A luz da lua infiltra no quarto escuro, iluminando todo o ambiente.

Ela se reflete em meus olhos pensativos, me convida para corteja-la. E eu sigo seu pedido, deslumbrada com sua beleza.

Abro mais a janela, deixando a luz livre.

Ela ilumina meus sentimentos conflitantes e os reduz a pureza.

Meus sentidos se aguçam.

Não, não me deixe afundar. Não me deixe me tornar o que sou.

Um monstro assassino.

Me deixe uma parcela de sua pureza, deixe-me ser digna.

A respiração se torna ofegante.

Minhas costas rasgam, gerando uma combinação de dor e selvageria incontrolável.

Não há mais volta.