Tangível era a corrupção cotidiana que podíamos ver em seu rosto, especialmente em seu sorriso, sua risada. O jeito em que dizia que o amava sem vê-lo. Era a escuridão que predominava as lentes diárias em prol de um futuro mais promissor; os dedos estavam sujos de mágoas e dor que nem mesmo o próprio poderia ver. A culpa cegada e apagada à medida que aqueles dedos tocavam seu corpo de forma a marca-lo. Como poderia esquecer quando seu demônio estava ali em nos pensamentos a velar seu sono? Difícil pregar os olhos quando ainda se lembrava do gosto dele.