Todos estavam parados, exceto eles: a mulher e Scott. Estavam paralisados por algo além do medo, além da sua compreensão. Pareciam estátuas.

A mulher foi até Scott. Ergueu o braço para ele e, repentinamente, ele se viu de joelhos. Sentia dor.

– Você achou que poderia me trair – ela murmurou.

Ela desferiu um tapa seu rosto, sádica.

– É engraçado como vocês imaginam que isso é uma mera guerra entre o bem e o mau... E não notam que são vocês que começaram tudo isso.

– Você está...

Outro tapa. Ele mordeu o lábio para não gritar.

– Esta garota... Jenna Mason... Era uma de vocês, uma mera petiz.

Ele não sabia o que dizer.

– Mas o Império matou seus pais. Roubo. Roubavam para que ela tivesse comida... Não ofereceram-na ajuda depois disso. Abandonaram-na... Triste, não? – ela não estava triste – E então, ela pôde ver a luz no fim do túnel... Eu.

Novamente, ela limitou-se a rir.

– Ofereceu sua vida para que eu pudesse me manter aqui... Um sacrifício louvável, mas que precisa ser descartado...

Ele não entendeu. Mas então, ela simplesmente caiu no chão. Uma aura negra a envolvia perigosamente.

– Eu sinto muito que tenha que ser assim, Scott.

Instantaneamente, Donna se levantou.