A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 29
Uma nova amiga e muitas respostas.




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EM FORKS.... - Por RENESMEE.

– O prazer é todo meu Ângela. – Disse apertando a mão que ela havia estendido para me cumprimentar.

– Nossa Charlie, é incrível como ela se parece com a Bella! - Eu e o vovô rimos perante a comparação. – Bom, estou só de passagem Nessie, estou aqui por que quando falei com Charlie no telefone e ele disse que estava com sua filha caçula em casa, eu não resisti e vim convidá-la pessoalmente para o meu casamento. Você e o seu pai! – Terminou ela, olhando para o vovô.

– Você irá se casar? – Perguntei surpresa.

– Hunrrum, daqui há três dias.

– Que pena.

– O que? – Perguntou ela franzindo o cenho.

– Não, não estou lamentando seu casamento. Mas sim, a minha falta no dia! Já estou voltando para Washington amanhã. Não estarei aqui no dia.

– Que pena Nessie.- Ângela lamentou profundamente.

– Bom, está na minha hora. Como já disse, estou de passagem. Tenho que ir pra casa resolver detalhes do casamento. – Disse Ângela indo se despedir do vovô.

Ângela era amiga de minha mãe. Ela com certeza sabia das coisas que aconteciam com ela no tempo de colégio e pouco antes de eu nascer.

– Tchau Nessie! – Falou Ângela acenando e interrompendo meus devaneios.

– Espera aí. Eu posso ir com você? – Perguntei dando uns passos para frente.

– Pra onde? – Perguntou ela, confusa.

– Pra sua casa. – Quando disse isso, Ângela e vovô se olharam confusos.

– É que, preciso conversar com alguém... Minha m... – Pensei no que ia dizer e continuei – irmã Bella, me disse que você sempre foi uma ótima conselheira.

– Mas Nessie, a Ângela está muito ocupa...

– Não Charlie, deixe! O que tenho a fazer pode esperar, sem falar que hoje é minha folga do trabalho, então... Pode vir Nessie. – Disse Ângela interrompendo o vovô.

– Tudo bem! – Disse vovô. – Mas antes de ir, você tem que comer alguma coisa.

Pois acabou de acordar e precisa se alimentar.

– Ela pode tomar o café da manhã comigo Charlie. Ainda não comi nada também! Estou aqui há essa hora por que estou vindo de Port Angeles... Dormi la essa noite passada. Ou seja, estou na estrada desde cedo... Só tomei este café até agora, que por sinal, está muito bom!

– Obrigado. – Vovô agradeceu, sem graça, pelo elogio ao seu café.

– Então, vamos Nessie... – Chamou Ângela.

– Hunrrum. – Falei me aproximando dela.

Quando saímos de casa, fiquei impressionado com o carro parado na frente de casa. O carro era um volvo igual ao de papai... só que rosa!

– É o seu? – Perguntei boquiaberta.

– É sim... – Respondeu orgulhosa.

Ângela dirigia rápido. Estava com pressa de chegar! Durante todo o caminho não conversamos nada... Eu sentia que ela ainda estava espantada com meu pedido de ir pra sua casa.

Depois de alguns minutos, após ter saímos da casa do vovô... Tínhamos enfim, chegado ao nosso destino! A casa de Ângela.

O gramado da frente era enorme! No meio dele, estava um caminho – de uma cerâmica linda – que nos levava até a porta.

– Só um momento querida. Irei tomar um banho, depois desço pra gente conversar e tomarmos o nosso café! – Disse Ângela ao entrarmos na casa.

– Ok! - Falei sem graça.

– Pode ficar a vontade Nessie. Estarei aqui em poucos minutos... – Disse ela, subindo as escadas que com certeza levava até o seu quarto.

Assenti e sentei no sofá branco que tinha no meio da sala.

Espero que Ângela possa responder a todas as minhas perguntas que constantemente adquiri desde quando cheguei. Não agüento mais tantos mistérios, e para piorar; ainda tive aquele maldito pesadelo que só me deixou mais atormentada. Sei que no fim de tudo, descobrirei algo ruim – só pode ser ruim para o vovô não ter me contado ainda. - Mas mesmo assim, tenho que arriscar. Eu preciso saber! Quero ir embora amanhã com todas essas duvidas - sobre o passado de Jacob e da mamãe – resolvidas. Se não for assim, ficarei por mais tempo até descobrir tudo.

Ainda bem que lembrei de quando, certa vez, minha mãe se referiu a uma velha amiga que tinha no passado quando ainda era humana. Ter me lembrado da Ângela foi um golpe de sorte que não deixarei escapar... Tentarei fazer com que ela me diga tudo sobre a mamãe. E possivelmente, meu Jacob!....

Ri ao refletir nas ultimas palavras que pensei há pouco: “ meu Jacob!”... Como foi difícil descobrir que o amo. O sonho que tive hoje deixou bem claro o que sinto por meu melhor amigo. Meus sentimentos vão além de uma inocente amizade, eu o amo! – Ri novamente, boba com o que concluí –. Só agora, vejo o quão cega fui todo esse tempo... Como é que eu não soube distinguir o que sentia.! – Pensei revoltada comigo mesma - .

Será se nunca me dei conta que o calor dele, os lábios carnudos, Os olhos penetrantes, o corpo.... Tudo me atraía!!! Tive que sofrer sem sua presença pra descobrir que o tempo é muito frio sem seu abraço. E que o mundo é muito perigoso sem seus braços protetores que amavelmente me envolviam todas as vezes que deitávamos no Jardim da vovó Esme.

Há! O que estou pensando... Já o perdi! Perdi meu Jacob para sempre. Ele ama a cobra da Thyfane, e ela... nem se fala, o ama mais do que nunca.

Espera um pouco, se Jacob ama a Thyfane, por que sonhei que minha mãe era quem o roubava de mim? - Se é que ele já foi meu um dia.- Não faz sentido! Minha mãe nunca faria isso comigo, em sã consciência. PORQUE? PORQUE desses sonhos tão estranhos com mamãe e Jacob!?




– Voltei! – Disse Ângela descendo as escadas e interrompendo meus pensamentos que estavam pra me deixar louca.

Ângela vestia uma roupa mais casual. Todos os trajes chiques que usava há pouco, tinham sido substituídos por uma calça de malha, bastante larga, de cor bege e uma blusa branca bem detalhada no formato... Mas nada de muito brilho.

– O que você quer comer? – Perguntou ela.

Fiz um “sei lá” com os ombros.

– Que tal um sanduíche de presunto e queijo?

– ÓTIMO! – Falei. Presunto era uma das poucas comidas humanas da qual eu gostava.

– Hoje é minha folga do trabalho e folga da empregada aqui em casa, então... vamos ter que ir pra cozinha! – Disse Ângela rindo.

– Não faz mal. A lida de estar na cozinha é algo que carrego comigo – Falei rindo e me referindo indiretamente ao fato de só eu comer na minha casa.

– Então ta... vem!

A segui até o ultimo cômodo da casa. A cozinha dela era linda! Toda branca com detalhes vermelhos combinando com toda a decoração.

– Quanto luxo! – Falei

– É! Tenho sorte nesse aspecto. Nunca me faltou nada...

– Em que você trabalha Ângela. – Perguntei sem fazer rodeios.

– Sou Jornalista. Trabalho na revista MODEL`s de Los Angeles!

– MODEL`s.? Você trabalha na melhor revista da América? – Perguntei impressionada.

– Se você acha a melhor, SIM! Eu trabalho na melhor revista da América – Ângela disse rindo bastante. – Sou chefe do departamento de fotografia.

– Nossa! A revista tem filial em todo o mundo e você é chefe na matriz? Agora entendo por que você é tão chique e sofisticada.

– Ual, obrigada Nessie. Mas você entende né? Meu trabalho exige os padrões de beleza que a sociedade impõe. Mas o que gosto mesmo é de estar assim... leve e relaxada com uma roupa bem aconchegante.

– E... com quem você irá se casar? É outro funcionário da MODEL´s?

– Não! O Eric é jornalista. Ele trabalha na redação do jornal de Port Angeles!

– Eric? Esse é nome do seu noivo?!

– Hunrrum. Nos conhecemos desde o colegial. Bella, Eric e eu estudamos todos na mesma escola.

– Nossa! Mas isso faz muito tempo... Vocês namoram desde o tempo de escola?

– Não.Quer dizer, não exatamente! Nós passamos um bom tempo namorando no tempo de colégio. Mas depois da formatura, nos separamos... sabe, para seguirmos nossos caminhos além das experiências que vivemos na escola.

– Há! Mas então, como é que vocês se encontraram novamente? – Perguntei sem ter medo de ser enxerida.

Partindo o presunto em duas fatias, ela respondeu:

– Assim que me formei no ensino médio, comecei a fazer faculdade de jornalismo. Fotografia era a disciplina em que eu era melhor! Meu desempenho foi tão bom que meu professor me recomendou à MODEL`s... O Diretor geral da empresa era amigo dele. Então, só com dois anos de faculdade, me tornei assistente da assessora da antiga chefa do departamento de fotografia.

– Mas você não é a chefa? E tudo isso não responde a pergunta sobre como você reencontrou o Eric! – Falei a interrompendo.

– Tenha calma... – Ela tentou lembrar meu nome. - Nessie! – Dei uma ajudinha. – Isso mesmo, Nessie! Você é muito apressada, até nisso você se parece com a Bella!

– Desculpe, é genético... – Falei rindo por lembrar de como minha mãe também era angustiada em saber das coisas.

– Então... O tempo passou e fui subindo de nível, com mais ou menos três anos como assistente... me tornei secretária. E, com o falecimento da antiga chefa... Eu era a pessoa mais capacitada para assumir o cargo, pois já tinha experiência. E foi isso que aconteceu. Em uma das minhas primeiras atividades como chefa foi ir ao jornal de Port Angeles negociar algumas fotos exclusivas, lá encontrei um jovem que me chamou muito a atenção, ele me olhava curioso, com certeza tentando se lembrar de onde me conhecia. Eu também tinha impressão de o já ter visto antes! Quando eu ia saindo da sala do produtor do jornal, o rapaz me barrou. Quando prestei mais atenção aos seus olhos puxados, lembrei: - Eric! – Gritei o abraçando fortemente. Ele já havia se lembrado de mim. No mesmo dia, marcamos um jantar. E, como antigamente... assumimos um relacionamento que pendura até hoje. Faz dois anos desde o nosso reencontro, como já nos conhecemos bem... marcamos o casamento depois do primeiro ano de namoro.

– Háaa.... que fofo! – Falei encantada com a história de Ângela.

– É! O Eric é tudo que sonhei, ele me faz rir e se importa muito comigo. Sem falar, que o amo de verdade. – Disse Ângela apertando a tampa da sanduícheira.

– Aposto que a mam... maninha gostaria de te rever. – Falei quase revelando meu parentesco real com Bella.

– Espero que sim! Estou ansiosa pra vê-la no casamento...

– O quê? A Bella vem para o casamento?

– Bom, eu enviei os convites pelo correio. Há alguns dias, liguei para o seu pai e ele me deu o endereço onde vocês estão morando. É em Washington não é?

– Hunrrum. Estou morando com minha irmã por causa dos estudos! - Inventei uma desculpa esfarrapada.

– É! Charlie me disse...

–Ual, que sintonia estou tendo com o vovô! – Pensei.

Após colocar o café da manhã em uma bandeija, Ângela me chamou:

– Vem! Vamos pra mesa da varanda...

– Ok.

A varanda da casa parecia muito aquelas que a gente vê nos filmes ingleses. Onde há um lugar especifico para o chá da tarde.

– Agora me diga, como é que está a Bella?

– Bem, ela e o pa.. Edward estão super felizes.

– Que bom. A Bella é uma garota que tem algo encantador dentro de si. Apesar de ser reservada, fala muito com o seu silêncio.

– Como assim?

– Há! Nós sempre sabíamos quando tinha algo de errado acontecendo com o relacionamento dela com o Edward, quando eles brigavam, ela ficava muito calada e sem ação. Era típico!

– Bom. Todas as mulheres ficam assim quando brigam com seus namorados. – Aleguei.

– É! Mas poucas chegam a entrar quase numa depressão como Bella quase entrou.

– Quando foi que isso aconteceu? – Perguntei abismada com a informação.

– Faz muitos anos, se eu não me engano nós estávamos no último ano do ensino médio. Bella tinha acabado de completar dezoito anos. Só o que se falava na escola era sobre o abandono que ela sofreu por parte do Edward.

– Abandono?

– Sim! Depois que ela começou a namorar com ele, também se mudou para a mesa da família Cullen. A mesa do refeitório – Explicou ela. – Um dia após o aniversário dela, a família dos Cullen se mudou e Edward foi embora também. Na mesa em que todos eles ficavam só restou a Bella. Que depois de aproximadamente uns três meses, voltou a falar com a gente de novo. A coitadinha ficou muito abalada com a rejeição.

– Minha nossa! Três meses?

– Hunrrum. Acho que ela só não pirou por causa do amigo dela.

– Que amigo? – Perguntei torcendo para que Jacob não tivesse nada a ver com isso.

– Não lembro o nome dele direito. Só sei que ele tinha uma beleza que era de arrancar o fôlego.

– É o Jake! – Pensei. – Você está falando do Jacob!?

– Sim. Era esse o nome do super amigo da Bella. – Ângela disse rindo bastante. Seu humor era infindável.

– E... o que o Jacob fez para que a Bella não “pirasse” quando o Edward a deixou.

– Uma vez ela me disse, que só a presença dele bastava.

– Não acredito que ela disse isso? – Perguntei com os olhos lagrimosos, eu tinha de conter as lagrimas, pois não teria como explica-las.

– Pois é! Depois que Bella me disse isso, tirei meu cavalinho da chuva! Quando vi Jacob pela primeira vez, foi inevitável não me sentir atraída por ele, mas... eu não ia ser louca de competir com a mulher que ele amava, e que eu considerava como umas das minhas melhores amigas.  Por isso, desisti de pedir pra Bella me queixar para ele.

– Espera um pouco, o Jacob sempre amou a Bella?

– Não posso dizer que ele ainda a ama, pois perdi totalmente o contato com a Bella. Mas, a rixa entre ele e o Edward era evidente! A Bella sempre foi uma garota de muita sorte no amor, ela tinha dois caras maravilhosos brigando por ela, ou seja, múltipla escolha. – Ângela riu da própria piada.

– Quer dizer então, que pap...Edward e Jacob brigavam pelo amor da mamãe?! – Perguntei chocada ao descobrir tudo o que o vovô e minha família me escondeu por tanto tempo.

– Hunrrum. Quando o Edward voltou pra cidade, foram meses de competição, ele e o Jacob. Mas, Bella preferiu Edward... Afinal, o casamento deles foi lindo...

Falando no casamento da Bella, não lembro de ter visto você lá!

– Não pude vir, fiquei doente na data. – Menti.

– Que pena, você perdeu um casamento e tanto! Só é uma pena as situações não terem saído como provavelmente tinha sido pretendido.

– Do que você está falando?

– Quando soube do casamento, Jacob sumiu por ums tempos. A Bella me disse que ele tinha ido visitar uma irmã, mas não acreditei muito, pois tava na cara que ele não queria aceitar o casamento dela com o Edward. Só que o grande abalo não foi isso!

– Se você não contar, eu vou enfartar...

Nós rimos.

– Nessie, no dia do casamento... Jacob voltou pra Forks. A alegria da Bella denunciava que ela não tinha o visto antes.

– Mas isso foi bom. Pois prova que Jacob conseguiu superar a dor de perder a mam... maninha e voltar de cabeça erguida. – Tentei me consolar com essa idéia.

– Todos nós achamos que foi isso também, mas enquanto Jacob e Bella dançavam no meio do salão, não sei o que a Bella pode ter dito, mas Jacob ficou furioso!!! Edward, disfarçadamente o levou para fora de casa... Quando os noivos voltaram pra festa. Eu, particularmente, notei a tristeza da Bella. Alguma coisa tinha dado de errado...

Fiquei zonza vendo todos os meus mistérios sendo solucionados de uma vez só. Agora sei o que o vovô quis dizer com “O Jacob não tem muita sorte no amor”... A rejeição da mamãe partiu seu coração.

– Ângela, tudo isso quer dizer que Bella usou Jacob nos momentos difíceis! Só para curar um maldito abandono que ela sofreu do Edward.

– Não é bem assim. A Bella sempre deixou claro que amava mais o Edward!

– Como assim, amava mais o Edward! – Perguntei confusa.

– É que, ela também dizia amar o Jacob. Ela tinha medo de perdê-lo.

– Mas, isso é loucura! – Falei revoltada com a atitude da mamãe.

– É! Sua irmã sempre se declarou uma louca de carteirinha – Murmurou ela, rindo ao lembrar da mamãe. – Eu realmente espero que Bella venha para o meu casamento. De certa forma é ela a responsável por eu e Eric nos amarmos tanto.

– Porquê?

– Foi ela quem me encorajou a chamá-lo para o baile do penúltimo ano do colegial. Depois do baile, namoramos até a formatura.

– Aposto que Bella fará o possível para vir.

– Tomara. Mas enfim, você disse lá na casa do seu pai que queria conversar comigo por que a Bella disse que sou uma ótima conselheira.

Nós rimos do meu elogio.

– É sim Ângela.

– Então; Em que os meus conselhos podem ser úteis?

– Digamos que descobri que amo um velho amigo.

– Nossa! Que emoção. E aí, já se declarou pra ele?

– Não. Ele tem namorada! E a ama muito, nós éramos bem próximos. Mas, me tornei um empecilho na vida dele desde que começou a namorar com a Thyfane.

– Ele disse isso? Disse que você se tornou um verdadeiro problema?

– Não. Quem disse foi a namorada dele: a Thyfane!

– E você deu bola para o que a sua rival disse? – Ângela perguntou indignada.

– Bom, ela não teria motivos pra mentir.

– Teria sim. Se você for muito amiga do homem que ama, ela tem todos os motivos pra ter ciúmes de você. E você sabe que ciúmes de namorada resulta nas piores mentiras possíveis.

– Você tem razão. Eu fui uma idiota quando decidi me afastar dele. Obrigado por me abrir os olhos Ângela, a mam... Bella tem razão: Você é uma ótima amiga conselheira.

Ela riu e respondeu:

– Não precisa agradecer querida...

– Bom... está na minha hora... Preciso voltar pra casa!

– Mas está tão cedo...

– Concordo, mas Charlie está sozinho e Seth está para chegar lá em casa...

– Quem é Seth?

– Um amigo de La Push...

– Há! O mesmo lugar onde Jacob mora...?

– Sim.

– Você tem que ir mesmo Nessie? Eu estava adorando sua presença. De uma certa forma, você me lembra muito a Bella... é como se ela estivesse aqui!

– Nossa! – Comparar-me a minha mãe me encheu de saudades dela – Infelizmente, eu preciso ir querida...

– Então ta! – Disse Ângela se levantando para me abraçar. Já em pé, ela me disse:

– Venha me visitar quando quiser, já te considero uma das minhas melhores amigas. Quero te ver no meu casamento com o Eric...

– Ok!

– Vamos, te levarei até a casa do Charlie.

– Não! Não precisa, vou a pé. Preciso andar e pensar um pouco... Sem falar, que daqui para a casa do Charlie é só uns 10 minutos.

– Você tem certeza que não quer uma carona?

– Tenho sim. Mesmo assim, obrigado!

Fomos para fora e quando eu já ia pela estrada, Ângela exclamou acenando:

– Até outro dia amiga!

– Até! – Falei rindo do jeito doce dela.


Depois de caminhar um pouco, me dei conta de que estava chorando. Enfim, podia extravasar tudo o que senti quando ouvi Ângela falar sobre o amor que Jacob sentia pela mamãe. Ou talvez, ainda sente! Quer dizer, Ângela não soube dizer como terminou o empasse entre o trio amoroso formado pelas pessoas mais importantes da minha vida. Apesar de responder a algumas perguntas, Ângela deixou outras que me pertubam. Será se Jacob ainda sente algo pela mamãe? Será se foi por isso que ele aceitou ir para Washington conosco?

Agora entendo por que papai não vai muito com a cara do Jake!

Oh céus!!! Que horror... o homem que amo tem uma “cobra venenosa” como namorada

e talvez ainda sente alguma coisa pela minha mãe! Por que tinha que ser logo com a mamãe, o ser que mais admiro neste mundo. Que me deu a vida, mesmo correndo risco de perder a sua. As lagrimas incontidas molharam minha blusa, andando com meu olhar cabisbaixo esbarrei num corpo alto. Antes de eu chegar a olhar pra cima para ver de quem se tratava, o homem a minha frente perguntou:

– O que houve com você? Por que está chorando tanto?


             




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