- Hmp. – o Uchiha dá um sorriso de canto.

- E para quando vai ser o mais novo ninja? – pergunta Kakashi com um sorriso por trás da máscara.

- Daqui a seis meses. – responde a rosada com um belo sorriso.

- Tio Naruto, de onde vêm os bebês? – pergunta inocentemente Hikari. Não satisfeita com a resposta de seus pais.

- Isso é fácil! – começa a falar o loiro ignorando totalmente o olhar mortal que o amigo lhe lançava. – Um avestruz traz os bebês num repolho! – responde totalmente convicto da resposta.

Todos o olhavam com uma enorme gota na cabeça.

“Não pode estar falando sério.” pensava Sasuke.

“Tinha que ser o Naruto.” Sakura suspirava.

“Isso só pode ser mentira.” pensavam os gêmeos não acreditando em uma palavra do loiro.

“Esse Naruto é um idiota mesmo.” Shikamaru não acreditava em tamanha idiotice.

“Naruto-kun” Hinata olhava com pena para o amado.

“Estou vendo que tenho que ter uma conversa com o Naruto sobre pássaros e abelhas.” suspirava Kakashi.

“Acho que não poderia ter resposta mais idiota.” pensa Neji.

- Ué, eles não são encontrados nos supermercados? – pergunta Chouji comendo um punhado de batatas.

“Retiro o que eu disse.” Neji olhava para o ninja como se ele fosse de outro planeta.

- Isso tudo é muito problemático. – resmunga Shikamaru.

- Qual é Shikamaru, vai dizer que não gostaria de ter um bebê com a Temari. – fala Kiba com um tom malicioso na voz.

- Cala boca! – fecha a cara.

- Os bebês vêm do fogo da juventude! – exclama Gai entrando na discussão.

Alguns não acreditavam em tamanha idiotice que ouviam, cada resposta era pior que a outra.

- Ora, se vocês realmente quiserem saber de onde vêm os bebês, eu direi a vocês. – diz Jiraya com seu típico sorriso. – Os bebês vêm... – não termina a frase pois é arremessado uns 10 quilômetros de distância pelo Uchiha que tinha uma veia saltando na testa.

- Tem gente que não tem valor à vida. – murmura o moreno irritado.

A festa passou tranqüila, sem novas tentativas de tentar explicar aos gêmeos de onde vinham os bebês, com medo da reação do Uchiha.

- Ora do bolo! – grita Naruto alegremente trazendo um enorme bolo do chocolate com morangos. – Assopre as velas e faça um pedido teme! – diz o loiro colocando o bolo sobre a mesa.

- Que tradição mais idiota. – resmunga o Uchiha.

- Sasuke-kun! – repreende a rosada.

- Vai lá papai! Apaga as velas! – incentiva a pequena.

- Tudo bem. – assopra as velas, ainda inconformado por aquela estúpida tradição.

- Agora corta o bolo teme! – fala histericamente Naruto.

Sasuke somente faz o que lhe é dito suspirando resignado.

- Para quem é que vai o primeiro pedaço? – pergunta Kakashi curioso, parecendo com o Uzumaki.

- Para os meus filhos, Hikaru e Hikari, as luzes da minha vida. – responde com um sorriso de canto.

Sakura não podia deixar de sorrir pelas palavras do Uchiha.

Sasuke entrega o pedaço de bolo aos filhos que recebem com um sorriso e abraçam o pai, deixando-o surpreso, mas logo retribui. Todos olhavam a cena sorrindo, realmente os filhos eram a vida o Uchiha.

Os gêmeos dividem o pedaço de bolo com a mãe, argumentando que ela também era a luz na vida do pai, este confirmava sem hesitar.

A festa durou várias horas, a família Uchiha chega exausta ao distrito pelo dia agitado. A rosada se joga no sofá tirando os sapatos.

- Mamãe, papai! Ainda queremos saber de onde vêm os bebês. – resmunga Hikaru inconformado por ninguém responder a pergunta.

Os pais suspiram resignados, os filhos eram muito teimosos.

- Tudo bem. – murmura rendida a Haruno se sentando no sofá chamando os filhos para se sentarem com ela. – Quando duas pessoas se amam muito elas têm filhos, assim como seu pai e eu. – começa a relatar com um pequeno sorriso. – A chave de tudo é o amor, é através dele que o papai coloca a sementinha na barriga da mamãe e ali o bebê cresce quentinho e protegido até que ele esteja pronto para nascer, que é mais ou menos dentro de nove meses. – explica calmamente, tentando convencê-los. – Vocês dois são frutos do amor entre seu pai e eu. – diz com um sorriso, sendo acompanhada pelo Uchiha.

- Mas eu amo o Hikaru, você e o papai. – a menina fica confusa.

- Sim, nós também amamos muito vocês, mas esse amor é diferente. Daqui a uns anos vocês vão entender, agora chega por hoje. Banho e cama. – diz o pai percebendo como os filhos estavam cansados.

Ele os pega no colo e sobe com eles para o quarto, dando banho neles e os ajeitando para dormir.

- Boa noite papai. – murmuram os gêmeos sonolentos.

- Boa noite meus filhos. – sussurra desligando as luzes e fechando a porta do quarto.

Sasuke volta à sala encontrando Sakura deitada no sofá o olhando de uma forma diferente.

- Se divertindo no papel de pai? – pergunta rindo levemente.

- Muito. – se aproxima da rosada com um sorriso. – Vamos dormir. – fala dando um rápido beijo nela.

- Estou muito cansada. – fala manhosamente.

O Uchiha entende a indireta e a pega no colo sem deixar de sorrir.

- Está grávida, portanto não pode fazer esforço. – sussurra antes de tomar os lábios dela num terno beijo.

Ele a leva para o quarto deitando-a na cama, para ir em direção ao banheiro sob o olhar curioso da Haruno. Ele volta e começa a despi-la e também tira suas próprias roupas. Ela não entende a atitude do moreno, e quando pergunta este não responde nada. Já totalmente nus ele a pega novamente no colo e a leva ao banheiro, colocando-a na banheira que já estava cheia de água, entrando logo em seguida para tomarem banhos juntos.

Já devidamente banhados, estavam deitados na cama se beijando ardentemente. Estavam sedentos um pelo outro, e aproveitariam a noite para matar esse desejo. Dormir era a última coisa que lhes passava na mente.

No meio da madrugada Sasuke sente alguém lhe sacudindo e chamando-o.

- Sasuke-kun, está acordado? – sacode a rosada.

- O que foi Sakura? – pergunta totalmente sonolento.

- Quero cerejas. – pede manhosamente.

- Mas não tem cerejas em casa Sakura. – tenta explicar ainda com os olhos fechados.

- Mas eu quero cerejas. – repete novamente o desejo.

- Sakura, não pode esperar até de manhã? – tenta negociar com a rosada.

- Não, quero agora Sasuke-kun. Por favor, Sasuke-kun. – pede com uma voz chorosa.

Ele suspira resignado, levanta a muito custo para ir atrás das benditas cerejas. Percorreu quase toda cidade atrás das frutinhas tão desejadas por sua futura esposa grávida, até que as encontrou.

Quando retornou ao distrito, entrou pela janela do quarto sem fazer nenhum ruído, e se aproximou da cama com um saco cheio de cerejas, mas se depara com Sakura dormindo serenamente. Suspira mais uma vez e coloca o saco com as cerejas na mesinha de cabeceira e deita ao lado dela, abraçando-a pela cintura, a rosada se aninha nos braços do Uchiha, e este lhe dá um casto beijo na testa antes de voltar a dormir.