Olhos claros, cabelos negros, pele clara como porcelana, bochechas rosadas naturalmente, lábios vermelhos... tudo nela chamava-o. Ele sabia que era errado, talvez repugnante, mas ele não conseguia parar com aquela imersão em todos aqueles sentimentos cada vez que avistava sua doce Belinda.

Um romance platônico. Um romance unilateral. Um romance doentio. Por mais que fosse considerado quase comum nos dias atuais, ele mesmo se recusava a aceitar o que sentia.

— Oi, meu nome é Belinda. — O coração dele se acelera, ela estava realmente falando com ele? — A minha amiga ali, queria saber como é seu nome, mas estava com vergonha de perguntar. Poderia conversar um pouco com ela? — Ela apontava para outra garota, que estivera sentada com ela desde o início da tarde. Tinha olhos e cabelos dourados, e por mais que fosse tão bela quanto possível para ele nada se comparava a sua Belinda.

Só que a garota de olhos e cabelos dourados nutria uma paixão unilateral por ele. O nome dela era Carrie. E bom o irmão de Dante, aquele que iniciou nosso conto, Draco, era apaixonado por Carrie, mesmo que quem nutrisse uma paixão por Draco fosse a própria Belinda.

O amor e todos os seus problemas.