? – Perguntou olhando para o lado.

– Hunrrum – Murmurou ela sem lhe voltar o olhar.

– Tem certeza?

– É só... – Sua voz embargou. Nesse momento a velocidade do carro diminuiu consideravelmente – Charlie. – Completou.

– Como assim? O que tem ele?

Ela desviou seus olhos da estrada e pude ver que estavam vermelhos e dilatados.

– Não gosto de deixá-lo. Sempre que me despeço dele é como se fosse a última vez.

No banco de trás, Mari agarrou meu braço e se aninhou ao meu lado.

– Não fique assim... – Disse papai pegando a mão esquerda de mamãe. – Nós o visitaremos com freqüência querida.

Ela assentiu lhe estendendo um sorriso fechado.

– Estão com fome meninas? – Indagou mamãe virando o rosto para trás afim de nos ver melhor.

– Não... – Eu e Mari dissemos em uníssono.

Ela riu da sincronia.

– Mesmo assim, farei algo bem nutritivo pra vocês duas quando chegarmos.

Meu estômago revirou só de imaginar a sopa que mamãe me forçaria a comer. Bom, pelo menos tenho Mari pra me ajudar a enfrentar isso...

Eu e papai rimos.

– Não gosto de segredinhos... – Mamãe falou, olhando esfericamente pra mim.

– Ela apenas elogiou seus dotes culinários querida...

– Sei... – Disse desconfiada, demonstrando bom humor.

Senti-me tranquila por mamãe não estar mais pensando em vovô sozinho naquela casa. Vê-la triste me deixa com um enorme vazio no peito. Minha alma entristece também...

O resto do caminho foi tomado pelo silêncio, dentro de alguns minutos estaremos na casa de Forks. Onde nasci e cresci, mais rápido que o normal, mas mesmo assim vivi muitas coisas aqui. É bom estar de volta.

ALICE

Quando cheguei, compartilhei minha visão com a família e Calisle ficou muito intrigado com o fato de Aro e Diva já se conhecerem. Ele e Jasper decidiram ir à floresta invocar a presença de Zafrina, ela talvez soubesse de alguma coisa sobre a rainha dos florences já que o reino fica no interior da floresta em que habitam. Emmentt e Rose ainda devem estar no quarto, não faz muito tempo que o barulho de coisas quebrando lá dentro cessou. Ri comigo mesma do grau de perversão dos dois. Pelo cheiro de comida humana Esme deve estar cozinhando para Nessie e a fadinha, segundo a ligação de Edward eles viriam agora ao anoitecer. Engoli seco ao lembrar de Nessie e sua imaginação fértil. Em breve nos veremos e algo me diz que ela não sente tantas saudades minha.

Suspirei sentindo o alivio de um banho longo e demorado. Vesti-me com uma blusa “rosa bebê” que cobria meus ombros pela metade e caía em forma de bata na frente. O brilho estava na parte superior, no busto. Várias pedras pequeninas e brilhantes cobriam o tecido e chamavam a atenção para aquela região. Meu short jeans exibia um rasgadinho charmoso do lado direito. Pra finalizar, sequei o cabelo e o escovei rapidamente. Cobri meus lábios com um batom discreto, praticamente da cor dos meus lábios. Eu ainda o deslizava no lábio inferior quando senti o cheiro de lobo intenso e uma nova presença na casa.

– Jacob! – Falei comigo mesma diante do espelho.

Calcei uma sapatilha rapidamente e me dirigi às pressas para o andar de baixo. Ainda na escada vi a silhueta do moreno de costas olhando o quadro com chapéus de formatura pendurado na parede. Corri depressa e me lancei em suas costas aproveitando-me de sua distração.

– Jake! – Falei laçando seu pescoço com os dois braços. O moreno agarrou o dorso das minhas panturrilhas sustentando-me melhor em suas costas.

Mais próxima, pude sentir o cheiro diferenciado e logo o rosto mais jovem que se virou pra olhar-me, me trouxe à realidade.

– Seth? – Indaguei em alta voz completamente confusa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vejo vocês nos reviews...
Abração, Nyck ;)