Corações ao Mar escrita por Izabell Hiddlesworth


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Palavra do dia: resiliente.
Continuação do cap. anterior.



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Quando a alvorada chegou, Phillippe Harrison estava sentado no píer abandonado do Porto de Jade. Tinha um manto nas costas e os pés descalços a balançar entre as tábuas de madeira e o mar.

Procurou olhar para o sol fogoso que nascia o máximo que conseguiu, mesmo depois de seus olhos começarem a arder. Estava tentando ser resiliente, como Gyselle pedira que tentasse ao lhe esbofetear o rosto na tarde anterior.

– Não seja ridículo, Phill – com o rosto vermelho de cólera, a irmã derrubara a xícara de chá no impulso de agredi-lo. – Não há criatura no mundo que mereça tal desolamento da sua parte. Antes ficasse deprimido em luto ao nosso pai, não por uma paixonite de marinheiro.

Nas docas, o mercado começava a ser montado pelos comerciantes e os primeiros navios do dia aportavam aos brados de suas tripulações.

Nenhum deles era Valente.

Parte de si desejava que Nathaniel voltasse para Southampton, mas parte de si sabia que, se fosse ele, jamais retornaria também.

Os conselhos do pai vieram tardios demais para que deixasse de forçar a burguesia em Nathaniel, ou mesmo para que tivesse tempo de pedir desculpas.

– Ah, Nate... Também te amei mal – suspirou de olhos vermelhos.


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