Arrasto Gustavo comigo. Entre esbarrões e cotoveladas, chegamos ao centro daquela bagunça.

Você passou o megafone para uma garota de dreadlocks. Ela começa a falar sobre os policiais no campus, ignorando a presença deles, aparentemente. Você apenas acena com a cabeça, apoiando o discurso. Sua expressão indignada é linda assim mesmo ou estou a exacerbar seus gestos de tal forma que extrapolei a curva de paixonite do meu miocárdio? Suspiro.

Gustavo está calado há muito tempo, acho estranho. Olho para ele e ele aponta com a cabeça para você e a menina. Só então noto que estão de mãos dadas.