Eles não se viam desde o dia em que Draco havia dito algo gentil sobre o trabalho dela e, em resposta, recebera um beijo. Ele tinha descoberto pelo novo interno que o checava que Astoria havia decidido mudar de área de especialização.

Não tinha certeza sobre como se sentia em relação a isso, mas sabia que seus dias se tornaram potencialmente mais deprimentes após o ocorrido. Tanto e de tal forma, que ele mal notou a proximidade do próprio aniversário.

Quando Narcisa surgiu com um estúpido traje de gala donaire, animada com o baile que conseguira organizar no salão do hospital em razão de mais um outono de sua vida de merda, Draco se perguntou se algum dia ela o conheceria ou se pelo menos conseguiria parar de ignorar a realidade com tanto afinco.

– Mãe... – Murmurou, querendo bater a cabeça contra a parede.

Narcisa sorriu.

– Não precisa agradecer querido. Você é meu filho e a sua vida é um presente. Uma festa é o mínimo que você merece e vai te ajudar a sair logo desse lugar.

Draco não havia pensado um minuto sequer em agradecer. Mas se soubesse que Greengrass havia sido convidada e compareceria, talvez reconsiderasse a ideia.