O primeiro deles com que tivemos contato foi o peixe de corpo resiliente e alongado, suas escamas possuíam uma coloração pálida num tom próximo ao laranja-rosado e dentro de si possuía um par de pulmões, diferentemente de grande parte dos peixes da Antiga Terra.

Depois foram os grandes pássaros que ascenderam aos céus quando o sol chegou na metade de seu percurso, e no mar alguns peixes curiosos começaram a vagar nas redondezas das barcas. A tripulação já se acomodou com a maresia que era oferecida pelo mar com ondas baixas e calmas, e logo foi preparando um grupo para enviar para as ilhas cobertas pelas nevoas pútridas.

Com o cair da noite a grande, porém fraca, lua apareceu no céu e, ao olharmos para o fundo daquele oceano, seja do fundo do casco envidraçado, pelas ventanas ao redor do casco, ou pelo convés no cruzeiro, as águas ganharam um brilho esverdeado, proveniente das algas sob a agua e aquelas que se desprenderam do leito marinho. Os raios solares cortaram os céus produzindo auroras polares de cor similar à que o mar ganhou, e assim foi descoberto que, assim como a nossa Antiga Mãe, o planeta tinha sua própria bioluminescência.