Um sentimento de culpa me consumiu no segundo em que ela desaparecera de minha vista. Me odiei por uns 15 minutos antes de me mover e fazer algo útil.

Obviamente eu deveria estar lá.

Eu passei esses últimos meses tentando fazer parte daquela família, quando sou integrante de uma muito mais importante e significativa. Uma parte de mim que eu não conseguia me ver perdendo, que eu amava e não gostaria de viver sem.

Quando eu a encontrei disfarçando as lágrimas raivosas me senti um completo idiota.

– É tarde para pedir desculpas? – Me aproximei com cautela.

Eu conseguia ver um misto de alívio e surpresa se justapor a raiva em seus olhos.

– Eu sabia que você não seria estúpido o suficiente em me deixar ir.

– Isso faz um de nós. Porque eu sou do tipo de idiota que não sabe o que fazer direito desde que você apareceu.

Parvati sabia que eu sentia muito e talvez fosse por isso que me beijava.

– Você não precisa saber o que fazer. – Colocou minhas mãos em seu pescoço. – Só precisa me amar e lembrar que eu amo você.

– E nada mais importa.

Sorri antes de beijá-la, pronto para o resto de nossas vidas.