Luamar escrita por Gabriela Cavalcante
Notas iniciais do capítulo
Bom dia, gente! Palavra de hoje: aparatosa! Achei que encaixou bem no contexto, mesmo não ficando muito natural. Mas ok, né?
"A saudade bateu, foi que nem maré
Quando vem, de repente,
De tarde, invade e transborda
Esse bem-me-quer
A saudade é que nem maré."
(Que nem maré - Jorge Vercillo)
Estava o mar, ainda sozinho, a suspirar de saudade. E, de repente, por entre o barulho dos animais noturnos que o habitavam, ele ouviu. Ouviu a voz dela sendo propagada lá do espaço. Era singelo, era tênue, era apenas uma construção frasal simples, ingênua, sem ambiguidades.
– Também te amo.
E então o mar se encheu de esperança. Podiam pensar tudo da lua. Que ela era sozinha, sem luz própria, aparatosa, apenas um satélite dependente do Sol e da Terra. Mas, para ele, quando viu que um risco crescente em forma de sorriso começava a surgir na madrugada, ela era tudo.
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