Aquela salinha atrás da parede funcionava como um elevador para fugas. No estacionamento, Morte, Crânio e Homem de Ferro colocavam Beatrice Lerroy no carro. De repente, a polícia apareceu.

— Homem de Ferro, Crânio, cuidem deles.

Os dois assassinos assentiram como cães obedientes e foram atrás da polícia.

— Diga-me, James, vale a pena a vida do crime? Renegar à família e troca-la por macacos de imitação?

— Não diga assim. Você não compreende.

— Não compreendo o quê? Você nos trocou por Russel. Sua imersão no mundo do crime lhe custou a família e todos os que o amavam. Inclusive Camille.

James parecia querer escapar da conversa.

— Sabe como nos sentimos quando a polícia encontrou a cabeça de Russel? Mamãe e papai ficaram arrasados. Temiam que você tivesse falecido. Mas eu, eu sabia que fora você quem matara Russel. Apenas para assumir o cargo dele. Não é mesmo, Morte?

— Beatrice...

— O que foi, James?

— Cale a boca por um momento.

Ela ficou ofendida. Morte pulou dentro do carro e acelerou, no exato momento em que Charles Kenton surgiu, com Dragão algemado nos ombros.

— Pegamos o Cobrador — contou o delegado.

— Ótimo. Dão conta desses dois? Preciso ir atrás de Morte.

— Claro que sim, Charles.