Aomine era arrogante, orgulhoso, sacana. Ah, sacana. E como! Seu pobre namorado, Kagami Taiga, que o diga. Qualquer motivo mínimo resultava em piadinhas. Todas tendo como alvo: Taiga.

A coisa piorou por época do festival escolar. Seirin sempre abria os portões, recepcionando outros colégios. E Daiki não perdeu a chance quando ela se apresentou: Taiga participaria das festividades de um jeito bem inusitado.

Assim que chegou ao colégio rival, Daiki olhou o mapinha pregado na parede, orientando-se. Então seguiu para a sala indicada.

“Donaire Maids”, dizia a placa.

E lá dentro estava seu namorado. Metido em um uniforme de empregada, preto com babados brancos. Porque o time de basquete tinha concordado em vender os doces produzidos pela galera do clube de culinária!

Com um sorriso de fazer inveja a qualquer tubarão, Daiki sentou-se numa das mesas decoradas como se fosse um rei tomando posse do trono. Dispensou todas as Maids (inclusive o capitão do time, um tal de Hyuuga) e só aceitou quando Taiga veio segurando uma bandeja, o rosto adoravelmente corado, apesar da expressão feroz.

“O que vai querer, Cliente?”, indagou de mau modo.

Daiki sorriu torto. Agora ia querer alguns doces, mais tarde... ah... era outra história!