Acordou gritando. Sabia pelo suor em seu corpo e pelo olhar condescendente de Ginny. Cada vez que fechava os olhos via Bellatrix, seu antebraço queimava como se tivesse sido marcado há alguns instantes. Quando não era isso, eram imagens tão grotescas de Harry, os Weasley ou seus pais que a faziam preferir ter sonhado com a cruciatus.

Sabendo que não dormiria mais, Hermione limpou as lágrimas e desceu as escadas, encontrando George. Ficaram em silêncio, até que ela não aguentou mais.

Disse, mais para si que para George, que verificaria a casa dos pais, visitaria Teddy e viajaria para Austrália assim que tudo fosse resolvido. A respiração de George pareceu mais pesada quando percebeu a que ela se referia.

Ainda aguardavam o corpo de Fred. Hermione poderia jurar que os jantares pareciam mais lúgubres cada vez que Arthur dizia ainda não, querida. Talvez ninguém estivesse pronto para seguir em frente até que tivessem uma conclusão com o funeral.

Decidindo fazer alguma coisa sobre isso, no café da manhã avisou a Harry aonde iria. Conseguiu com Kingsley o endereço que precisava e, chegando lá, encontrou Draco Malfoy.

“Se eu ajudar, vocês entregarão o corpo de Fred, Remus e Tonks logo?”