As Crônicas de Jonathan Andrews: O Exilado escrita por Anne Marso


Capítulo 24
Petiz


Notas iniciais do capítulo

Momentos finais, meu coração está apertado, mas há coisas que eu preciso escrever. Eu tenho certeza que vou chorar no capítulo de amanhã, mas enfim... É preciso.

Preparados?



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Hesitei por alguns segundos em afastar aquela folha do caminho. Respirei fundo e tomei coragem. A areia contrastava com o azul do céu que se mesclava ao do mar. Aquela imensidão não me era desconhecida; desde petiz eu via os comerciantes chegarem à Londres pelo Mar do Norte, mas a visão daquele lugar me deixou hipnotizado.

Dei passos lentos, boquiaberto. Meu amiguinho ruidou como se perguntasse: O que é aquilo?

Havia ossos desidratados e tecidos rotos espalhados pela areia. Aquilo indicava que alguém já estivera ali antes, mas não havia tido a mesma sorte que eu. Aquilo apertou meu coração. Mas não era apenas isso.

Ali, junto à água, coberto por uma camada de musgo e areia, havia algo que podia destinar toda a minha vida dali à frente. Um bote de madeira.

Pisquei os olhos repetidamente, maravilhado. Andei depressa até lá e o contemplei por alguns segundos. Por fim, o virei com cuidado.

Está vendo isso, amiguinho? Está vendo? Deus é bom! Eu poderei enfim ir para casa! Exclamei animado.

Ele ficou em silêncio, não se mexeu em meu ombro. Naquele momento eu pude entender o que aquilo significava. Aos poucos meu sorriso se fechou e meu coração acelerou.


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Notas finais do capítulo

Só mais três capítulos, e agora? O que esperam para o final? Eu espero muitas lágrimas... Mas como eu disse, é necessário. Vejo vocês amanhã!



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