A Melhor Fic de Jacob e Nessie escrita por Franck


Capítulo 17
Medo da Solidão




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– Nessie, não precisa dizer nada. Agora vá saciar sua sede.

Triste e desolada, fiz o que ele me ordenou. Depois de me alimentar, voltamos para casa. O silêncio foi o único som que reinou enquanto voltávamos.



– Já! Pensei que voltariam mais tarde. - Exclamou mamãe assim que nos viu.

– Pois é! - Respondi sem graça ao ver a expressão dura e vazia que meu pai mantivera durante todo o caminho.

– Filha! Acho melhor você preparar suas coisas para a viagem.- Sugeriu mamãe.

– Ok! - Concordei entrando na casa e subindo as escadas rumo ao meu quarto.

Na mala coloquei apenas o essêncial! Algumas calças jeans e blusas que embora bastante detalhadas e fashions, faziam parte do meu cotidiano. Depois de preparar minhas coisas; me joguei na cama um pouco exausta - com tudo o que aconteceu até agora. - e esperei que o tempo passasse o mais rápido possivel.


– Querida... acorde! Já são 2:15 da tarde. - Dizia meu pai, sentado na beira da cama, enquanto eu abria vagarosamente os olhos. - Seu vôo partirá em 45 minutos.

– Parece que eu cochilei não é? - Disse.

– Só umas duas horas. - Afirmou papai. 

– Duas horas?!!! - Perguntei quase gritando.

– Hunrrum! Agora levante-se, eu e sua mãe já colocamos suas malas no carro.

– Nossa! Se não fosse loucura, eu poderia jurar que você e a mamãe estão querendo se ver livres de mim. - Falei con a cabeça baixa de tanta tristeza por considerar essa hipótese.

– Filha, você sabe que não pe isso... Nós apenas queremos o melhor pra você! E nesse momento, ficar longe de toda essa confusão é o mais sensato a se fazer. - Explicou papai pondo meu cabelo, super bagunçado, atrás da orelha.

– Eu sei pai, é que a idéia de ficar longe de você, da mamãe.... do Jake! é muuuuito difícil. Eu me sinto sozinha só em pensar. - Disse exasperada.

Papai me segurou pelos ombros e tentando me acalmar abraçou-me e sussurrou baixinho em meu ouvido:

– Queirda, é só uma semana.

– Mesmo assim pai, eu tenho medo.

– Medo de que Nessie?! - Perguntou ele confuso.

Em resposta, o olhei com o olhar mais incrédulo que pude fazer. Afinal, ele conseguia ler mentes. Como é que ele não sabia o que eu tanto temia.

– Nessie, você está muito confusa! Eu não consigo compreender o que passa na sua cabecinha. - Disse ele num tom humorado.

– Hum... Eu não sabia desse su ponto fraco pai.

– Não é bem um ponto fraco, quando você se concentrou com aquele olhar fuzilante pra cima de mim, eu li cada pensamento incrédulo seu. - Agora ele riu, vê-lo rir depois da caçada me fez senti-me melhor. - Agora me diga, o que você tanto teme?

Para não ter que falar- o que seria bem mais doloroso pra mim - toquei seu rosto e lhe enviei imagens em que eu chorava, sozinha, dentro da casa do vovô Charlie.

Depois de ums trinta segundos, papai tirou minhas mãos de sua face e disse:

– Querida! Você não ficará sozinha. Charlie  pediu uma semana de folga da delegacia.

– Papai, o vovô nunca foi de conversar muito, a mamãe mesmo diz isso. E depois, eu sentirei muita falta de vocês... tanto por que eu nunca fiquei sozinha, e nem pretendia ficar NUNCA.

– Nessie, o Seth ficou muito feliz quando soube que você iria a Forks. Ele ficaria muito ofendido se soubesse que você não vai por medo de sentir-se só.

– Quando foi que vocês falaram com o Seth? - Perguntei intrigada com a noticia.

– Enquanto você dormia. Charlie ligou pra saber a que horas você chegaria ao aeoroporto de Port Angeles. Seth estava lá com Sue, então Charlie anunciou o anseio que ele tinha por sua chegada.

– Seth será um bom companheiro, ele sempre foi tão prestativo. - Falei meio pensativa em lembrar do único amigo lobo do papai.

– Hunrrum! Agora vamos, todos querem se despedir de você lá em baixo.

Com uma minuscula pontinha de ânimo, desci as escadas com papai. Saber que a solidão não tomaria conta de mim completamente foi muito bom, embora a saudade que eu já estava sentindo fosse assustadora.

Depois de abraçar meus tios e o vovô Calisle e a vovó Esme, meus pais e eu entramos no carro. Cada aceno de despedida da minha familia, foi como socos em meu estômago. No caminho o silêncio mais uma vez se fez presente, eu só conseguia pensar na minha familia e principalmente no meu melhor amigo que agora ficaria mais distante do que nunca.

Quando chegamos ao aeoroporto, mamãe e papai me abraçaram e assim sem mais forças para segurar, derramei uma cachoeira de lágrimas que borrou toda a maquiagem.

– Não fica assim Nessie. - Disse mamãe com a voz embargada e os olhos estreitos, a vontade de chorar estava consumindo-a por dentro. - Olha pra mim.

Enxugando a face com as mãos, encarei mamãe fixamente e então ela disse:


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