Luamar escrita por Gabriela Cavalcante


Capítulo 14
3,6% Iluminada


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, gente! Palavra de hoje: aparatosa! Achei que encaixou bem no contexto, mesmo não ficando muito natural. Mas ok, né?
"A saudade bateu, foi que nem maré
Quando vem, de repente,
De tarde, invade e transborda
Esse bem-me-quer
A saudade é que nem maré."
(Que nem maré - Jorge Vercillo)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649819/chapter/14

Estava o mar, ainda sozinho, a suspirar de saudade. E, de repente, por entre o barulho dos animais noturnos que o habitavam, ele ouviu. Ouviu a voz dela sendo propagada lá do espaço. Era singelo, era tênue, era apenas uma construção frasal simples, ingênua, sem ambiguidades.

– Também te amo.

E então o mar se encheu de esperança. Podiam pensar tudo da lua. Que ela era sozinha, sem luz própria, aparatosa, apenas um satélite dependente do Sol e da Terra. Mas, para ele, quando viu que um risco crescente em forma de sorriso começava a surgir na madrugada, ela era tudo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!