Outros sete militares surgiram e, de repente, o tanque começou a se mover, seguido lentamente pelos outros dois jipes. Os soldados pareciam cansados, mas motivados; como se estivessem numa guerra.

Não demorou mais que dois minutos para outros jipes aparecerem, também acompanhados por tanques. Alex não sabia se voltava para casa ou se ficava de pé bem onde estava; tudo parecia tão esquisito.

“As pastas, garoto. Pegue as pastas.”

Ele deu atenção à voz e se agachou para pegar as pastas negligenciadas pelo militar. Ao longe os demais veículos do exército se aproximavam vagarosamente — pareciam veículos lúgubres numa marcha fúnebre. Um dos jipes freou bruscamente e um soldado saltou dele, caminhando depressa em direção a Alex.

— Ei, você — ele chamou, tirando um pequeno rádio do cinto. — Temos um civil na avenida principal. Não é um errante, repito, não é um errante, Câmbio.

— Não sou um o quê? — murmurou confuso.

— Procure abrigo, rapaz. Estamos limpando a área. Esse bairro vai ser a próxima zona de segurança e civis enxeridos só vão atrapalhar, entendeu?

O rádio do soldado emitiu um ruído branco e então uma voz entrecortada rompeu: — As... cerc... já ...odem... er... levan...das, senhor?

“Cercas, garoto. Ouviu bem? Cárcere.”