A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 51
Mari


Notas iniciais do capítulo

Simplesmente ADOREI as RECOMENDAÇÕES das minhas leitoras: Letícia Cullen, Ane Marie, Lili Swan, Janaina Noach e MariLoves... Meninas, vocês não sabem como fiquei feliz com o presente. Obrigado pelo carinho...
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Boa Leitura...



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Meus olhos arderam com essa possibilidade. Papai veio ao meu encontro num abraço de ombros e disse em alta voz:

- Alice não está fingindo, pude sentir sua angustia quando estava sofrendo e a neutralidade de seu pensamento quando está próxima à Jacob.

Denise levantou uma das sobrancelhas e olhou incrédula.

- Edward pode ler pensamentos. Ele diz a verdade... – Esclareceu vovó Esme para Angus e as outras.

- A pessoa que vocês querem que protejamos está aqui? – Perguntou Vovô.

Angus, Flora, Denise e Jana se entreolharam, meio assustados.

- Como sabe? – Perguntou Flora.

- Se vocês, que estavam na floresta, não estão prejudicando o dom de Alice... Creio que essa outra pessoa seja a responsável. Ela estava com vocês na floresta há pouco?

- Não... – Denise rendeu-se.

- Poderiam revelar de uma vez de quem se trata? – Tio Jasper estava tenso.

Por trás de Flora, materializaram-se lentamente vários cubos minúsculos de cores prateadas. Em questão se segundos, formou-se uma criança linda e encantadora à nossa frente.

- Isso é incrível... – Vovô disse completamente admirado.

- Quero que conheçam minha irmã, a princesa Mari. – Disse Flora.

A mocinha sorriu, gentilmente, para nós.

- Você é tão bonita – Disse a criança olhando para tia Alice e caminhando lentamente em sua direção – Sinto muito por essa dor que você está sentin... – Mari interrompeu seu lamento e sua aproximação quando viu tia Alice virar-se completamente para Jacob e abraçá-lo pelo pescoço.

Vovô estava certo, havia mais alguém entre nossos visitantes e a dor de cabeça de titia tinha fundamento. O poder de invisibilidade da garota é extraordinário, mas algo me diz que seus talentos e segredos não se resumem simplesmente em aparecer e desaparecer instantaneamente.

ALICE

- Você é tão bonita! Sinto muito por essa dor que você está sentin... – A criança recuou ao perceber o mal que sua aproximação estava me causando. Senti minha cabeça ser invadida por visões desenfreadas a cada passo da pequena em minha direção. Lancei meus braços ao redor do pescoço de Jacob e o abracei forte, como se seu corpo fosse uma dose gigante de anestésico. Ele percebeu minha angustia e como sempre, me acolheu calorosamente em seus braços. Nesse momento estou adorando o fato de os lobisomens me cegarem quando estão por perto.

Com minha visão periférica, vi o olhar triste da garotinha desconhecida. Ela com certeza não esperava minha reação. Mas foi inevitável agir assim.

- Se ela é uma de vocês, porque diabos atinge os poderes de Alice? – Jasper exclamou completamente frustrado.

A menina agarrou a perna de Flora, assustada.

- Tenho certeza que nossos amigos têm uma boa explicação pra tudo isso... – Disse Calisle.

Flora e Angus se olharam estranhamente.

- Mari não é exatamente... como nós. – Murmurou flora quase num sussurro.

Franzi o cenho, confusa. Mari era sim igual aos outros que estavam em nossa casa, seu rosto era meio redondo, com lábios finos e avermelhados. Sua pele era um pouco parda e suas bochechas eram coradas num tom rosa suave. Os cabelos eram lisos e escuros, de seus olhos emanavam bondade e uma dose extrema de afeição. Ela riu pra mim – percebendo minhas observações – e pude notar que simpatizou comigo. Ela é tão fofa! Senti vontade de segurá-la em meus braços. Sua fisionomia me lembrava Renesmee – quando criança – exceto pelos cabelos escuros.

- Ela não parece muito diferente de vocês. – Observou Esme, olhando ternamente para a garota.

- Não fisicamente, mas possui uma genética diferenciada.

Continuamos perdidos nos rodeios de Flora.

- Mari é... – Flora engoliu seco - mestiça.

O silencio predominou alguns segundos. O susto e a confusão preenchiam o semblante de toda a nossa família.

- Assim como a filha de vocês – Completou Flora, num tom de defesa, encarou Edward e Bella.

- A baixinha é meio vampira também? – Indagou tio Emmett.

Flora assentiu com pesar.

Calisle deu um longo passo pra trás. Seu rosto ficou sério e vazio.

- Não há o que temer Calisle. Assim como a senhorita Renesmee, Mari não representa nenhum perigo aos humanos e a qualquer outra espécie. – Disse Angus.

- Ficamos aliviados quando Zafrina nos contou que os vampiros mestiços paravam de envelhecer aos sete anos. – Jana suspirou.

- Então, você é metade fada e metade vampira? – Perguntei olhando fixamente para os olhos castanhos de Mari.

- Hunrrum. – Mari riu pra mim sem desapegar da perna da irmã.

- Assim como vocês, minha irmãzinha é “vegetariana”. Quando sente sede a levamos para saciar-se na floresta, fora do reino. Nenhum dos habitantes de Florença entenderia o que aconteceu e muito menos a aceitariam.

- Entendo... – Solidarizou Calisle.

- Mas se vocês são irmãs, porque só Mari é diferente? – Tia Rose questionou desconfiada. Nós ruborizamos com a indireta em suas palavras.

- A rainha viveu um novo romance após a morte do rei Arian. – Falou Denise antes que cogitássemos a idéia de uma possível traição na realeza de Florença.

- Papai morreu há algumas décadas na guerra contra Lottus, um revoltoso que reuniu um grande exercito para lutar contra a guarda real de Florença. Lottus conseguiu convencer há muitos que Papai escondia o mundo dos humanos porque era aqui que ele estaria reunindo outro exercito a fim de invadir e escravizar os florences. Nós sempre soubemos da existência dos humanos e de seu reino, mas nos expor era arriscado demais, não sabíamos se os humanos saberiam lidar com a nossa existência.

- Lottus queria tomar o lugar do meu pai e assumir o trono. – Acrescentou Jana.

- O rei Arian se recusou a ficar no palácio e saiu a lutar contra Lottus e seu exercito. – Angus continuou – O rei foi surpreendido por uma lança que atingiu seu coração e Lottus fugiu após perceber que a guarda real estava ganhando o combate e que a maioria de seus soldados estavam morrendo na guerra.

- Foi um período sangrento no reino, muitos inocentes perderam a vida. – Murmurou Jana.

- No final, o trono ainda era nosso. – A voz de Flora ficou embargada – Mas papai não resistiu ao ferimento que o atingiu.

- Nem mesmo Débora conseguiu salvá-lo. – Acrescentou Denise meio amargurada.

- Quem é Débora? – Calisle perguntou.

- A dama das águas do reino de Florença. Débora tem a abilidade de curar feridas com o movimento das águas. – Disse Angus.

- Tenho saudades da madrinha – Disse Mari triste – dela e da mamãe.

- Você as verá em breve florzinha – Flora a ergueu em seus braços, passando a mãos em seus cabelos num ato de consolo.

- Essa Débora também foi sequestrada pelos Volturi? – Jacob perguntou.

- Não, só a rainha Diva caiu nas mãos desses... malditos. Débora está no reino, cuidando das crianças de muitos que vieram guerrear conosco no resgate da rainha. – Disse Angus.

- Ela é a melhor amiga da rainha Diva e madrinha de Mari, não foi fácil convencê-la a ficar. – Falou Denise.

- E quem é o pai da pequena Mari? – Perguntou Edward sorrindo para a criança. – Será alguém que conhecemos Calisle?

Vovô ergueu uma das sobrancelhas e esperou que Flora esclarecesse a duvida de Edward.

- Não sabemos. – Sibilou Angus.

- Mamãe ficou muito deprimida após a morte do papai. Ficamos preocupados com uma possível depressão ou coisa assim. Até que um dia ela saiu do reino e voltou mais radiante. Não sabíamos o que estava causando a mudança de humor nela. Era algo gradativo, não percebemos no inicio. Quando a questionei sobre suas saídas do reino, ela simplesmente disse que não era nada e que precisava sair pra continuar vivendo. Não entendi, pensei até que a guerra teria lhe causado alguma espécie de insanidade mental.

- Diva estava frágil e desolada com a perda brutal do rei Arian. Um vampiro nojento a seduziu e depois sumiu. Ainda acho que ele ter deixado a rainha, mesmo nas condições que estava, foi a melhor coisa que aquele crápula poderia ter feito. – Denise era um poço do rancor. Mas agora eu podia entender um pouco os motivos de odiar tanto a nossa espécie.

- Mas Die, a mamãe disse que ele era tão bondoso. Sempre lutou contra seus extintos sanguinários e ainda estava disposto a morar conosco em Florença.

- Palavras não valem muito princesa. Se ele fosse o que realmente aparentava, não teria fugido covardemente depois de deitar-se com a rainha. – Angus tremeu com uma raiva imensurável nos olhos.

Flora assentiu e abriu um largo sorriso quando disse:

- Mas nem tudo foi tão ruim. Mari nasceu de um amor ferido, mas é o melhor presente que recebemos nos últimos anos. – A menina abraçou seu rosto e envolveu seu pescoço com os braços.

- Acho melhor parar essa conversa por aqui. Estamos aqui perdendo tempo, vocês não podem nos ajudar e nós precisamos rever nossos planos. – Disse Denise firmemente.

Antes que os nossos visitantes pudessem se voltar para a porta da sala, Calisle exclamou:

- Esperem, vamos ajudá-los!

Todos os olhares voltaram-se pra ele. Nos lábios de Flora surgiu um sorriso de esperança que era notável...

- Especifique o que quer de nós, por favor... – Esme segurou o braço direito de Calisle.

- Mesmo que vocês quisessem, não seria possível queridos. – Murmurou Jana.

- Nossa intenção era designá-los guardiões da princesa Mari enquanto resgatávamos a rainha Diva. – Revelou Angus.

- Mas, porque nós? – Perguntou Bella.

- Quando Zafrina nos contou sobre vocês, senti que era o clã certo para defender a integridade física e mental de minha irmã.

- Porque vocês não deixaram a garota com a tal Deborah, já que ela é a madrinha e ficou cuidando de outras crianças por lá? – Questionou tia Rosalie.

- Mari é uma criança especial. Não estou dizendo que as outras não sejam, mas creio que Mari seja o real motivo do seqüestro da mamãe. Se algo acontecer comigo nessa guerra, quero ter a certeza que minha mãe e o reino não ficarão sem uma de suas princesas. – Os olhos da princesa Flora encheram-se de lagrimas.

- Não diga isso Flora! – Repreendeu Denise – Voltaremos todos sãos e salvos. Não deixarei que nenhum vampiro se aproxime de você amiga...

Flora sorriu amigavelmente para Denise.

- Há é? Posso saber como a senhorita pretende afastá-los da princesa fadinha? – Emmett riu incrédulo.

- Assim! – Denise ergueu os braços, fez Emmett levantar e em poucos segundos o lançou na parede sem tocar-lhe um único dedo.

- O que foi isso? – Edward perguntou desconcertado.

- Denise consegue levitar coisas – Disse Angus – e pessoas... – completou rindo do quão sem graça ficou Emmett ao levantar.

- Vamos embora Flora. Já disse que estamos perdendo tempo aqui. Os Cullens foram pura perda de tempo... – Murmurou decepcionada.

- Não. Nós vamos ajudá-los, nossa família acolherá a pequena Mari. – Disse Esme.

- Mas como? Mari não consegue chegar nem perto de um de vocês... – Jana referiu-se a mim.

Senti todos os olhares voltados para mim e uma onda de constrangimento me invadiu. Ignorei os olhares e tentei disfarçar o incomodo.

- Jacob, você se importaria de hospedar Alice em sua casa por alguns dias? – Disse Calisle virando-se para nós.

Jacob olhou para Nessie e minha sobrinha forçou um sorriso sem jeito. Estranhei seu olhar indiferente quando fitou meus olhos. Depois de alguns segundos de olhares atônitos, Jacob assentiu ao pedido de Calisle.

- E você Alice, se importa de recebermos Mari por um tempo em nossa casa? – Perguntou Esme.

- É claro que não. – Tentei sorrir de contentamento, mas não deu certo – acho que posso aguentar esse cachorro por mais alguns dias. – Todos riram, exceto Nessie e Jasper.

- Então está decidido, Alice morará com Jacob por alguns dias e Mari fica conosco até que retornem de Volterra. – Anunciou Calisle rindo de satisfação. Aparentemente, o problema em hospedar Mari em nossa casa estava resolvido.

Os amigos florences esbanjaram um largo sorriso de gratidão.

- Zafrina não estava errada quando disse que poderíamos confiar cegamente em vocês. – Disse Flora rindo.

- Pode confiar querida, sua irmã estará em ótimas mãos. – Esme afirmou estendendo os braços para a pequena Mari.

A criança aceitou o colo de Esme e as duas se abraçaram amavelmente. Esme já estava completamente apegada à criança.

- Aro não costuma dar passos falsos senhorita Flora. Ele com certeza têm uma razão e um objetivo com esse seqüestro. Acho melhor conversarmos sobre esse seu plano de ataque. Talvez possam remediar essa situação sem perdas fatais.

- Perfeitamente Calisle. Não podemos errar nesse resgate, há muitas vidas envolvidas e se eu puder evitar uma guerra, assim farei.

Calisle assentiu com um sorriso torto. A coragem e generosidade da jovem princesa eram características admiráveis.

- Mas já está tarde. Mari precisa descansar... – Angus observou ao ver a criança bocejar e cocar os olhos com as mãos..

- Ela pode ficar aqui conosco essa noite? – Pediu Esme com a criança nos braços.

Flora e os outros se entreolharam e consentiram ao pedido de Esme.

- Então estamos de partida - Anunciou.

- Só um minuto Angus. – Murmurou Flora, aproximando-se de Mari.

- Está tudo bem florzinha?  - Perguntou pra criança.

- Hunrrum. Vou sentir sua falta maninha... – Dissse Mari pondo as mãos no rosto de Flora.

- Nós voltaremos amanhã Mari. A senhora Cullen cuidará muito bem de você viu?

Mari assentiu rindo para Esme, que por sua vez riu carinhosamente para a garota.

- Precisamos ir princesa. – Jana chamou – Os outros devem estar preocupados com a nossa demora.

Flora voltou até Angus, Denise e Jana. Eretos, os três formaram uma linha reta diante de todos e uma luz azul os rodeou. Os três começaram a levitar, ficando a poucos centímetros do chão e um brilho mais intenso os envolveu. As asas subiram por trás de seus ombros e em instantes tornaram-se seres minúsculos e inacreditáveis.

- Obrigado família Cullen e durma bem maninha. – Flora lançou beijinhos para Mari. Em seguida, os quatro – Angus, Flora, Denise e Jana – voaram velozmente para fora da casa, saindo pela janela mais alta em direção a floresta.

RENESMEE

- Jacob, você se importaria de hospedar Alice em sua casa por alguns dias? – Vovô sugeriu fazendo um nó se formar em minha garganta.

Jake estreitou os olhos em minha direção, eu sabia que ele pedia uma espécie de “permissão” para aceitar aquela situação que vovô acabara de criar. Toquei seu rosto e lhe mostrei como estávamos juntos na floresta mais cedo. Como me senti segura e amada em seus braços enquanto estávamos sentados sobre a raiz daquela imensa arvore. “Confio em você Jake...” falei no meio da visão que estava lhe mostrando. Jacob riu satisfeito e confiante. Baixei meu rosto e tia Alice me olhava, tentei sorrir, mas a imagem do seu sutiã invadiu minha mente e um ar de indiferença tomou conta das minhas expressões.

- E você Alice, se importa de recebermos Mari por um tempo em nossa casa? – Indagou vovó.

- É claro que não, acho que posso aguentar esse cachorro por mais alguns dias. – Titia respondeu fazendo piada. A situação não parecia tão ruim assim pra ela.

- Então está decidido, Alice morará com Jacob por alguns dias e Mari fica conosco até que retornem de Volterra.

Flora e os outros ficaram felizes com a solução que vovô conseguiu para o empecilho que nos impedia de ficar com Mari. Percebi que a segurança da menina era algo extremamente importante pra eles.

- Zafrina não estava errada quando disse que poderíamos confiar cegamente em vocês. – Flora disse num largo sorriso.

- Pode confiar querida, sua irmã estará em ótimas mãos. – Vovó estendeu os braços para a criança que estava no colo de sua irmã Flora.

Mari foi ao colo de vovó Esme sem hesitar. Seu jeito meigo e delicado nos conquistavam cada vez mais.

- Aro não costuma dar passos falsos senhorita Flora. Ele com certeza têm um alvo e um objetivo com esse seqüestro. Acho melhor conversarmos sobre esse seu plano de ataque. Talvez possam remediar essa situação sem perdas fatais.

- Perfeitamente Calisle. Não podemos errar nesse resgate, há muitas vidas envolvidas e se eu puder evitar uma guerra, assim farei. – Flora concordou.

- Mas já está tarde. Mari precisa descansar... – Murmurou Angus.

- Ela pode ficar aqui conosco essa noite? – Vovó pediu completamente encantada com Mari.

Flora e os outros concordaram.

- Então estamos de partida.

- Só um minuto Angus. – Disse Flora, aproximando-se de Mari.

- Está tudo bem florzinha?  - Perguntou pra criança ao notar que seu semblante ficara mais triste.

- Hunrrum. Vou sentir sua falta maninha... – Disse Mari tocando o rosto de sua irmã.

- Nós voltaremos amanhã Mari. A senhora Cullen cuidará muito bem de você viu?

Mari assentiu, voltando-se para Esme.

- Precisamos ir princesa. – Jana chamou – Os outros devem estar preocupados com a nossa demora.

Angus, Denise e Flora tomaram a forma de “fada sininho”, como disse tio Emmett. Ri comigo mesma ao lembrar do ataque de ciúmes que Angus conseguiu provocar ao pousar no ombro de tia Rosalie.

- Obrigado família Cullen e durma bem maninha. – Flora se despediu antes dos quatro partirem pela janela mais alta da casa.

- Você está com sono meu anjo? – Vovó perguntou pra Mari.

A criança balançou a cabeça num “sim”, um pouco tímida.

- Venha, vou te contar uma história bem bonita antes de você dormir.

Vovó subiu as escadas com a criança no colo.

- Já passou da meia noite, está na hora de você também ir pra cama mocinha. – Disse papai fitando meu olhar.

- Há não! Não estou com sono... – Protestei.

- O sono vem quando você estiver em repouso Ness. – Falou mamãe.

- Você precisa descansar Nessie. Amanhã temos que conversar sobre algo muito importante. – Disse Jacob deixando titia de lado e voltando-se quase que por completo pra mim. Sua mão esquerda segurava a mão de minha tia e a direita deslizava em meu rosto, me fazendo estremecer com seu toque... Jacob deslizou sua mão por minhas costas e agarrou minha cintura, grudando nossos corpos, seus lábios cumprimentaram as maças do meu rosto e caminhavam lentamente rumo aos meus. Em instantes senti seu hálito quente invadir minha boca e sua respiração ofegante inundar-me completamente. Seus lábios pressionaram os meus formando um encaixe perfeito, sua boca tinha sede da minha e seu beijo era quente e forte. Seu braço “livre” que circundava minha cintura me pressionava cada vez mais forte, acompanhando a mesma intensidade de nosso beijo. Eu podia sentir o calor descomunal que seu corpo emanava e vontade desenfreada que sua língua sentia de mergulhar completamente em mim. Oh céus! Esse casamento tem que sair urgentemente... – Pensei quando senti a rigidez de Jacob e sua mão “boba” descer sorrateiramente alguns palmos abaixo da minha cintura.

- Chega! – Papai esbravejou. – Nessie, vá para o seu quarto.

Despertei da minha onda de perversão e coloquei as mãos no peito de Jacob – afastando-o suavemente - que estava pouco se importando com papai.

- Eu te amo Ness, - Disse Jacob a poucos centímetros de mim.

Ri de felicidade, completamente confiante de seu amor.

- Até amanhã Jake! – Falei dando um passo pra trás e caminhando rumo à escada que leva aos quartos. Com minha visão periférica, percebi seu olhar de saudade e desejo. Isso explica o mau humor de papai, apesar de me deixar radiante.

JACOB

- Vamos? – Chamei Alice. Ela estava pendurada no vampirão sinistro há quase meia hora. Se soubesse que ia demorar tanto, não teria deixado Nessie subir antes.

- Não podemos ficar mais um pouco? – Pediu.

- Não, também preciso dormir lembra? – Perguntei retoricamente.

- Ela fez sinal de “só mais um minuto” com o dedo indicador e depois de alguns estava pronta pra partir.

- Eu dirijo. – Disse ela com as chaves do carro de Edward nas mãos.

- Se você tem que estar com as mãos em mim, isso não é possível. Portanto, eu dirijo. – Falei pegando as chaves que ela pendurou no dedo indicador.

- Affs... – Suspirou inconformada.

Saímos da casa e os outros nos acompanharam.

- Cuidado com o meu carro cachorro. – Murmurou Edward.

- Pode deixar, sogrinho... – Ouvi um rosnado contido.

Quase todos acenaram um “Tchau”, menos Jasper e Rosalie. O que já é típico.

Abri a porta do passageiro e Alice entrou. Fechei e dei a volta rapidamente para a entrada do motorista.

- Está tudo bem? – Perguntei ao entrar.

- Sim. Enquanto você entrava fiquei só meio tonta, mas foi rápido.

Assenti fingindo ter acreditado. Quando sentei no banco suas mãos apertaram meu braço desesperadamente e isso indicava claramente que os poucos segundos que levei pra entrar no carro foram angustiantes.

- E aí? Arrependida de não ter viajado com Jasper? – Perguntei quando estávamos nos primeiros metros de estrada.

- Nunca cogitei essa idéia.

- Mas é uma ótima forma de se livrar dessas dores e ficar ao lado de alguém mais frio.

- As dores de cabeça me incomodam muito, não nego. Mas o frio não me faz tanta falta, estou aprendendo a viver com o calor.

- interessante. – Falei, sem saber o que dizer.

- Agora cuide rápido Jake. Não estou mais aguentando ficar nessas condições.

- Como assim?

- Estou falando de um banho. Trocaria esse carro por uma banheira e óleos aromatizados.

- Um banho?! – Exclamei atordoado – Como diabos você pensa que da pra tomar um banho se não consegue nem se trocar sozinha?

Alice franziu o cenho.

- Daremos um jeito. Só sei que se eu não tirar esse cheiro de terra da floresta de mim você não vai conseguir dormir hoje. – Ameaçou com um sorriso torno nos lábios.


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Notas finais do capítulo

P.S: (ATENÇÃO..kkkk) 99 pessoas favoritaram a fic! Isso é bom e angustiante ao mesmo tempo..hehhe' Será se dá pra alguem arredondar pro numero 100... rsrsrs'.
P.S²: O que acharam do CAP.?
P.S³: Alguem disposto a RECOMENDAR? rsrsrs, vou curtir muito saber o que vcs acham da história através de uma RECOMENDAÇÃO..
P.S¹²³: ADORO VCS.. S2 --> Semana q vem tem cap. NOVO!