A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 63
Conselho de Amigo


Notas iniciais do capítulo

Nossa, quanto tempo heim..rsrsr. Enfim, não tive tempo e nem RECURSOS pra continuar postando. Muitas de vocês sabiam que meu PC tinha "falecido"..hehehe' Agora ta tudo bem e estou praticamente de férias, voltando só em Março de 2014 pra faculdade... Agradeço as dezenas de MP´s que recebi, mensagens de preocupação e cobrança por novos capitulos! hehehe' Agradeço mesmo todo o carinho e aqui estou eu... Espero que gostem do cap. novo e agora teremos o final da história que tanto aguardamos. ATENÇÃO: Recomendo que leiam o cap. anterior para que não se percam nos fatos narrados.



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ALICE

– Alice! – Exclamou Esme vindo em minha direção, tão animada que parecia ter semanas que não nos víamos.

– Olá Esme... – A cumprimentei, retribuindo seu abraço maternal.

– por que demorou tanto meu amor? – Indagou Jasper descendo as escadas.

– Fui à reserva de La Push. Apesar de Jacob ter nos guiado por um atalho, o caminho ainda assim era é longo.

– O que aquele cachorro queria? – Mumurou intrigado.

– Pedir minha ajuda com Nessie. Pelo visto não conseguem se entender. – Sintetizei os motivos de forma branda.

Ele franziu o cenho, confuso,

– Falando em Nessie – Prossegui. – Onde ela está? Não veio com vocês? – Perguntei à Rose e Emmett que estavam no sofá. Calisle me olhava estranhamente e isso era um forte indicio de que o ciúme de Nessie já teria chegado aos seus ouvidos.

– Edward e Bella passarão a noite na casa de Charlie. Nessie e Mari estão lá também.

– Suponho que por minha causa.

– Isso mesmo – Disse Calisle – Edward achou melhor deixar Mari distante o suficiente para que você não sofra querida. Mas, amanhã devem vir pra casa.

Assenti e me coloquei à disposição de Jasper o restante da noite, ao mesmo tempo a ansiedade dentro de mim aumentava pelo anseio de conversar com Renesmee e por um fim a angustia que vi nos olhos de meu amigo lobo esta noite.

NESSIE

Assim como imaginei, não dormi muito bem após o pesadelo horrível da noite passada. Mari e eu estamos tomando café da manhã com vovô enquanto papai e mamãe estão no quarto. Tenho feito de tudo para não deixar papai invadir minha mente e perceber meus devaneios desta noite.

– Não me atrevi a perguntar nada aos seus pais Nessie – Vovô começou falar enquanto esfregava a geléia na torrada – Mas creio que você poderá me dizer de onde veio essa pequena.

Estreitei os olhos e olhei para Mari, sentada ao meu lado, sendo alvo de uma curiosidade compreensiva do vovô Charlie. Afinal, nunca a trouxemos aqui e me surpreende muito que mamãe ainda não tenha lhe dado nenhuma explicação.

– Ela é irmã de uma amiga nossa que precisou se ausentar pra um lugar onde Mari não era muito bem vinda. Ela pediu que cuidássemos dela até seu retorno, como estamos aqui em Forks, Mari terá a chance de experimentar um ar menos artificial.

Vovô assentiu não muito convencido.

– Querida, vamos pra casa de Calisle hoje à tarde. – Anunciou papai descendo as escadas ao lado da mamãe. Foi ótimo termos parado aqui pra descansar da viagem, mas não podemos mais incomodar o Charlie.

Vovô riu mais espontâneo que o normal.

– Ora Edward, vocês podem ficar aqui o tempo que quiser; essa casa sempre será a casa da Bella.

Mamãe comoveu-se, estreitando os olhos.

– Obrigado pai – Disse mamãe – ficaremos aqui na última semana que antecede a nossa partida de Forks. Mas agora é melhor acomodar as meninas na casa de Calisle, Mari está sob responsabilidade dele e de Esme.

Papai e mamãe se olharam. Vovô, embora um pouco relutante, assentiu.

– Tudo bem, mas venham mesmo. Gosto de ter vocês aqui... – Disse vovô, sincero.

Papai e mamãe o abraçaram e não pude imaginar cena mais fraternal e suave do que esta. Sempre soube que vovô não admitia completamente a ideia de mamãe ter se casado tão jovem e justamente com um Cullen – pessoas tão estranhas pra população local. Saber que isso foi completamente superado me deixa extremamente feliz. Sei também que meu nascimento contribuiu muito para isso.

– Toc, toc – Alguém bateu na porta do lado de fora, chamando nossa atenção.

– Visitas? Tão cedo... – Questionou vovô voltando para seu lugar na mesa.

Olhei para papai que me olhou de forma curiosa, com um sorriso torto nos lábios.

– Abra a porta Nessie, tenho o palpite de que vai gostar da visita repentina.

Decolei da minha cadeira em direção a porta, curiosa e espantada com as palavras de papai. Será se Jacob estaria aqui? Gelei e o rosto franzido de papai me fez descartar essa hipótese.

– Seth! – Me lancei em seus braços ao abrir a porta e me deparar com seu sorriso.

– Oi Nessie, - Cumprimentou abraçando-me forte.

– Veio falar com o vovô?

– Não, vim por sua causa mesmo.

– Como soube que eu estava aqui?

Seth fechou o sorriso e uma carranca tomou conta de suas expressões. Parecia estar chateado com algo ou alguém.

– Podemos conversar em outro lugar Renesmee?

Agora foi a minha vez de ficar preocupada, se Seth está me chamando pelo meu nome completo quer dizer que a culpa provavelmente é minha. De repente eu estava nervosa e aflita com minha percepção dos fatos.

Olhei pra trás e papai assentiu concordando com a minha saída.

– Quer vir comigo Mari? – Indaguei para a pequena que desfrutava de uma bela maçã.

– Acho melhor não Nessie – Papai interveio antes que ela respondesse – É melhor Mari terminar o café da manhã tranquilamente, ela precisa repor bem as energias

Concordei, fazendo um “sim” com a cabeça, pelo visto papai já sabe o que Seth tem a dizer e não convém que Mari nos acompanhe. O nível de tensão estava crescendo dentro de mim.

– Vamos Seth, - Disse saindo de casa e sentindo a presença do jovem lobo vindo logo atrás.

– Vamos à La Push? – Sugeriu enquanto andávamos lado a lado pela rua.

– Não. – Disse convicta – Não estou preparada pra ir à reserva.

– Por causa de Jacob?

Um turbilhão de pensamentos e lembranças veio à minha mente quando Seth mencionou o nome que faziam minhas pernas perderem o pouco equilíbrio que tinham.

– Então você já sabe...

– Jake me contou tudo quando chegou.

– Contou tudo? – Virei meu rosto para olhá-lo de lado, não consegui disfarçar a dor que senti ao ouvir isso – então ele confessou a você que...

– Não Nessie... não foi isso que eu quis dizer. Jacob me disse como as coisas realmente aconteceram. Sei que eu não estava lá, mas não posso acreditar que meu amigo tenha sido tão estúpido a ponto de fazer aquilo com você.

Estávamos parados agora, um de frente pro outro, eu não sabia o que dizer ou por onde começar a falar sobre Jake e titia. Por isso, apenas o abracei novamente me apoiando ao seu olhar de compaixão.

– Eu soube que você estava aqui por que vi essa informação nos pensamentos de Jacob. – Murmurou no meu ouvido.

Voltei do nosso abraço e encarei Seth com firmeza e confusão.

– Jacob estava refletindo, na forma de lobo, e a tristeza em seus pensamentos me fez concentra-me mais no que ele pensava. Pude ouvir a voz de Alice ressoar na mente dele dizendo que vocês estariam voltando pra cá na noite passada. Era como uma fita cassete que tinha gravado somente essa parte, Jacob ficava lembrando isso constantemente. Rondei em torno da casa dos Cullens, mas não senti mais nada além do cheiro da sua família e de longe vi Alice, pela janela, ao lado da loira – Rose – depois disso liguei os fatos e concluí que você estaria na casa de Charlie.

– Onde ele está? – Perguntei colocando as mãos no bolso do casaco.

– Jake?

– Hunrrum.

– Não sei. Talvez já tenha voltado pra casa depois de vagar pela praia durante boa parte da noite.

Um silêncio incomum reinou entre nós enquanto nos dirigíamos sem destino, apenas seguindo o curso que a estrada nos encaminhava.

– Quer dizer então que Jacob esteve com titia ontem à noite? – Ri retoricamente mostrando toda minha incredulidade.

– Sim. Mas isso não quer dizer nada; - Acrescentou.

– É muito estranho... essa relação entre eles. – Divaguei meio desatenta.

– Concordo. Mas isso não quer dizer que eles se amam. Se Jake procurou Alice esta noite foi pra falar sobre você. Só isso justifica os pensamentos repetitivos de que você estaria voltando pra Forks.

– Sei que Jacob não é um ser insensível Seth.Talvez ficou triste por saber que eu sofreria com uma rejeição tão inesperada...

– Chega Nessie! – Seth esbravejou colocando-se à minha frente – Seu maxilar tremia e seu olhar demonstrava uma revolta estridente – Você não percebe que não há nada disso entre os dois! – Agarrou meus braços e se inclinou um pouco para encarar-me nos olhos; senti-me acuada eu apenas encolhi os ombros enquanto o olhava – Jacob está sofrendo, você também não está feliz e isso não faz o menor sentido porque vocês têm a felicidade na palma da mão! Basta apenas viver esse amor contido e renegado. Nessie, não sei muito coisa sobre relacionamentos e principalmente sobre lidar com um imprinting. Mas, uma boa conversa sempre resolveu as piores contendas entre meus pais – Seth baixou o rosto e percebi a dor que atravessou seu semblante ao lembrar do Sr. Cleawarter – Depois de tudo que aconteceu vocês já conversaram?

Essa foi a minha vez de ficar envergonhada. Afinal, eu não tinha permitido que Jacob tentasse explicar aquela cena bizarra no banheiro de sua casa.

– Não, ainda não nos falamos direito...

Ele arqueou uma sobrancelha, incrédulo.

– tudo bem... – Me rendi – não trocamos nenhuma palavra sobre isso ainda.

– Como vocês pretendem selar um compromisso fugindo um do outro desse jeito?

– A culpa é minha – Falei agarrando a silhueta quente de Seth, eu não sabia como encará-lo diante de uma atitude tão infantil da minha parte – eu simplesmente não soube o que fazer. Parecia tudo tão real, tão convincente... – minhas mãos que estavam nas costas do moreno voltaram-se para seu peito e devagar fui subindo-as por seu pescoço até chegar as têmporas. Ergui meu rosto e depois de ver o quanto estava surpreso com meu ato, fechei os olhos e lhe enviei as imagens daquele dia horrível.

Relembrei cada segundo, cada sentimento que me invadiu ao ver as roupas íntimas de titia espalhadas e a banheira com espumas e essência de óleos aromáticos. Senti as lágrimas rolarem por meu rosto e uma leve fraqueza percorrer meu corpo ao terminar de repassar a visão à Seth.

Olhei para o moreno e suas expressões demonstravam perplexidade e confusão. Logo voltou a si e seu polegar percorreu a maçã de meu rosto desfazendo uma lágrima que restara.

– Eu sei que tudo isso é muito confuso Ness. Mas confie no amor de vocês. A dor que você sentiu foi de uma perda irreparável e se sentiu assim porque ama Jacob intensamente. Não deixe isso pra trás por causa de uma suposição boba, viva o impriting, converse com seu prometido Renesmee.

Assenti consolada com o tom suave e manso que as palavras saiam de sua boca, forcei um sorriso e respirei fundo. O corpo do jovem quileute aproximou-se do meu, afogando-me em seus braços. O abraço apertado de Seth ajudou-me a encontrar um porto seguro diante dessa situação e me proporcionou segurança para estar junto de titia e agir racionalmente na conversa que certamente teremos em breve.

– Vai voltar pra casa antiga de vocês ou ficarão com Charlie?

– Vamos pra casa do vovô Calisle, é mais seguro pra Mari.

Seth pareceu não entender muito bem do que eu falava.

– Jake me disse pouca coisa a respeito de tudo isso...

– Te conto tudo na casa do vovô, venha – o puxei pela mão direita – quero te apresentar Mari. Você vai amá-la...

Seth riu, animado.

ALICE

– Aqui está bom. Vou precisar me esforçar menos para ver alguma coisa a partir de agora... – Falei ao chegarmos no topo da montanha que circundava a reserva.

– É uma pena que nossa família tenha sido “obrigada” a voltar pra Forks agora, seria bem mais fácil pra você ver alguma coisa se Mari ainda estivesse por lá.

– Mari não afeta minhas visões completamente, o problema é a presença de tantos lobos nessa região – Expliquei. Eles ofuscam qualquer visão do futuro.

Jasper assentiu e fechei os olhos, lentamente, buscando a concentração necessária para alcançar o território de Volterra e tentar descobrir algo que possa ajudar os Florences na busca pela sua rainha. A brisa soprou forte e o cheiro da relva úmida e pura me encheu de tranqüilidade e em segundos um borrão começou a se formar na minha cabeça, abri os olhos repentinamente e o costume transe me fez encarar o horizonte. Eu podia ver uma tempestade forte caindo do lado de fora do castelo e o rosto fechado de Aro. Suas vestes eram negras e um capús caía no dorso de sua cabeça enquanto descia freneticamente vários degraus de uma escada no formato de um espiral, parecia conduzir a algum lugar subterrâneo. A chuva do lado de fora era muito forte e a luz de um relâmpago clareou todo o ambiente por uma janela lateral, o som de trovões também eram constantes. A escada cessou em um corredor escuro e aparentemente, frio.

– Aro? É você? – Uma voz feminina ecoou do final do corredor.

À medida que Aro se aproximava o som ficava mais audível, a voz da mulher era doce e ao mesmo tempo, forte.

– Reconheces até os meus passos? – Indagou Aro de frente a sela que aprisionava a mulher.

A voz feminina pertencia a uma senhora muito bonita e pelas vestes foi fácil identificar que se tratava da rainha Florence. Seu vestido era lilás com o formato idêntico aos que Flora costuma usar, ajustado a sua cintura e formando um arco na região inferior com as extremidades em formato de “V”. para sustentá-lo, as alças – que mais pareciam cipós – formavam uma trança nos dois lados de seus ombros e seu cabelo era cacheado e louro com algumas mechas violetas. Seu rosto quadrado parecia cansado e os olhos ardiam em fúria.

– O ar que você não respira mais me trouxe seu cheiro desagradável...

– Nem sempre a nossa espécie lhe causou tanta repulsa Diva. Você sabe muito bem disso. – Disse Aro com sarcasmo acompanhado de um sorriso torto nos lábios.

– Não é você quem fede querido, o seu caráter que é podre.

– Sempre com a língua afiada não é mesmo? – Indagou retoricamente.

Diva vincou a testa, muito irritada.

– Você também não mudou nada. Como sempre, continua fazendo besteiras e ignorando as consequências delas.

– Não subestime minha inteligência Diva! – Falou consternado.

– Ter mandado seus súditos me sequestrarem foi um erro Aro. Diga, o que pretende com isso depois de tanto tempo?

Aro encarou Diva com um sorriso fechado e do nada, soltou uma risada aguda que me fez tremer um pouco.

De repente, a imagem dos dois se tornou um borrão escuro e a realidade me tomou abruptamente. O cheiro característico de um lobisomem soprou em minhas narinas.

– O que aconteceu? – Perguntou Jasper, me encarando fixamente, assim que pisquei os olhos.

– Minha visão foi interrompida por lobos que estão aqui perto. – Falei indignada.

– Devem estar caçando ou fazendo ronda pelas fronteiras. Mas diga, o que você viu?

– Vamos para casa Jasper, lá explico melhor a situação de Diva. Algo que me diz que por pouco não descobrimos tudo.

Jasper compartilhou da minha tensão e segurou minha mão, puxando-me, para um abraço. Senti que estava tremendo um pouco e minha voz saiu mais aflita do que eu pensava.

– Vamos. – Chamou guiando para a descida da montanha e juntos corremos entre as árvores até nossa casa.


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Notas finais do capítulo

3 RECOMENDAÇÕES durante esse meu recesso do Nyah!! o.O' kkkkk' Cara, to muito feliz! Você são umas lindas mesmo... Valew Duda Black, Mayara Cullen e Sweet Fantasy. Adorei as recomendações...
Olha, desativarei em breve o face de "Nyck Sumers" por que não o acesso com frequência. Quem tiver interesse de me ter como amigOO no facebook, pode enviar solicitação de amizade para o meu face pessoal mesmo, lá vocês descobrirão quem sou e praticamente TUDO sobre mim. E principalmente, poderão me dar vários "puxões de orelha" quando eu atrasar alguma postagem..kkkkkk' Esse é o link: https://www.facebook.com/franck.vaz
Meu nome real é diferente! Sou Nyck aqui porque algumas leitoras me chamavam assim e simplesmente adotei o apelido. Mas, refiram-se à mim como quiser, não me importo. Aguardo vocês lá ;)
—-> O que acharam do cap.? Escrevam aí..rsrsr'