A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 69
Beijo Roubado




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/65065/chapter/69

Morrer seria a única forma de esquecer a imagem de Nessie nos braços de outro. Sem falar que continuar respirando não fazia mais sentido como antes. Cada suspiro era angustiante e na minha cabeça, involuntariamente, projetava-se constantemente a felicidade contagiante que Nessie expressava ao lado de Angus dentro daquele lago. Só não entendo a falta de pudor dos dois, já que a pequena fada – Mari – estava tão perto. Talvez seja normal mergulhar desnudos no reino de Florença. Surpreende-me Nessie ter mudado seus princípios tão rapidamente. Não nego que estou confuso. Até pouco tempo atrás Renesmee correspondia tão intensamente ao meu amor que não vejo lacunas para ter se apaixonado por Angus. Será se todo esse ciúme exagerado por causa de Alice foi apenas um pretexto para acabar de uma vez com nossa relação? Apesar da dúvida, não posso negar os fatos! Renesmee não me ama, quem sabe tenha no máximo um carinho especial de gratidão por todo o tempo que dediquei a ela e o lance do impriting tenha falhado comigo. Começo a imaginar que viver um grande amor com alguém ao meu lado não seja meu destino. Não consigo imaginar que eu tenha me enganado, Renesmee é meu impriting e não tenho duvidas disso, toda a sua vida, até aqui, estive por perto e me encaixei perfeitamente nas personalidades que um impriting deve assumir. Fui um “irmão mais velho” desde sempre e amigo pra todas as horas, cada etapa de sua vida meus sentimentos foram se transformando e tornando-se cada vez mais intensos a ponto de eu desejá-la como mulher e querer viver o resto da minha vida ao seu lado. Meu pai, a matilha, minha própria vida, nada disso me importava mais do que Renesmee. Era como se uma parte de mim tivesse vontade própria e em determinado momento voltaria para meu corpo e me tornasse completo. Hoje tudo isso é recíproco e irreal. Um grande vazio se formou em meu peito, espaço esse que foi preenchido pelo remorso de ter envolvido alguém tão especial nisso tudo: Alice Cullen.

– Jake, acorda! – Ouvi num eco distante. – Jake! Jake!!! – A voz de Alice me chamava cada vez mais perto.

De súbito, abri os olhos e me deparei com sua face assustada.

– Alice... – Falei.

– Graças a Deus! – Me abraçou – Pensei que tivesse entrado em coma ou alguma coisa do tipo...

– Não, estou bem. – Minha voz falhou. Olhei ao redor e vi que ainda estávamos à beira do rio em que mergulhamos na queda. Porém, tinha sido arrastado até uma arvore e Alice apoiou-me junto às raízes que despontavam sobre o chão.

– Está fraco e desidratado. Passou mais de uma hora desacordado.

Assenti, concordando com sua análise.

– Você é pesado, o arrastei pra cá com certa dificuldade. – Disse num sorriso torto.

– Porque não esperou que eu acordasse, poderia ter vindo caminhando.

– Há é? Tente se levantar... – Falou incrédula.

Tentei me erguer, mas não consegui. Meu braço direito estava deslocado e talvez com alguma fratura interna. Os genes de lobo amenizam a dor, mas sinto que não está nada normal. Minhas pernas também doem com o esforço e minha panturrilha tem um corte profundo. Tenho certeza que esse e os outros que sinto arder por todo o corpo, porém bem superficiais, foram feitos pelos cipós das arvores durante a queda.

Grunhi de dor quando tentei mexer o braço direito, na tentativa de elevá-lo.

– Pare com isso! – Alice me empurrou pelos ombros, encostando-me novamente na árvore. – Não vai conseguir levantar-se, não agora. Está se recuperando rápido, mas ainda há muitos estragos. Fique calmo Jacob, vi alguns arranhões desaparecerem de suas pernas em menos de duas horas, então logo estará novinho em folha.

Concordei com a cabeça e ri da sua inquietude. Alice estava muito agitada e praticamente não olhava para mim.

– Está envergonhada? – Indaguei sem muito constrangimento. Estar nu, depois de tudo o que passamos, é um de nossos menores problemas.

– Você ainda pergunta? – Murmurei incrédula e revirando os olhos.

– Não precisa ficar assim.

– Obrigado pela compreensão Jake – Falou com sarcasmo – Mas acho melhor darmos um jeito nisso.

Alice se ergueu diante de mim e segurou a lateral de sua blusa, rasgando-a até o auto de suas costelas.

– É assim que pretende melhorar as coisas? Testando meu autocontrole?

– Idiota – Disse enquanto puxava com cuidado o tecido. Ficando vestida apenas com a região que lhe cobria os seios. – Temos sorte de eu estar vestida numa “batinha” hoje.

– Aqui! – Estendeu o pano – Amarre na cintura...

– Não consigo... – Disse – Meu braço está doendo muito. Não consigo movê-lo tanto quanto queria.

A pequena revirou os olhos e suspirou afoita.

– E agora? Você não pode ficar... assim!

– Só estamos nós dois aqui. E você já viu o que não deveria. Então qual o problema?

Alice ajoelhou-se na minha frente com uma expressão encabulada.

– Não quero que nos encontrem assim. Já estamos mal o suficiente diante da família.

Suas palavras me trouxeram a lembrança terrível de Renesmee nos braços de Angus.

– Isso não importa mais Alice. – Falei sentindo a raiva acendendo dentro de mim – O ódio foi ligeiramente substituído pela vontade de compensação. Pelo anseio de poder viver algo bom alem das fronteiras desse imprinting maldito. Vi a oportunidade perfeita ao focar no lindo rosto que me encarava completamente confuso. Sem pensar em mais nada, segurei o braço de Alice com a mão esquerda e a puxei pra mim. O susto tomou conta do seu rosto e roubei suas palavras de protesto tocando seus lábios com os meus num beijo sôfrego e ansioso. Alice relutava e num movimento brusco atingiu meu ombro machucado. Grunhi de dor, mas não recuei e continuei tentando buscar o refúgio que precisava em seus lábios.

ALICE

Jacob agarrou meu braço e estranhei seu ato grosseiro, pois a força que depositou no seu aperto foi enorme. De relance, me puxou para si e despenquei em cima do seu corpo. O tecido que eu segurava para envolver sua nudez caiu ao nosso lado e senti seu corpo quente tocar o meu, agora mais despido que antes. Seus lábios pressionaram-se contra os meus como se dependesse disso para viver, o contato foi estranho e muito diferente. Era algo relativamente novo, debati-me angustiada contra seu corpo e ele intensificou a força com que me segurava, espalmando sua mão em minhas costas. Atingi seu ombro e o beijo forçado cessou momentaneamente para deixar um gemido de dor soar entre dentes. Mas o idiota não desgrudou e estava disposto a continuar, eu não seria capaz de machucá-lo e decidi ceder aquela sandice. Relaxei meu corpo e espalmei minhas mãos sobre seu abdômen. Jacob soprava um hálito quente em minha boca que me deixava completamente aturdida. Era algo tão diferente, pensei nunca mais sentir um toque tão humano depois da minha transformação. Eu não sabia o que realmente estava acontecendo. Mas terei bastante tempo pra descobrir, por isso, decidi ceder e viver o momento. Jacob é tão quente, seus lábios movem-se contra os meus eufóricos e deixo escapar uma leve mordida no seu lábio inferior. Abro os olhos, assustada por talvez tê-lo ferido e depositado o veneno que seria mortal em suas veias. Aparentemente a pressão não lhe causou nenhum dano, ele está de olhos fechados e concentrado no que está fazendo. Seus lábios desviaram-se dos meus por um instante, porém não se afastou de minha pele, descendo sua boca para o meu pescoço e me arrancando um arfar contido ao sentir sua boca quente tocar aquela região. Estar em seus braços era um verdadeiro pecado diante da experiência que tenho na arte do prazer. E ele se encaixa perfeitamente nesse contexto proibido que move o desejo de qualquer mulher. Sinto suas mãos espalmadas me apertarem a cintura e é ai que percebo sua nudez e desvencilho meus pensamentos desse grande detalhe. De repente, Jake cessa o “ataque” de leves mordidas e chupões em meu pescoço e sinto sua cabeça repousar sobre meu ombro.

– Acabou? – Rompi o silencio com um sussurro.

– Desculpa – Pediu baixinho.

– Se importaria de me explicar tudo isso?

– Pensei que talvez fosse fácil substituir Nessie da mesma forma que ela me substituiu. Mas não consigo, eu a amo – Estreitou os olhos e mordeu o lábio inferior como se não gostasse de amar Renesmee com tanta intensidade.

– Estou confusa, estava me usando pra tentar esquecer Nessie?

Ele assentiu e senti um golpe no ego que não deveria ter sentido já que se trata da minha querida sobrinha. Associei esse sentimento à frustração de não ter sido realmente desejada.

– Mas porque isso? – ergui seu rosto com as mãos para fitá-lo nos olhos – Isso não faz o menor sentido. Como assim Nessie te substituiu? E porque tentou se matar desse jeito? Você não tem juízo garoto?

– Renesmee e Angus estão juntos. – Disse, seco.

– O que? – Exclamei tão alto que meu ruído de espanto ecoou pela floresta.

– Isso mesmo. Encontrei os dois se divertindo num lago há poucos quilômetros do penhasco.

– E Mari? Renesmee saiu com aquela criança para coletar frutas mais cedo. – Questionei duvidando um pouco do que Jacob falava, estava quase acreditando que meu amigo está perdendo a sanidade por causa desse amor conturbado.

– Não estou mentindo Alice! – Protestou ao perceber o tom de incredulidade em minha fala. – Vi a fadinha com eles. Mas ela não estava muito próxima, e nem poderia eu acho. Os dois estavam abraçados enquanto banhavam desnudos.

Meu queixo caiu diante da afirmação.

– Não pode ser... – Disse quase num sussurro, tapando uma das mãos com a boca. – Isso é impossível...

– Eu vi Alice. Vi a alegria estampada no rosto de Nessie e a satisfação daquele idiota em tê-la nos braços.

Jacob começou a tremer e de seus olhos semicerrados jorrava o mais puro ódio.

– Se acalme. Não precisa ficar assim... – Falei estendendo minha mão para tocá-lo na face. Porém, ele me deteve agarrando meu pulso com força.

– Calmaw?! – Vociferou – Como pode pedir para eu ter calma? – Indagou firme à medida que apertava meu pulso. – Renesmee nunca acreditou no amor que sempre senti por ela. Sempre preferiu acreditar em todos, menos em mim. Nem se quer fez questão de me ouvir quando tirou aquelas conclusões erradas a nosso respeito. Sempre preferiu acreditar que eu era incapaz de esperar para tê-la no momento em que ela achava certo. É claro que eu a desejo Alice, mas eu a amo acima de tudo e Nessie nunca entendeu isso – Jacob falava de forma desenfreada.

– Jake, está me machucan... – Tentei protestar sentindo meu pulso ser esmagado por sua força sobrenatural. Mas, ele me interrompeu de imediato.

– O que vi mostra que Renesmee pensava em outro enquanto fingia me amar. E o pior é que com Angus não teve o menor pudor, se entregou sem matrimônio e certamente escondia esse relacionamento de todos.

– Me largue! – Joguei meu corpo pra trás e senti o alivio de não estar à mercê do seu ódio.

Jacob ficou indiferente e o lobo que guardava em seu interior despertaria a qualquer momento. Esperei alguns segundos, mas isso não aconteceu. Talvez porque ainda esteja debilitado demais para se transformar.

– Lobo idiota – Pensei ao sentir pequenas dores no pulso, tentando me apoiar no chão, no intuito de me levantar. Já de pé, me senti um tanto perdida e sem reação diante do seu ataque súbito.

– Vou procurar lenha, está escurecendo e já que ainda está se recuperando é melhor ficarmos aqui essa noite. – Disse na desculpa de sair de sua presença. Jake não estava bem e eu não sabia o que fazer. Talvez deixá-lo sozinho um pouco seja o melhor. – Enquanto isso... vista-se! – Falei ressentida com sua atitude.

Sai dali para as extremidades que cercavam o lago e comecei o trabalho de recolher toda madeira possível para uma fogueira. O frio da floresta não seria problema pra nenhum de nós, mas precisaríamos de luz em instantes. Recolhi tudo pelos arredores, sem tirar minha visão de Jacob, encostado naquela arvore e de semblante baixo. A cena me partia o coração ao mesmo tempo em que era algo lindo de se admirar considerando seu perfil e a seriedade estampada em seu rosto másculo.

Voltei para onde ele estava e empilhei toda a lenha uma sobre as outras. Fazer sair fogo seria o próximo passo daquela missão e foi justamente ai que me encontrei num mar de ignorância. Já vi Emmentt fazer fogo com o atrito de pedras. Mas não sei como fazer isso.

Olhei ao redor e procurei por pedras de tamanho médio que pudessem ser usadas para esse fim. Mas não encontrei nada. A noite se aproximava cada vez mais rápido e a mata que nos cercava só antecipava essa chegada da escuridão.

– Quer ajuda? – Disse Jacob, em pé atrás de mim.

– Como está o braço?

– Bem melhor. Consegui me levantar sem muita dificuldade... O que está tentando fazer?

– Não é obvio? – Apontei com o queixo para a lenha a nossa frente.

Jacob ignorou minha resposta retórica e seca, apenas caminhou para o lado.

– Onde vai? – Perguntei.

– buscar folhas secas. – Disse sem olhar para trás. Percebi que havia enrolado sua cintura com o tecido da minha blusa.

Em menos de dois minutos Jacob estava de volta com folhas e um graveto. Próximo a mim, ele se ajoelhou no chão e começou a rodar o graveto sobre algumas folhas. O atrito frenético logo deu lugar a fumaça e após soprar por cima das folhas uma chama brotou.

– Traga a lenha... – Disse Jacob.

Fiz o que pediu e após colocar devidamente a madeira sobre o foco de fogo que havia criado, a fumaça aumentou e dissipou-se com rapidez, dando lugar ao fogo que se espalhou pela lenha exposta.

Enfim, vi um sorriso, mesmo sendo torto para um lado, surgir nos lábios de Jacob. Ele admirava as chamas, satisfeito.

– Muito bom “Tarzan”. – Falei.

Ele riu abertamente e aos poucos a tensão foi dando lugar à harmonia perdida.

– Vou buscar mais lenha, essa ai vai acabar rápido. – Disse já se distanciando das proximidades do lago.

– Tem certeza que está bem? – Indaguei.

– Sim, não sinto mais dor no braço esquerdo. Acho que a fratura se recompôs ou está finalizando o processo.

– Acho melhor não se esforçar tanto...

Jake revirou os olhos e saiu.

– Cachorro idiota – Pensei. Não se preocupa consigo mesmo e ainda ignora minha preocupação.

Sentei próxima à fogueira e abracei os joelhos. Quem me visse diria até que estou com frio, o que não é o caso. Sinto que o ataque de Jacob me deixou um tanto reprimida, nunca o vi tão transtornado. E o pior, nunca havia sentido sua força de uma forma tão negativa. Meus olhos arderam ao recordar da fúria com que seus olhos me encaravam naquele momento.

Meus devaneios duraram pouco, logo ouvi seus passos aproximando-se.

– Aqui está... – Colocou a lenha no chão.

Assenti sem dar muita importância para seu feito.

Jacob sentou-se no chão. Atrás de mim, exatamente. Senti seus braços envolverem minha cintura e seu corpo encostar-se no meu até que seu rosto pousou na curva do meu pescoço. Fiquei rígida no mesmo instante, pela primeira vez senti medo de seu abraço.

– O que há? – Perguntou olhando de lado. O vi apenas com minha visão periférica.

– Nada. – Falei.

– Não minta Alice. Porque está tão tensa?

– Já disse que não é nada Jacob. – Falei irritada – é impressão sua.

Jacob levou suas mãos aos meus ombros e começou uma espécie de massagem que me fez ceder parcialmente ao temor que sentia. Mas isso não durou muito, retraí minha mão para junto de mim assim que senti suas mãos descerem por meus braços e tocar a região do pulso.

Baixei a cabeça e lastimei a lembrança de sua mão apertando meu pulso rudemente.

– Está com medo de mim? – Jake sussurrou.

Não respondi, apenas afoguei meu rosto nas palmas da mão e tentei recuperar o controle de mim mesma.

Jacob tocou minha mão e descobri o rosto para ver o que pretendia.

– Encoste-se em mim Alice. Por favor... – Pediu com firmeza e obedeci sem protestos.

Relaxei as costas em seu peito e me apoiei em seu corpo. Jacob sustentou-me com o braço direito e com o esquerdo pegou minha mão, erguendo-a. Fiquei surpresa ao sentir seus lábios tocando-a e pouco a pouco seus beijos espalharem por toda a região do pulso.

– Desculpa. – pediu. – Fiquei fora de mim por relembrar tudo que vi mais cedo. Acabei perdendo a razão.

– Não foi nada Jacob.

– Está ficando roxo... – Disse meio amargo e visivelmente abatido enquanto olhava meu braço atentamente.

– Vai passar. Ter hematomas quando se é da nossa espécie não é grande coisa, em dois dias estará tudo bem.

– Se quiser pode me bater. Descontar um pouco a raiva daquele beijo forçado.

– Não foi tão forçado assim. – Confessei - E não salvei a sua vida pra te espancar depois, você se exaltou e pronto. Está perdoado, só não faça isso de novo se não eu mesma te jogarei de um penhasco. – Forcei um sorriso.

– Você não existe Alice Cullen. – Depositou um beijo prolongado na palma da minha mão.

– Tens muita sorte de estar vivo Jacob Black, nunca vi alguém ter tanta sorte! – Lhe estendi um sorriso fechado e relaxei em seus braços. Jacob estava de volta, aquele homem seguro e extremamente carinhoso que adorei conhecer devido às circunstâncias.

– Eu não tenho sorte... – Disse – Eu tenho você!

– Obrigado – Sussurrou em meu ouvido. Em seguida, deixamos o silencio reinar junto com a paz e a doçura do momento. Voltei a sentir o calor de seu abraço e a sensação de segurança, dessa vez reforçada já que nossos corpos mantinham um contato ainda mais próximo pela falta de vestuário adequado.

Partiremos antes do amanhecer para evitar que alguém da família nos procure e se preocupem desnecessariamente. Fechei os olhos para refletir, com Jacob tão perto é certo que nenhuma visão romperá meus pensamentos. Então, o melhor a fazer é relaxar e tentar esquecer os traumas desse longo dia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!