Os raios de sol ainda estavam fracos, mas eu já estava comendo, acordei com uma fome, maldita larica. Maldito Dorian também, hoje nos acordamos com meu celular tocando, era minha mãe, e como não atendi ele resolveu vir falar de perdão. Tudo bem que ele não falou muita coisa, mas ele não precisava ter dito nada.

"Isso é infantil, Caitlin, ela só quer saber como você está."

Essa frase não parava de reiterar em minha mente. Peguei outra rosquinha, foi uma ótima ideia deixar algo de comida no carro.

Sai do carro e caminhei em direção a Valerie. Ela me abraçou.

— Bom dia!

Conversamos uns minutos e Dorian avisou-me que era hora de ir.

— Foi muito bom conhecer vocês! — exclamou Val. Ela é realmente um doce, mesmo com toda essa aparência ela me lembrava minha avó. Bom, pelo menos aquela que eu achava que era minha avó.

Depois de nos despedir-mos fomos para o carro em total silêncio, os dois irritados.

— Sei que está brava, mas eu só queria ver seu sorriso.

Revirei os olhos.

— Como você é clichê, Dorian!

Não sei porquê, mas depois dessa fala eu não consegui parar de sorrir. Acho que estamos bem de novo.